— Tem algo para beber?
Solto um suspiro ao ouvir a pergunta de Paulo, e nossos olhares se cruzam. Um sorriso de lado se forma nos meus lábios, um gesto que talvez seja de agradecimento por impedir que a situação entre nós se intensifique. Balanço a cabeça em confirmação.
— Sim, comprei alguns refrigerantes há alguns dias — respondo, levantando-me e me dirigindo para a cozinha. — E também tem água, única bebida cem por cento disponível. Ha ha ha.
Enquanto me movo, sinto o olhar de Paulo fixo em mim. Seu sorriso de lado e o foco em meu bumbum são quase palpáveis.
— Me vê um copo de refrigerante, então — disse Paulo, cruzando as pernas.
Uma sensação estranha e intensa arde em meu corpo, algo que me faz sentir como se estivesse em chamas, agitando-me a cada momento. Meu cérebro parece não responder, e talvez seja por isso que estou permitindo que meu melhor amigo me veja assim. Um sentimento incontrolável domina cada gota do meu ser.
Ao abrir a geladeira, consciente do olhar fixo de Paulo sobre mim, me agacho para pegar o refrigerante, empinando levemente o bumbum na direção dele. Meu coração pulsa com uma intensidade que parece quase frenética, mas nada se compara às tremedeiras das minhas mãos.
Alguns segundos depois, volto ao lado de Paulo, sento-me perto dele e entrego-lhe a latinha de refrigerante. Cruzo minhas pernas e o observo, enquanto ele toma cada gole do refrigerante com uma calma deliberada, seus olhos fixos em mim.
— Então, que tal assistirmos algo enquanto esperamos a hora de sairmos? — pergunto, passando lentamente a língua pelos meus lábios.
— Claro! Escolha algo aí!
— Certo! Vou colocar um filme de comédia, pode ser? — ofereço, com um sorriso sutil.
— Bom, você que sabe.
Viro-me para o lado oposto, pego o controle remoto em cima do criado-mudo e ligo a televisão à nossa frente. Após alguns momentos de busca, encontro um filme de comédia em um canal aleatório
— Olha, acho que esse filme você irá gostar…
Alguns minutos se passam, entre sorrisos e piadas, e eu noto que Paulo se aproximou de mim sem que eu percebesse. A coxa dele roça contra a minha, e percebo que um dos seus braços está agora repousado sobre a minha cabeceira.
— Lucas, qual o motivo de você estar usando essas roupas? — pergunta Paulo, com um olhar curioso.
Arqueio as sobrancelhas, um leve sorriso de surpresa se formando nos meus lábios. Respondo:
— Eu sempre me visto assim quando estou em casa.
— Até quando tem visita?
— Não, eu não me visto assim quando há mais alguém em casa — respondo.
— Como assim? Então, por que está mostrando isso só para mim? — Paulo pergunta, arqueando uma das sobrancelhas.
— Ah, é porque você é diferente dos demais. Nossa amizade é muito especial, começou desde os primeiros anos do fundamental — explico, com um sorriso.
— Isso é muito confuso. Você sabe que esse estilo de roupa está mexendo um pouco comigo — responde Paulo. — Quer dizer, seu corpo já mexia comigo há um bom tempo.
Ao ouvir as palavras de Paulo, um sorriso largo se forma no meu rosto, e minhas maçãs do rosto se tornam avermelhadas. Coloco uma das mãos sobre o centro dos meus peitos, enquanto estico minhas pernas.
— Recentemente me tornei maior de idade, e durante minha infância e adolescência, o que fiz foi estudar e trabalhar, sabe? Agora que sou dona da minha própria vida, sinto que talvez não seja apenas isso que eu queira fazer. Quero experimentar coisas novas — explico. — E talvez eu tenha pensado em explorar essas novas experiências com você, porque é com você que eu me sinto realmente à vontade.
Enquanto termino de falar, toco delicadamente a coxa de Paulo, fixando meu olhar nos olhos dele. Minha língua desliza novamente pelos lábios, e um sorrisinho de lado se forma enquanto solto um suspiro.
— Eu realmente não sei o que dizer, isso parece ter saído bem do fundo do seu coração.
— Sim! Ha ha! Eu tenho dificuldades para me expressar com outras pessoas, mas com você é diferente.
— Eu também quero experimentar coisas novas. Sinto que só posso fazer isso ao seu lado. Por isso, reservei uma mesa no restaurante italiano onde nós vamos...
Arqueio uma sobrancelha ao ouvir isso, então pergunto:
— Como assim? Você disse que conseguiu a reserva na semana passada. Como poderia ter certeza de que eu aceitaria ir com você?
— Na verdade, foi hoje de manhã. Quando você chegou à escola, eu estava conversando com o gerente do restaurante por telefone. Não sabia se teríamos a chance de nos ver por muito tempo, então decidi tentar a sorte e te convidar para celebrar nossos últimos momentos como bons amigos. E, em algum momento, pensei em aproveitar a oportunidade para me aproximar de você de uma forma diferente.
— Nossa... Isso soou como algo que sairia de um cara meio carente.
— Desculpa... mas eu realmente estou intrigado por você.
Enquanto ele fala, viro o olhar para a televisão, percebendo que o filme já tinha acabado. Volto-me para ele.
— O filme já terminou! — comento.
— O quê? Mudou de assunto tão rápido?
— O filme tem só uma hora. Ainda dá tempo de assistir a alguns episódios de anime. Aí, quando for 19h30, começamos a nos arrumar, pode ser?
— Pode ser... — concorda Paulo, com a voz baixa e arrastada.
Alguns minutos se passam e escolho um anime de romance para assistirmos. No entanto, logo percebo que se trata de um romance gay. No meio do primeiro episódio, os dois protagonistas começam a se beijar, tirando as roupas. Os gemidos suaves que soltam enquanto se tocam provocam reações tanto em mim quanto em Paulo.
Sinto meus mamilos endurecerem, e minhas mãos, quase incontroláveis, começam a explorar meu corpo, deslizando por cada centímetro... até chegarem ao meu próprio pênis.
Enquanto os sons dos beijos na televisão se tornavam cada vez mais intensos, meu olhar instintivamente se desvia para Paulo. Evito seus olhos e, em vez disso, meus olhos pousam em sua virilha. Foi aí que notei algo... fascinante. O pênis de Paulo estava completamente ereto, mas era diferente do meu. Aquele volume imenso ultrapassa a altura da cintura, e com certeza passava o umbigo com facilidade.
Minha respiração se tornou pesada, o coração disparado como se estivesse prestes a explodir. Meus lábios entreabertos, e sem pensar nas consequências, minha mão agarrou com firmeza o meio daquela coisa impressionante, tão grossa que meus dedos nem sequer conseguiam envolvê-la completamente.
— Paulo... — murmurei, com a voz tremendo de desejo.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
Huesito.( ꈍᴗꈍ)
Ai, que agonia! Atualiza logo, por favor!
2024-09-09
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