Eu entro no banheiro que fica dentro do meu próprio quarto, onde cada detalhe reflete uma parte de mim. Paulo olha ao redor, com um sorriso suave nos lábios, observando os enfeites de fadas cor-de-rosa e arco-íris que adornam as paredes. O ambiente, com sua vibração doce e inocente, contrasta com o calor que começa a preencher o ar entre nós.
Sendo a primeira a entrar, vou direto para o chuveiro que fica escondido atrás de uma cortina de plástico transparente. Porém, antes de atravessá-la por completo, viro meu rosto para trás, lançando um olhar carregado de segundas intenções. Com um movimento sutil dos meus dedos, faço sinal para Paulo se aproximar.
Ele vê, e sem dizer uma palavra, entende. Seus passos são lentos e deliberados enquanto ele entra comigo debaixo do chuveiro. O vapor ainda não enche o ambiente, mas o calor que surge entre nós já faz o ar parecer mais denso. Ele se aproxima de mim devagar, cada movimento um convite silencioso para o que viria a seguir. Meu olhar está fixo em sua boca, hipnotizado, enquanto espero, preso naquele momento de expectativa.
Seus dedos traçam um caminho pela minha cintura, seus toques leves, mas com uma possessividade crescente. Quando nossos corpos se chocam novamente, sinto o calor dele se espalhar pelo meu corpo, e um arrepio percorre minha pele.
— Lucas... — sua voz baixa e rouca preenche o espaço entre nós.
— O que? — pergunto, com a voz abafada, quase trêmula, meus braços recuando para trás, rendida ao toque dele.
— Vá só mais um pouco para trás… — ele murmura, o tom carregado de intenção.
— Por que? — minha pergunta sai quase como um suspiro, o coração disparado, enquanto sinto o calor aumentar dentro de mim.
— Porque eu quero ligar o chuveiro... — ele responde, com um sorriso discreto.
Minhas sobrancelhas se erguem em surpresa, um sorriso bobo escapando dos meus lábios. Sem perder o contato visual, ele move seus braços, que ainda me envolvem, até o ponto onde liga o chuveiro. A água quente cai sobre nós.
Debaixo daquela água fria que cai sobre nós, nossos corpos se encontram em toques molhados, tão íntimos quanto inevitáveis. A água escorre por nossas peles, aumentando a intensidade de cada contato. Paulo desliza seus dedos pelo meu rosto, lentamente, e eu permito que um leve sorriso escape dos meus lábios. O toque dele é suave, mas carregado de uma promessa silenciosa. Suas mãos então se perdem em meus cabelos lisos, sentindo a textura úmida deles enquanto ele solta um leve suspiro, quase como se estivesse saboreando cada segundo daquele momento.
Com um movimento delicado, seus dedos começam a descer novamente pelo meu corpo. Primeiro, ele traça um caminho pelo meu pescoço, seu toque me arrepiando por completo. Quando suas mãos alcançam meus mamilos, meu corpo reage instantaneamente, e meus olhos se fecham, entregues ao prazer do momento. Um gemido suave escapa de mim, mal controlado, como se apenas o toque dele fosse suficiente para acender cada parte do meu corpo.
Paulo abaixa a cabeça, e, com a mesma suavidade, beija minha testa, um gesto de cuidado que contrasta com a tensão crescente entre nós.
— Fique tranquila… — ele murmura, a voz baixa e reconfortante, mas carregada de um desejo palpável.
Aquelas palavras ressoam dentro de mim, como se acalmassem o caos que havia tomado conta do meu corpo. Um sorriso largo se forma em meus lábios, aquecendo meu coração e me fazendo relaxar por um momento. Mas ele não para por aí. Suas mãos continuam a descer lentamente, explorando cada centímetro da minha pele. Agora, seus dedos chegam à minha barriga, traçando movimentos circulares, delicados, mas que me fazem sentir como se meu corpo estivesse à beira de um precipício.
Cada toque me envolve mais e mais, me puxando de volta ao desejo que se manifesta em meu interior. O membro de Paulo, firme e imponente, começa a roçar contra minhas coxas, que estão moles de excitação. A fricção entre nós é deliciosa, e meu desejo por ele só cresce, como uma chama que se recusa a apagar.
Os dedos de Paulo deslizam mais abaixo, encontrando meu pênis, já rosado e sensível ao toque. Ao sentir sua mão firme envolver meu membro, não consigo segurar o gemido suave que escapa dos meus lábios. Dou um passo para trás, mas imediatamente sinto a outra mão de Paulo me segurar, firme, penetrando o espaço entre minhas nádegas, me puxando para ele. Minha respiração falha, e minhas mãos, quase instintivamente, sobem até os peitorais dele. Meus olhos encontram os dele, e no silêncio cúmplice daquele momento, uma troca de desejos não ditos se estabelece.
— Acho que preciso te limpar todinha… — diz ele, sua voz carregada de uma malícia que me faz tremer.
Sem hesitar, suas mãos entram em ação. Uma delas começa a me masturbar com movimentos calculados, enquanto a outra explora meu corpo, fazendo círculos em torno do meu ânus. Cada toque faz meu corpo ceder mais, como se o controle escapasse por completo das minhas mãos. A intenção de “limpar” que ele afirma com um sorriso é apenas um disfarce. Sabemos o que realmente está acontecendo, e, sinceramente, não tenho a menor vontade de pará-lo. Meu corpo, já entregue, responde a cada estímulo.
Meu membro, inicialmente flácido, começa a endurecer em sua mão, pulsando de excitação. A sensação de seus dedos no meu ânus, agora relaxado e vulnerável, me deixa sem fôlego. O prazer corre por minhas veias como um vício ao qual já não consigo escapar. O calor aumenta, e a cada toque, sinto minha vontade de ser invadida crescendo. A promessa silenciosa de Paulo é clara: ele não vai parar.
Seus movimentos começam lentos, quase exploratórios, como se ele estivesse saboreando cada momento, mas logo a intensidade aumenta. Os toques se tornam mais rápidos, mais exigentes, arrancando gemidos involuntários da minha boca. Sinto meus pés deixarem o chão, mal conseguindo me equilibrar nas pontas dos dedos, enquanto meu corpo se arqueia em resposta ao prazer crescente. Meu pênis pulsa em sua mão, e a sensação de seus dedos pressionando meu ânus faz com que minha mente fique completamente embriagada de desejo.
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Atualizado até capítulo 32
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