~ SUH ON ~
Na semana seguinte ao ocorrido, eu ainda não conseguia disfarçar a raiva por tudo o que meu pai tinha dito, mas o alivio de saber que tudo iria ficar bem quando Jin e eu pudéssemos ficar juntos, era notório.No entanto, eu ainda tinha a mesma sensação de estar sendo vigiada, e talvez eu esteja certa, pois hoje ele apareceu novamente do nada.
Mas Jin sempre estava ao meu lado, me ajudando nessa barra que estava sendo minha vida e apesar de já termos nos beijado decidimos manter as aparências para as pessoas.Continuamos com a formalidade de uma amizade, sem carinhos, olhares e beijos. Apenas amigos, para que ninguém desconfie do que aconteceria caso meu pai fosse contra nosso relacionamento.
Todas as vezes que chegava em casa, meu pai fazia um interrogatório para saber o que eu estava fazendo ou com quem eu estava para estar chegando atrasada. Mas eu tratava de ser o mais evasiva possível e até mentir, afinal de contas, o que ele queria com aquilo?E certas vezes chegou a me proibir de sair a noite.O que era muito estranho, já que ele nunca se importou com o que eu fiz ou deixava de fazer.
Naquela noite em meu quarto, deitei na cama e olhando para o teto fiquei pensando na conversa que tive com o senhor Park.O que ele queria me cercando?Eu não encontrava um motivo plausível para ele estar me rodeando, não creio que um homem como ele estivesse afim de mim.Talvez ele fosse apenas um espião a mando de meu pai para conseguir saber o que ando fazendo, só pode ser isso!
Já estava quase adormecendo, quando meu pai bateu na porta;o que fez meu coração acelerar e dar um pulo da cama, já que ele não era de fazer isso.
- Suany! tem visita para você\, aqui embaixo.- como eu não estava disposta a ir logo gritei:
- Quem é?- Não podia imaginar alguém que viesse me visitar uma hora daquelas.
- Desça e venha ver quem é.- seu tom de sempre me fez revirar os olhos.
Naquele momento senti muita raiva, como eu já estava de pijama fui até o armário escolher algo decente, foi quando encontrei um moletom e uma saia de pregas, vesti e desci as escadas para saber quem seria essa tal visita.Assim que levanto o olhar, vejo aquele homem de cabelos acinzentados sentado no sofá. Era ele! O senhor Park, mas que diabos ele estava fazendo aqui?Ele já estava me enlouquecendo, passei o dia pensando nele! O que eu não aceitava de bom grado.
- Boa noite\, senhor Park\, há que devo sua ilustre visita?- falei ironizando para ver se ele deixava de se prestar ao ridículo.
Enquanto esperava sua resposta, observei que ele estava vestindo uma calça jeans rasgada e uma blusa branca, totalmente diferente do que eu estava acostumada a ver. Ao perceber meu interesse momentâneo, ele sorriu e me cumprimentou:
-Boa noite, senhorita! Vim aqui pedir a permissão de seu pai, para levar a senhorita para tomar um sorvete.
Sorri ironicamente e me adiantei em falar - Talvez o senhor já deva saber que sou uma moça comprometida e não posso ficar pelas esquinas com um homem que não seja meu namorado.- assim que terminei\, desviei o olhar para o meu pai que estava no canto da sala preparando uma bebida.
- Posso saber quem é este namorado?- proferiu assim que deu um gole em seu uísque.
- O senhor ainda não o conhece\, mas amanhã mesmo posso lhe apresentar.- olhei para Park
- Não será necessário.- disse meu pai olhando diretamente para o homem que insistia em ficar.- E não seja indelicada a um ponto de fazer uma desfeita dessa\, com um rapaz como Park! - o mesmo estava fitando o chão com certo incômodo\, mas também não desistiu da ideia.
- Eu só preciso de alguns minutos de sua atenção.- disse Park\, mesmo sabendo que eu lhe concedi mais do que alguns minutos da minha vida\, logo mais cedo.
- Eu preciso mesmo fazer isso?- dirigi minha indignação ao meu pai
- Sim\, e não quero discussões.- então abriu a porta para que pudéssemos sair.
Fui contra minha vontade. O que ele pensa que está fazendo?O que ele tem de tão imprescindível assim para me dizer?Logo ele quebra o silêncio.
- Sabe\, você é uma menina muito inconsequente sabia?- não contive a indignação pelo o que ele dissera.
Quem ele pensa que é?- Primeiro eu não sou mais uma menina\, segundo você não sabe nada da minha vida pra falar alguma coisa e terceiro eu não dei a liberdade para tal.- minhas palavras saíram corridas como um vendaval\, era um misto de raiva e incredulidade.
Com um sorriso enigmático ele apenas disse - Eu sei muito mais do que você pensa!
- O que o senhor quer afinal?- minha paciência estava no limite\, de tudo o que estava acontecendo.
E mais uma vez sorrindo, falou - Bom! não creio que seja tão velho para ser chamado de senhor, mas gosto de ouvir a senhorita assim o fazer.
Sem demonstrar nenhuma reação, fui direta - Pouco me importa! Aonde você quer chegar com isso?Fala de uma vez.
A essa altura estávamos parados na calçada, longe de qualquer vestígio de civilização.O que estava me deixando assustada, pois já era tarde e mal conhecia aquele homem.O que deu na cabeça de meu pai, ao me deixar sair com ele?De repente senti sua mão contornar meu braço e pedi para que me soltasse, mas ele não o fez.
- Bom! Onde eu quero chegar?Deixe-me ver.Eu só quero lhe alertar de uma coisa! Talvez você tenha que ser sensata, sobre as atitudes que pretende tomar diante da sua situação atual.
- Já falei que você não tem o direito de se meter na minha vida.- o olhei firme\, sem demonstrar qualquer evidência de medo.Mas com seu dedo indicador silenciou minha boca em um breve 'shiu', este gesto me fez arrepiar de nervoso, que pude até sentir o sangue pulsar nas veias.
- Como uma pessoa que lhe quer bem\, preciso abrir seus olhos.- disse ele sussurrando ao meu ouvido
- Não creio que queira tanto assim meu bem; e seja mais claro do que está tentando ser!.- segurei o pavor que estava experimentando no momento\, mas meu peito estava em um batimento descompassado e era evidente meu nervosismo.
- Só posso lhe assegurar que podemos até remar contra maré\, mas em algum momento ela nos acerta e pode trazer consequências irreversíveis.- seu olhar então encontrou o meu\, que estava fixo em cada movimento seu.
- Já vi que esta conversa não vai a chegar a lugar nenhum! - soltei meu braço de sua força e virei para ir embora\, mas em uma agilidade ele segurou meu braço novamente e sorriu de cabeça baixa.
- Ah! não senhorita. Não seja tão indelicada de me deixar falando sozinho\, como hoje de manhã.- um silêncio profundo se fez naquele momento\, que cheguei a pensar que era hora de correr. Creio que ele está se divertindo com minha angustia - Eu a levo em casa.- finalizou.
Não tentei resistir, pois ele conseguia me intimidar e eu temia que algo acontecesse.O pequeno trajeto de volta foi totalmente silencioso, no entanto, a aflição era um sentimento ensurdecedor dentro de mim.Ao chegarmos, senhor Park me deu seu cartão para que o ligasse caso necessário.
- Duvido muito que precisarei lhe incomodar - eu tinha que deixar as coisas mais claras possíveis\, por mais que ele não fizesse o mesmo.Então sem mais, ele sorriu e se foi.
Aquele homem me tirava do sério, quando falava misteriosamente comigo, o que me intrigava bastante. Mas eu estava exausta demais pra tentar entender isso àquela hora.Adormeci e só acordei com a luz adentrando o quarto, meu primeiro pensamento foi convidar Jin para irmos ao parque, mas lembrei que precisava encarar meu pai, depois do que eu lhe dissera ontem à noite.
Por fim, considerei ouvir minhas músicas preferidas enquanto arrumava a bagunça que estava meu quarto, e por mais ocupada que estivesse, eu não conseguia não pensar em Park.Sim ele me dava arrepios, mas de certa forma me incitava a querer desvendar cada pedaço de seu enigma.
~ SUH OFF ~
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Patricia Antonia Barbosa de Jesus
Que "diacho" de texto é esse? desenrola esse carretel
2023-07-28
1
Luciana Aparecida Francisco
QUE MODO DE ESCRITA CHATA!!!!
TEM QUE FICAR CATANDO FRASES...AFFF
ESPERO QUE PARE POR AQUI!!!
2023-06-18
0
Julia Maraes
autora botou o idioma do cara e depois traduz , esqueceu e botou até o idioma e traduziu o da moça enventa as coisas e se perdem deixa de besteira mulher
2022-05-30
2