Capítulo 6. Aiyê – UM MERO ACORDO

Se ajoelhando no chão, Aiyê fez uma reverência Ikúnlè ao Rei e a Rainha. Suas mãos suavam e tremiam, mas ela tentava ao máximo controla-las.

- “Aiyê, minha preciosa filha...” – Seu pai a cumprimentou, uma autorização para que voltasse a ficar de pé. Atendendo sua ordem de imediato, ela manteve seus olhos no Rei. – “Sua felicidade é a minha, e sinto-me feliz que esteja recuperada.”

Yê lia as palavras de seu pai feliz em ter conseguido mentir tão bem, e forçava um sorriso para manter sua mentira. Debaixo daquelas cores e acessórios brilhantes, ela se sentia diminuta.

- “É a joia rara desse reino, e por esse motivo merece tudo o que este mundo pode oferece-la de melhor...”

Não sabia onde seu pai queria chegar com todos aqueles elogios, mas temia o momento que ele os finalizasse.

- “Nosso reino é pequeno para você, por isso a Rainha e eu decidimos que é chegado o momento de deixarmos que viva sua liberdade. Cumprimente seu salvador, e agora, seu futuro esposo... Khan Liang”

Ao fim da sentença, ela pode ver o largo sorriso deslumbrante de Fayola. Em choque, sua respiração falhava, seu corpo tremia. De raiva, de indignação. Não sabia o que ele havia dito a seu pai, mas era claro como o dia que havia sido comprada.

Enquanto estava perdida na beleza dele, e na prisão a qual seu pai a tinha condenado, esquecera do fato mais importante que aquela noite a havia revelado. A descoberta de estar, de alguma forma, ligada a ele. E que, por algum motivo, sua pele não possuía qualquer efeito sobre ele.

Ele estava ali para reivindica-la, e seu pai a havia entregue de bom grado!

Não tinha poder de escolha algum, e assim que levou seus olhos a ele, percebeu que ele estava totalmente consciente desse fato. Curvando seu corpo levemente, fez uma reverencia simples a ele. O olhar de indiferença diante sua situação a fez cerrar os punhos de forma violenta enquanto segurava seu vestido.

Sentia as lágrimas ameaçarem, mas teve que contê-las, pois seu pai a obrigou a participar de um banquete com seu “futuro esposo”.

Khan era contido em tudo o que fazia, provou de tudo um pouco, mas comeu pouco. De certo, a culinária africana não era de seu agrado. A mesa estava recheada de comidas doces, apimentadas e salgadas, assim como acompanhava bebidas refrescantes. Aiyê degustava seu chá de menta magrebino, enquanto assistia os patriarcas discutirem sobre algo que certamente envolvia negócios. Dado o interesse do Rei.

Vez ou outra via seu pai se direcionar a Khan, e embora tentasse não olhar na direção dele, algumas vezes seus olhares se cruzaram por acidente. Não sabia como se sentir em relação a ele, mas no momento queria evita-lo. O que para seu desprazer não pode ser realizado, pois o assunto do casamento foi mencionado novamente, graças a Fayola.

Ela estava com pressa, queria tirar Aiyê de suas vistas o quanto antes.

- Devemos escolher as cores dos tecidos que os parentes do noivo irão usar, querido.

- Tem razão. “Quais cores deseja enviar para os parentes do noivo, querida?” – Seu pai a questionou, chamando sua atenção. Piscando, Yê pensou por alguns segundos.

- “Vermelho. É a cor da aura da Descendência deles, certo?” – Perguntou, se direcionando a Khan. Tinha total consciência que a aura dele não era daquela cor, e imaginou que ele fosse se sentir incomodado. Porém, a surpreendendo, ele mesmo a respondeu em língua de sinais.

— “Está certa, gostei de sua escolha. Vermelho também fica lindo em vossa Alteza.”

Encarando-o, ela o viu lhe dar um riso contido, tão forçado quanto os que ela dava a seu pai. Tirando sua atenção dele, o som agudo típico do sorriso de seu pai a chamou a atenção. O Rei estava impressionado com o conhecimento de Khan, e Yê também, dado que lembrava que ele não possuía qualquer capacidade de se comunicar com ela naquela noite.

Como ele tinha aprendido a língua de sinais em tão pouco tempo? Talvez fosse uma das habilidades que sua Descendência possuía, ou havia aprendido apenas para impressionar o Rei. Independente do motivo, ele tinha conseguido atenção.

Depois de decidir as cores que usariam ambas as partes envolvidas com os noivos, foi acordado que haveriam duas cerimônias, uma Yorubá, e a outra oriental, no estilo Chinês. Aiyê estava cansada de discutir algo que não desejava, e pediu licença a seu pai para caminhar no jardim mais isolado do reino.

Autorizando-a, Khan pediu para acompanha-la, e ela não teve como recusar. Afinal, eram noivos.

— “Não precisa se forçar a estar comigo, senhor Liang.” – Comentou, olhando para os lados, procurando por alguém que pudesse entender o que dizia em linguagem de sinais. Por algum motivo, o corredor do castelo tinha se tornado mais estreito do que se lembrava.

— “Senhor? Me sinto até um idoso ao ser chamado assim. Temos apenas quatro anos de diferença. E não estou me forçando a nada, não é do meu caráter fazer isso.” – Mencionou, olhando para frente. Caminhava de forma calma.

— “Então, porque me segue?”

— “Se consegue lembrar o que aconteceu no contêiner, sabe porque estou aqui. Vim fazer um acordo.”

— “Chama casamento forçado, de acordo?” – Ela o questionou, tentando conter a irritação.

— “Diante da situação, não tive outra alternativa. Poderia ter ignorado sua existência, dada a informação que obtive sobre ser uma prisioneira nesse lugar. No entanto, não pude fingir não saber, que foi sua própria madrasta que a entregou para a Ordem naquela noite.”

Frente a confissão, Aiyê parou de andar e o encarou. Se virando para ela, ele prosseguiu.

— “Se permanecer aqui, cedo ou tarde será morta, e eu não pretendo ser um mero espectador do meu próprio fim. Casamento foi a única saída que encontrei para tirá-la daqui, sem criar suspeitas.” – Pontuou, olhando em volta. Fazendo o mesmo, Yê decidiu continuar andando. Não podia se deixar abalar com aquela informação.

Conhecia bem Fayola, sabia que ela era capaz de coisas piores, ainda assim, a ousadia dela era absurda.

— “Vossa alteza deseja ser livre, e eu desejo desfazer a ligação que temos. Até que eu obtenha sucesso, precisa ficar segura. E, não vejo melhor lugar, se não em meu clã.” – Khan finalizou.

Após ler suas palavras, ela andou até uma rosa do deserto, em meio a muitas outras que existiam no jardim. Tocando em suas pétalas de forma sutil, pôs-se a pensar. Ele tinha razão, por mais que lhe doesse admitir. Seu lar não lhe era mais seguro, depois da morte de sua mãe tudo havia mudado. Quando viva, ela conseguia manter a Rainha longe, mas agora, Aiyê estava por si mesma. Não podia confiar nem mesmo em seu pai. Enquanto ele estivesse sendo manipulado por Fayola, ela nunca teria paz.

Voltando a olhar para Khan, ela o fitou de forma intensa.

— “Já tinha tudo preparado, antes mesmo de vir me ver, não é mesmo, senhor Liang?” – O perguntou, mas na verdade estava afirmando.

— “Me chame de Khan, estaremos casados em breve. Meu clã será seu clã, minha casa será sua casa. Poderá ir onde desejar, contanto que seja em nosso território. Não preciso que cumpra com as obrigações do casamento, apenas que siga as regras do clã. Quando a ligação for quebrada, lhe darei o divórcio, e com a quantia que receberá estará livre para começar sua vida onde quer que deseje. E então, temos um acordo?” – Era um homem irritantemente pragmático, como uma peça em seu xadrez, estava sendo manuseada com o único propósito da satisfação pessoal dele.

Havia decidido sua vida sem se importar em lhe consultar, ou em como se sentiria quanto a isso. Aiyê estava cansada de ser tratada dessa forma, sem direito a nada, nem mesmo de decidir a própria morte.

— “Eu nunca tive escolha.” – Finalizou.

Se aproximando dela, ele apoiou um dos joelhos sobre a grama. Retirando do bolso da calça uma pequena caixa preta, Khan a abriu, sem tirar seus olhos dos dela.

Dentro dela, haviam duas alianças de ouro. Uma delas, era a que ele usaria. Larga, simples. A outra, era a que ela usaria. Trazendo três pedras de diamante branco no centro, parecia delicada. Por um momento, se perguntou se ele sabia o significado por trás da aliança que havia escolhido para ela. Porém, a resposta não importava. No fim, era tudo uma encenação.

Entre seu quarto no subsolo e aquela aliança, o peso daquele metal em seu dedo e em seu coração seria menor. Queria poder dizer não as duas opções, mas crer que tinha escolha era uma mera ilusão. A realidade era apenas uma. Ficar viva.

Oferecendo a ele sua mão esquerda, Yê assistiu Khan tirar a aliança e coloca-la em seu dedo anelar. Em seguida, ele segurou sua mão com delicadeza, e depositou um beijo cálido no dedo onde a aliança havia sido colocada.

Levando a mão direita até o rosto dele, ela acariciou sua bochecha esquerda. Pego de surpreso, Khan a encarou. Não conseguiu conter o riso diante a confusão dele, estava tão absorto em seus próprios planos, que sequer tinha notado a aproximação das damas de companhia dela.

Não precisava ter feito aquilo, mas tinham de ser convincente.

Enquanto olhava para ele, se perdeu por um momento nos olhos castanhos avermelhados. Mesmo com a visão limitada pelo véu, conseguia ver a beleza dele perfeitamente. O que antes tinha jurado ser indiferença, percebeu ser uma característica comum nele. O olhar de constante cansaço. Um detalhe sutil, mas não menos importante, trazia dois pequenos sinais logo abaixo do olho esquerdo. Um ao lado do outro. Isso dava ao rosto dele um charme que Aiyê não conseguia evitar admirar.

Se fosse em outro momento, e se ela não soubesse as verdadeiras intenções dele, talvez não se importasse em se envolver em um matrimonio com ele. Khan era muito atraente... No entanto, estava vazio de sentimentos. Era como qualquer outro homem que colocava os olhos sobre ela, só a via como uma espécie de objeto raro, que devia ser mantido escondido de todos.

Para as damas de companhia que assistiam a cena, aquela era a prova que faltava para afirmar que eles estavam apaixonados. Enquanto, apenas eles conheciam a verdade. Que tudo não passava de um mero acordo.

Mais populares

Comments

Delha Ribeiro

Delha Ribeiro

Detalhes interessante 🤔 o que será?

2024-04-02

1

Delha Ribeiro

Delha Ribeiro

Gosto dos pensamentos dela 🤭☺️ primeiramente sobreviver depois...

2024-04-02

1

Delha Ribeiro

Delha Ribeiro

kkkkk 🤣 adoro quando começam assim com raiva um do outro e depois.... aí aí!

2024-04-02

1

Ver todos
Capítulos
1 Prólogo - Último suspiro
2 Capítulo 1. Khan - O VÉU QUE ENCOBRE A REALIDADE
3 Capítulo 2. Khan – DESCENDENTE DO DEUS DA GUERRA
4 Capítulo 3. Khan – FASCINADO
5 Capítulo 4. Khan – VULNERÁVEL
6 Capítulo 5. Aiyê – OLHOS CASTANHOS AVERMELHADOS
7 Capítulo 6. Aiyê – UM MERO ACORDO
8 Capítulo 7. Aiyê – DESEJO DE VIVER
9 Capítulo 8. Aiyê – O PODER DA TRÍADE
10 Capítulo 9. Khan – DESEJO DOENTIL
11 Capítulo 10. Khan – ASSASSINO NATO
12 Capítulo 11. Khan – PROFANO
13 Capítulo 12. Khan – MAGNETISMO IRRESISTÍVEL
14 Capítulo 13. Aiyê – O MAJESTOSO REI DRAGÃO
15 Capítulo 14. Aiyê – ESTRANHA ADORAÇÃO
16 Capítulo 15. Aiyê – COLAPSO
17 Capítulo 16. Aiyê – CONFIÇÕES
18 Capítulo 17. Khan – SEM VESTÍGIO DE EXISTÊNCIA
19 Capítulo 18. Khan – TENTANDO DESINTOXICAR
20 Capítulo 19. Khan – MISSÃO SUICIDA
21 Capítulo 20. Khan – NOS CÍRCULOS DO INFERNO
22 Capítulo 21. Knox – IMPULSO PELA VIDA
23 Capítulo 22. Huan – SE ARREPENDIMENTO MATASSE...
24 Capítulo 23. Aiyê – ADMIRAÇÃO, E UMA PITADA DE INVEJA
25 Capítulo 24. Aiyê – MUNDO PARTICULAR
26 Capítulo 25. Aiyê – NOTÍCIA DESAGRADÁVEL
27 Capítulo 26. Aiyê – UMA FARSA
28 Capítulo 27. Khan – CONDENADO
29 Capítulo 28. Khan – RENUNCIANDO DEFESAS?
30 Capítulo 29. Khan – TUDO SE RESUME A PODER
31 Capítulo 30. Khan – A PRINCESA DO ABISMO
32 Capítulo 31. Aiyê – TRAUMAS
33 Capítulo 32. Aiyê – MEMÓRIAS TENEBROSAS
34 Capítulo 33. Aiyê – UM ESTRANHO
35 Capítulo 34. Khan – ENTRE MENTIRAS E TRAIÇÕES
36 Capítulo 35. Khan – APESAR DE TUDO... AMOR
37 Capítulo 36. Khan – UM PROPÓSITO PARA EXISTIR
38 Capítulo 37. Huan – EGOÍSMO
39 Capítulo 38. Aiyê – NOSSO DESTINO
40 Capítulo 39. Aiyê – MEDO DA TRAIÇÃO
41 Capítulo 40. Aiyê – POR FIM... ÚTIL
42 Capítulo 41. Aiyê – A DANÇA DAS MARIPOSAS
43 Capítulo 42. Khan – UMA PRAZEROSA TORTURA
44 Capítulo 43. Khan – A ÚNICA
45 Capítulo 44. Khan – HORDA DE CARNIÇAIS
46 Capítulo 45. Huan – HORA DE SE APOSENTAR
47 Capítulo 46. Cheng – TESTE DE CONFIANÇA
48 Capítulo 47. Aiyê – RANCOR
49 Capítulo 48. Aiyê – ENCANTO
50 Capítulo 49. Aiyê – A LEVEZA DA LIBERDADE
51 Capítulo 50. Aiyê – SENTIMENTOS INTENSOS
52 Capítulo 51. Khan – O SENTIDO DO PERDÃO
53 Capítulo 52. Khan – A FALSA CALMARIA DO MAR
54 Capítulo 53. Khan – SEM SEGUNDAS CHANCES
55 Capítulo 54. Khan – DESEJANDO O IMPOSSÍVEL
56 Capítulo 55. Huan – AMANDO COM TUDO O QUE TEM
57 Capítulo 56. Aiyê – O VENTO TAMBÉM PODE SER VIOLENTO
58 Capítulo 57. Aiyê – BOMBA RELÓGIO
59 Capítulo 58. Aiyê – NÃO VIVERIA SEM ELE
60 Capítulo 59. Aiyê – A TEIMOSIA DE KHAN
61 Capítulo 60. Khan – NÃO CUMPRIREI JAMAIS!
62 Capítulo 61. Khan – SIGNIFICADO A SEU ESFORÇO
63 Capítulo 62. Khan – RAIVA ACUMULADA
64 Capítulo 63. Khan – O VIOLINISTA DO DIABO
65 Capítulo 64. Cheng – MAIS PRÓXIMO
66 Capítulo 65. Huan – PARE DE OLHAR PARA OS LADOS
67 Capítulo 66. Venya – UM CRETINO NO GAZEBO
68 Capítulo 67. Aiyê – NÃO APENAS NAQUELA VIDA
69 Capítulo 68. Aiyê – OUTRO SONHO PROFÉTICO
70 Capítulo 69. Aiyê – NÃO PODERIA ESTAR MAIS FELIZ
71 Capítulo 70. Aiyê – DEUS PRIMORDIAL ENCARNADO
72 Capítulo 71. Aiyê – O PEQUENO K'
73 Capítulo 72. Khan – SOPRO DE VIDA
Capítulos

Atualizado até capítulo 73

1
Prólogo - Último suspiro
2
Capítulo 1. Khan - O VÉU QUE ENCOBRE A REALIDADE
3
Capítulo 2. Khan – DESCENDENTE DO DEUS DA GUERRA
4
Capítulo 3. Khan – FASCINADO
5
Capítulo 4. Khan – VULNERÁVEL
6
Capítulo 5. Aiyê – OLHOS CASTANHOS AVERMELHADOS
7
Capítulo 6. Aiyê – UM MERO ACORDO
8
Capítulo 7. Aiyê – DESEJO DE VIVER
9
Capítulo 8. Aiyê – O PODER DA TRÍADE
10
Capítulo 9. Khan – DESEJO DOENTIL
11
Capítulo 10. Khan – ASSASSINO NATO
12
Capítulo 11. Khan – PROFANO
13
Capítulo 12. Khan – MAGNETISMO IRRESISTÍVEL
14
Capítulo 13. Aiyê – O MAJESTOSO REI DRAGÃO
15
Capítulo 14. Aiyê – ESTRANHA ADORAÇÃO
16
Capítulo 15. Aiyê – COLAPSO
17
Capítulo 16. Aiyê – CONFIÇÕES
18
Capítulo 17. Khan – SEM VESTÍGIO DE EXISTÊNCIA
19
Capítulo 18. Khan – TENTANDO DESINTOXICAR
20
Capítulo 19. Khan – MISSÃO SUICIDA
21
Capítulo 20. Khan – NOS CÍRCULOS DO INFERNO
22
Capítulo 21. Knox – IMPULSO PELA VIDA
23
Capítulo 22. Huan – SE ARREPENDIMENTO MATASSE...
24
Capítulo 23. Aiyê – ADMIRAÇÃO, E UMA PITADA DE INVEJA
25
Capítulo 24. Aiyê – MUNDO PARTICULAR
26
Capítulo 25. Aiyê – NOTÍCIA DESAGRADÁVEL
27
Capítulo 26. Aiyê – UMA FARSA
28
Capítulo 27. Khan – CONDENADO
29
Capítulo 28. Khan – RENUNCIANDO DEFESAS?
30
Capítulo 29. Khan – TUDO SE RESUME A PODER
31
Capítulo 30. Khan – A PRINCESA DO ABISMO
32
Capítulo 31. Aiyê – TRAUMAS
33
Capítulo 32. Aiyê – MEMÓRIAS TENEBROSAS
34
Capítulo 33. Aiyê – UM ESTRANHO
35
Capítulo 34. Khan – ENTRE MENTIRAS E TRAIÇÕES
36
Capítulo 35. Khan – APESAR DE TUDO... AMOR
37
Capítulo 36. Khan – UM PROPÓSITO PARA EXISTIR
38
Capítulo 37. Huan – EGOÍSMO
39
Capítulo 38. Aiyê – NOSSO DESTINO
40
Capítulo 39. Aiyê – MEDO DA TRAIÇÃO
41
Capítulo 40. Aiyê – POR FIM... ÚTIL
42
Capítulo 41. Aiyê – A DANÇA DAS MARIPOSAS
43
Capítulo 42. Khan – UMA PRAZEROSA TORTURA
44
Capítulo 43. Khan – A ÚNICA
45
Capítulo 44. Khan – HORDA DE CARNIÇAIS
46
Capítulo 45. Huan – HORA DE SE APOSENTAR
47
Capítulo 46. Cheng – TESTE DE CONFIANÇA
48
Capítulo 47. Aiyê – RANCOR
49
Capítulo 48. Aiyê – ENCANTO
50
Capítulo 49. Aiyê – A LEVEZA DA LIBERDADE
51
Capítulo 50. Aiyê – SENTIMENTOS INTENSOS
52
Capítulo 51. Khan – O SENTIDO DO PERDÃO
53
Capítulo 52. Khan – A FALSA CALMARIA DO MAR
54
Capítulo 53. Khan – SEM SEGUNDAS CHANCES
55
Capítulo 54. Khan – DESEJANDO O IMPOSSÍVEL
56
Capítulo 55. Huan – AMANDO COM TUDO O QUE TEM
57
Capítulo 56. Aiyê – O VENTO TAMBÉM PODE SER VIOLENTO
58
Capítulo 57. Aiyê – BOMBA RELÓGIO
59
Capítulo 58. Aiyê – NÃO VIVERIA SEM ELE
60
Capítulo 59. Aiyê – A TEIMOSIA DE KHAN
61
Capítulo 60. Khan – NÃO CUMPRIREI JAMAIS!
62
Capítulo 61. Khan – SIGNIFICADO A SEU ESFORÇO
63
Capítulo 62. Khan – RAIVA ACUMULADA
64
Capítulo 63. Khan – O VIOLINISTA DO DIABO
65
Capítulo 64. Cheng – MAIS PRÓXIMO
66
Capítulo 65. Huan – PARE DE OLHAR PARA OS LADOS
67
Capítulo 66. Venya – UM CRETINO NO GAZEBO
68
Capítulo 67. Aiyê – NÃO APENAS NAQUELA VIDA
69
Capítulo 68. Aiyê – OUTRO SONHO PROFÉTICO
70
Capítulo 69. Aiyê – NÃO PODERIA ESTAR MAIS FELIZ
71
Capítulo 70. Aiyê – DEUS PRIMORDIAL ENCARNADO
72
Capítulo 71. Aiyê – O PEQUENO K'
73
Capítulo 72. Khan – SOPRO DE VIDA

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!