~ PARK ON ~
Dias se passaram desde que pedi para meu amigo grampear o celular dela, e nenhuma resposta até agora. Estava assistindo um filme no sofá da sala, quando meu telefone toca, era ele trazendo notícias e antes mesmo que eu pudesse dizer algo ele adiantou.
- Park as notícias que trago talvez não sejam tão boas para você, mas vou mandar o áudio da conversa para o seu email. Até logo. – desligou me deixando mais curioso do que ter esperado essa eternidade de tempo.
No mesmo instante fui ao escritório verificar o email. Assim que abri o arquivo confesso que senti um orgulho daquela moça, por saber que ela de qualquer forma lutava por seus sonhos e seria difícil domar a mulher que era. Um tanto admirável se não fosse o trabalho que ela iria me dar.
Estava acertando com aquele cara, amigo dela que se caso o pai não fosse contra o namoro dos dois; iriam para Busan, e pelo que pude perceber na conversa estavam apaixonados um pelo outro. Bem que eu suspeitei que não fosse apenas uma amizade. Eu tinha que fazer alguma coisa.
Chamei três dos melhores seguranças que haviam na minha lista e repassei as coordenadas de tudo o que eles deviam fazer até o dia do meu casamento. No relatório que Jung me passou tinha tudo o que eu precisava, desde a foto até o endereço dele.
Depois fui até a casa do senhor Hoyung tentar uma conversa com ela, quem sabe dessa vez ela me ouvisse ao invés de me tripudiar toda hora. Falei primeiramente com Hoyung que foi chamá-la; ela estava linda com aquele moletom branco com saia, seus cabelos em um rabo de cavalo levemente bagunçado, confesso que neste momento ela despertou meus desejos. Ansiava tocá-la, mas percebi o quão difícil seria. Espero que ela não tenha percebido que fiquei nervoso assim que me olhou.
A admirei mais ainda quando teve coragem suficiente para dizer que tinha compromisso e sei que fez isso com intuito de me afastar de sua vida. Seu pai por sua vez ficou surpreso, mas se resignou quando o olhei tranquilizando-o pela situação, que estava sob controle.
Depois de uma breve resistência ela cedeu e a levei para um lugar um pouco distante de sua casa. Fomos caminhando, assim teria mais tempo para tentar convencê-la a não fazer coisas da qual poderia se arrepender; e ouso dizer que consegui perturbar um pouco sua mente. Talvez ela esteja com medo de mim, mas diante do que está prestes a acontecer é melhor que seja assim, para que ela desista de uma vez e eu não precise pôr em prática o meu plano.
Por um instante me vi tocando seus lábios prestes a beijá-la, mas ao invés disso me restringi a sussurrar em seu ouvido. Eu não poderia colocar tudo a perder agora. Não demorou muito e eu a deixei em sua casa; e no caminho de volta não conseguia tirar ela de meus pensamentos, o que Suany fez pra me deixar assim? Eu nunca havia pensado tanto em uma mulher como penso nela agora. Suspeito já estar apaixonado sem ao menos a ter beijado. Depois de tudo o que passei hoje, preciso fazer alguma coisa para me distrair.
Liguei para Cris, ela era a mais recente das mulheres que eu já tinha ficado. Eram exatamente 23h30min e a chamei para minha casa, na mesma hora ela topou. Combinamos um local e a busquei. Não demorou para que chegássemos.
- Bem você já conhece a casa, então senta que eu vou pegar uma bebida para nós - falei indo para a cozinha pegar duas taças.
- Você não muda nada não é mesmo Chim? - ela sussurrou em meu ouvido assim que sentei ao seu lado e a entreguei uma taça de vinho.
- Chim? - sorri - Você, com essa mania de apelidos pro meu lado.
- Sei que você gosta. E não me diga ao contrário, pois pude até ver um sorriso seu. – ela estava ficando audaciosa demais para o meu gosto, mas ter alguém com quem eu pudesse me divertir um pouquinho, era excitante.
- Eu apenas sorri para não te colocar no meu colo agora e dar umas belas palmadas que você merece. E outra coisa; pra você eu sou senhor. Esqueceu? – segurei seus cabelos com meu jeito peculiar de mostrar quem estava no controle da situação.
- Desculpe, é que faz tanto tempo desde a última vez que eu não estou mais acostumada com isso. – no mesmo instante ao meu toque senti sua respiração acelerar, como se já esperasse por isso há muito tempo.
- Pois pode tratar de se acostumar ou eu te coloco de joelhos agora, para fazer um carinho bem gostoso em seu senhor. – a instiguei com minha língua sobre seu pescoço á mostra.
- Não seria uma má ideia, o senhor é uma delícia. – então a soltei.
- Mas você está aqui pra fazer o que eu quero e não fazer o que quer. - levantando me posicionei a sua frente e mais uma vez segurei firme em seus cabelos pela parte de trás a forçando a olhar para mim. E quando eu estava prestes a beijar Cris, me veio Suany na cabeça.
-Droga! – exclamei me afastando dela.
- O que houve? - perguntou, já se levantando um pouco assustada com minha atitude.
- Nada. Senta aí! que eu não mandei você levantar - ela baixou a cabeça e fez o que mandei.
Mas que merda é essa que tá acontecendo comigo? Ela não pode invadir meu pensamento desse jeito.
- Sobe e tira a roupa. Me espera de joelhos perto da cama - ordenei a Cris, e obediente como sempre foi sem questionar.
A tirando de minha vista eu ganharia um pouco mais de tempo para recuperar meus sentidos daquela visão. Terminei de tomar o vinho e fui até o quarto; e ela estava lá do jeito que eu havia dito. Ao vê-la assim uma excitação pulsou em meu corpo; então caminhei em sua direção e a levantei sugando seus lábios. Ela arfava de prazer enquanto eu a conduzia para cama, ela ansiava por meus toques e eu a torturava lentamente com meus dedos ágeis por entre sua umidade, mas depois pra minha infelicidade não consegui chegar aos finalmente.
- E agora, o que foi Park? – ela sibilou entre os lábios, já irritada percebendo que eu não a possuía de fato.
- Cala a boca! E pra você é senhor, já falei. - estava com muita raiva e não queria descontar nela então continuei - Se arruma. Anda logo! – estava atordoado por tudo e pela primeira vez me senti um inútil.
Sem entender nada ela começou a se vestir e quando Cris estava prestes a sair peguei uma quantia de dinheiro e a entreguei pedindo pra que não contasse a ninguém o que havia acontecido ali.
- Eu não preciso do seu dinheiro Park, você é um imbecil sabia? – com olhos semicerrados de raiva ela jogou o dinheiro contra meu peito e saiu.
Tudo o que eu menos precisava agora era que ela manchasse minha reputação por aí me chamando de brocha. Ah, Park o que devo fazer para ajeitar tudo isso?
~ PARK OFF ~
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Julia Maraes
agora sim autora parou a tradução bem melhor 👏👏👏👏
2022-05-30
3
Daniele Dosreis
afffff kkkk!!!
2022-04-28
1
Karine Amorim
ixi o véi dançou kkkkkkkk vai Park deu ruim, kkkkkkk
2022-02-25
1