~ PARK ON ~
Sim eu deixei que ela fosse atrás dele, mas não por muito tempo. Assim que cheguei em casa, ordenei que dois seguranças fossem até a casa dele. O que era previsível, afinal de contas, qual lugar seria perfeito para ambos? Me servi de whisky com gelo e limão, liguei o amplificador ao som de ~lie e me recostei no sofá. Não demorou muito para que ela chegasse.
- A senhorita estima muito sua liberdade não? - falei olhando bem eu seus olhos mantendo a postura em que estava.
- Por que eu almejaria algo que já me foi tirado há muito tempo? - ela adorava me instigar.
- Não me provoque. - mal pude terminar e ela já estava subindo as escadas em direção ao quarto.
Eu ainda vou domar você - sussurrei para que ela não pudesse me ouvir.
Deixei passar meia hora para subir. E assim que entrei no quarto, ela não estava então supôs que estivesse no banho, mas não havia barulho de água. Abri a porta do banheiro e a encontrei apenas de lingerie, olhando seu reflexo no espelho. Percebi que Suh havia se assustado com minha presença e em passos lentos fui até seu encontro, tirando do bolso a caixinha vermelha que havia guardado. A repousei na bancada de mármore, assim que fiquei bem próximo dela fui deslizando minhas mãos sobre seus braços, até chegar aos seus cabelos para ter acesso ao seu ouvido.
- Eu nunca falho com uma promessa sabia? – sussurrei, no entanto ela permaneceu imóvel e calada. Prossegui - Abra o seu presente! - ordenei e ela o fez, mesmo que com uma relutância interna.
- O que significa isso Park? - seus olhos estavam arregalados de surpresa e raiva.
- Encomendei de um joalheiro renomado. Gostou? É para a senhorita usar e toda vez que olhar para ele, lembrar de que tem um dono. E o nome dele é Park. - meu tom era firme e frio.
- Você está louco! Eu não vou me sujeitar á isso. - ela tentou se mover, mas eu a mantive bem tensionada na beirada da pia.
- Ah, vai! Sabe por quê? Porque você é minha, única e exclusivamente minha. Entendeu agora? - percebendo que eu estava irredutível, uma lágrima escorreu por sua face.
- Não me obrigue a isso. – no fundo eu gostava de ver que ela se rendia á mim mesmo que inconscientemente.
- Eu não a obriguei a nada, foi justamente ao contrário. Suas atitudes fizeram com que eu chegasse a este ponto. E você usará 24 horas por dia todos os dias até que eu julgue necessário tirar. Entendeu? - sussurrei novamente
Ela ainda tentava falar alguma coisa, mas eu a interrompi colocando o cordão em seu pescoço.
- Você está linda. - beijei seus lábios e sai.
~ PARK OFF ~
~ SUH ON ~
Eu não sabia o que me esperava em casa, mas estava certa que não seria nada bom. Assim que entrei, o vi sentado no sofá com a cabeça baixa e um copo de whisky na mão. Logo começamos uma breve discussão, que eu não quis prolongar então tratei de ir tomar um banho.
Enquanto eu estava dispersa com certos pensamentos, só conseguia observar meu semblante no espelho e nessa hora ele entra no banheiro, não me restando outra opção a não ser ficar do jeito que estava. Fiquei na esperança de que ele fosse apenas pegar algo e sair, mas foi justamente ao contrário.
Ele se aproximou demais, fazendo com que eu ficasse prensada entre a pia e seu corpo, começando uma tortura leve e sensual, com seus toques e sussurros. Em cima da bancada do banheiro, Park colocou uma caixinha vermelha e logo depois ordenou que eu a abrisse. Era um cordão feito de uma corrente delicada e no centro havia letras que formavam o seu nome, antes da primeira e depois da última letra tinham duas pedras preciosas na cor de seu cabelo. Eu mal podia acreditar no que estava vendo, ele realmente estava disposto a me fazer usar aquele cordão descabido.
Mesmo quando eu implorava para que não o fizesse, ele colocou a joia em meu pescoço. Eu não conseguia mais ter o domínio de minha liberdade. Senti minhas pernas bambearem e meu corpo não aguentou o peso que eu carregava naquele momento, então fui escorregando pela parede até cair sentada no chão e me exaurir de tanto chorar.
Ele deixou claro, que aquele cordão serviria para me lembrar que era dele. O meu cabelo não ajudaria a encobrir seu nome, mas apesar de ser delicado me sentia constrangida em ter que andar com ele, seja em sua frente ou em qualquer outro lugar sociável. Comecei a cogitar a hipótese de confrontá-lo, mas não sei se seria sensato, não naquele momento em que eu já tinha feito o que fiz.
Decidi não sair do quarto, quando ele retornou eu já estava sentada na janela apenas de pijama, procurando em pensamentos uma maneira de sair o mais rápido possível deste casamento.
- Você não pode se isolar do mundo só por estar usando um cordão que mais parece uma prova de amor, do que qualquer outra coisa. - sua voz era de sarcasmo.
- Pois eu prefiro ficar aqui a ter que passar pelo ridículo diante das pessoas - retribui em mesmo tom.
- Vai deixar que isso afete seus encontros com ele? - seu corpo já estava perto demais e eu tentava o afastar de mim.
- Me deixa em paz, Park! - Após dizer isso desci as escadas e me sentei no primeiro degrau. Logo ele estava ao meu lado e eu não pude me conter. - Como você pode ser tão idiota a ponto de estragar tudo a sua volta e de destruir em segundos o que constrói? - a indignação era nítida em minha voz.
- Vou considerar que esteja apenas passando por um estresse emocional e lhe perdoar pelo que acabou de dizer.
- Você realmente não existe. Eu não preciso do seu perdão para viver em paz comigo mesma! Eu só acho que o senhor é patético, quando se trata de organizar sua vida emocional.
- Eu sei conduzir muito bem meus negócios e assim eu faço em todos os aspectos da minha vida.
- Suponho que se for desse jeito, seus negócios estejam todos perdidos a esta altura. - enfatizei o que disse em um tom de exaltação.
Ele começou a gargalhar e levantou indo até a cozinha, enquanto eu o observava.
- Acho que a senhorita precisa de um desse para acalmar os ânimos. - pegou o copo com whisky e me ofereceu, mas neguei com a cabeça.
Apressadamente levantei e o convenci de que não precisaria mais que uma noite de sono. E de fato, só isso me amorteceria do dia que passei.
- Concordo que seja melhor você se recolher e pensar em todas as tolices que fez hoje e o quão bondoso fui ao lhe deixar dos menores o castigo, em usar esta joia.
Se meu olhar matasse, com certeza esta hora Park não contaria mais nenhuma história. Ele com certeza sentiu a vibração do meu olhar, no entanto permaneceu estagnado. Subi para tentar descansar, afinal de contas, toda essa situação já tinha se estendido por um tempo maior do que o necessário.
~ SUH OFF ~
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Maria DJ
que horror,colocar uma coleira na mulher com seu nome, não consigo ver romance nisso só me dá repulsa
2022-08-24
3
Maria Do Carmo
muito ,muito bom
2022-05-17
0
Daniele Dosreis
mais mais!!!!
2022-04-28
2