Então, sua boca se aproxima perigosamente do meu ouvido, e o simples roçar de seus lábios ali faz meu corpo inteiro estremecer. O leve sopro que ele solta me faz gemer, um som involuntário que escapa dos meus lábios, enquanto cada parte de mim responde ao desejo crescente. Sua voz, baixa e cheia de promessas, sussurra:
— Eu quero estar dentro de você...
O arrepio causado por essas palavras percorre minha espinha, fazendo meu corpo tremer levemente. Ele sela a promessa com um beijo suave na minha bochecha, um contraste provocante com o calor que emanava de suas intenções. Logo depois, ele finaliza o carinho no meu pescoço, seu toque desaparecendo aos poucos, enquanto seu olhar desce lentamente pelo meu corpo, parando no meu pênis, que lateja de expectativa.
Sua mão começa a descer, e a lentidão de seus movimentos só faz a antecipação aumentar. Ele leva seus dedos em direção ao meu ânus, onde começa a massagear com uma calma provocante. Os dedos dele, grossos e firmes, circulam meu ânus em movimentos deliberadamente lentos, como se quisesse saborear cada segundo daquela tensão que está construindo dentro de mim.
O estímulo é tão intenso que meu corpo reage de forma inesperada, e acabo soltando alguns puns, o que me faz corar de vergonha instantaneamente. Viro o rosto para olhar Paulo, esperando que ele se sinta incomodado ou mesmo constrangido. No entanto, seus olhos continuam fixos no meu penis, serenos, e ele sorri de leve, sem nenhum sinal de desconforto ou repulsa. Isso só faz o calor dentro de mim aumentar, como se aquela aceitação silenciosa fosse mais um combustível para o desejo que já está queimando entre nós.
— Fique tranquila! Você está se abrindo, seu corpo está se abrindo para mim. Isso é completamente normal! — disse Paulo, sua voz baixa e suave, quase como um sussurro que parecia acariciar meus ouvidos.
Minhas sobrancelhas se arqueiam em uma mistura de surpresa e curiosidade ao ouvir suas palavras. Havia algo reconfortante na maneira como ele falava, mas ao mesmo tempo, uma onda de excitação percorria meu corpo.
— Sério? Okay… — respondi, ainda incerta, mas permitindo que a sensação me dominasse.
Assim que termino de falar, sinto a ponta do dedo de Paulo deslizar suavemente dentro de mim. Meu corpo reage instantaneamente, um pequeno gemido escapa dos meus lábios, algo entre o prazer e a dor, que me pega desprevenida. Meus olhos se encontram com os dele, e ele se vira, analisando minha expressão com cuidado.
— Doeu? — perguntou ele, levantando uma sobrancelha, como se estivesse testando meus limites.
— Um pouco — confesso, minha voz baixa e hesitante, mas o desejo pulsava dentro de mim, crescendo a cada segundo.
Paulo observa meu rosto por um momento antes de continuar.
— Você tem algum lubrificante?
Não era uma pergunta invasiva, mas uma necessidade que ele expressava com um toque de preocupação misturado ao seu tom firme. Eu apenas balanço a cabeça em confirmação, minha respiração se intensificando. Aponto com o olhar para uma gaveta no armário próximo à porta por onde entramos. Paulo, com uma calma quase hipnotizante, se levanta e caminha até lá, o som de seus passos ecoando suavemente pelo quarto.
Meus olhos seguem cada movimento dele, a expectativa crescendo em mim, como se cada gesto fosse parte de uma dança lenta e deliberada, aumentando ainda mais a tensão entre nós.
Paulo pega o frasco de lubrificante com um sorriso malicioso nos lábios e volta para a cama com uma calma quase provocadora. Ele se aproxima de mim, o calor do seu corpo irradiando contra minha pele, e, com uma delicadeza surpreendente, suas mãos encontram minha bunda. Seus dedos se movem devagar, como se estivesse explorando cada centímetro com cuidado e paciência, até que, finalmente, ele a abre com gentileza, expondo-me de uma forma que faz meu corpo inteiro vibrar de expectativa.
Sem aviso, ele inclina o rosto e leva sua língua até meu ânus, o que me surpreende de imediato. O contato inesperado do calor e umidade da língua de Paulo me faz arquear as costas e soltar um gemido baixo. A princípio, seus movimentos são suaves, exploratórios, mas logo ele começa a mover a língua de um lado para o outro, massageando meu interior com uma habilidade que me faz perder o fôlego.
Conforme ele continua, sinto meu corpo cedendo ao prazer, e meu ânus, que estava tenso de início, se abre lentamente para recebê-lo. A língua de Paulo mergulha profundamente dentro de mim, deslizando com uma precisão deliciosa que me faz ver estrelas. Meu corpo responde involuntariamente, e um pequeno pulo de prazer escapa de mim enquanto solto um gemido alto, minha voz ecoando pelo quarto.
A sensação daquela língua quente e molhada se movendo dentro de mim é avassaladora. Minhas pernas tremem, e minha respiração fica pesada, irregular, como se cada célula do meu corpo estivesse em chamas. Meus gemidos começam a sair descontroladamente, um atrás do outro, enquanto o calor se acumula dentro de mim, consumindo-me por completo. Sinto meu rosto inteiro ficar vermelho, tanto pela vergonha quanto pelo intenso prazer que Paulo está me proporcionando.
— Paulo… me diga por que sua língua é tão boa?
Minha cintura começou a se mover sozinha, num ritmo incontrolável, em resposta à intensidade da língua de Paulo. Cada toque dele era como uma corrente elétrica que atravessava meu corpo, acendendo o fogo do desejo em mim. Meus gemidos ficaram mais altos, e o calor que crescia dentro de mim se tornou insuportável. Sentia meu pré-gozo escapando, deslizando, enquanto a pressão aumentava.
Paulo, notando as reações do meu corpo, entrelaçou seus braços firmemente em volta das minhas pernas, prendendo-me com uma força deliciosa que me deixava sem saída. Não havia para onde fugir, e essa sensação de estar imobilizado só fazia o tesão se intensificar, cada vez mais. Meu corpo se rendia completamente ao controle dele, enquanto a excitação aumentava em ondas, quase me dominando.
Então, num gesto súbito, Paulo soltou as minhas pernas e retirou sua língua do meu ânus. A falta de contato me fez estremecer, deixando um vazio que implorava por ser preenchido. Ele não demorou a agir, pegando um frasco de lubrificante, e ao vê-lo espalhar o líquido espesso e brilhante por todos os dedos, um frio percorreu minha espinha. O brilho do lubrificante sobre seus dedos fazia minha mente disparar, uma mistura de antecipação e receio.
Confesso que um leve susto me percorreu ao observar aquela cena, mas, ao mesmo tempo, o desejo de sentir mais crescia a cada segundo. Paulo estava prestes a me levar ainda mais fundo naquela onda de prazer, e eu estava pronto para seguir cada passo.
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Atualizado até capítulo 32
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