Capítulo 19

Depois de nos amarmos, sinto uma conexão tão profunda com ela que decido levá-la para um banho relaxante. Enquanto a água morna cai sobre nossos corpos entrelaçados, cada gota parece despertar sensações ainda mais intensas. Observo cada detalhe de seu corpo, cada curva, cada toque, e me encanto com a forma como ela se entrega completamente ao prazer.

Nunca antes havia encontrado uma mulher tão apaixonada e sedenta por sexø como ela. É como se cada momento fosse uma descoberta, uma nova experiência para ela, como se nunca tivesse gøzado antes. Sinto-me privilegiado por poder proporcionar-lhe essas sensações tão intensas e gratificantes.

No entanto, enquanto desfrutamos do aconchego da cama, um pensamento começa a pesar em minha mente. E se ela for a esposa do Riccardo? Essa possibilidade traz uma complicação imensa para nós dois. A incerteza paira no ar, e a tensão se mistura com o prazer que acabamos de compartilhar.

Decido trazer o assunto à tona, pois a transparência é fundamental para enfrentarmos qualquer desafio juntos. Com cuidado, inicio a conversa, buscando entender melhor a situação e os sentimentos envolvidos.

— Você lembra que eu te falei que íamos conversar depois do café da manhã?

— Sim, mas você não falou nada, acabei esquecendo também. — Nossa, esquecemos juntos porque o tesão entre nós estava mais alto que qualquer problema.

— Então, me diga uma coisa, quero que seja muito sincera comigo, sincera e verdadeira, pois eu não gosto de mentiras ok? — Ela levanta a cabeça e olha para mim concordando. — Você é Cecília Villar Mattia não é?

Ela puxa o lençol para cobrir seu corpo, como se estivesse buscando uma distância entre nós. Um misto de preocupação e tristeza toma conta de mim, pois percebo que algo está incomodando-a profundamente.

Com cuidado, acaricio seu rosto suavemente e olho em seus olhos, procurando entender o que a aflige. Sussurro palavras reconfortantes, deixando claro que estou aqui para ouvi-la e compreendê-la. Quero que ela se abra para mim, e que me conte a verdade. Mas ela se levanta da cama, e pega suas roupas no chão.

— Ei, ei, ei calma aí, onde você vai?

— Eu sei que você vai me entregar para ele, delegado, sei que você vai fazer o que ele mandar, então é melhor eu ir embora antes que isso aconteça.

— Porque eu a entregaria? O que ele fez com você? Me fala porque está atrás da Ana? Essa roupa está suja.

— Na minha casa eu tenho roupas limpas, desculpa delegado, eu peço demissão, não serei mais a sua cozinheira. — ela coloca a camisa, e eu me levanto segurando ela pelos braços.

— Pode se acalmar por favor, e me contar o que aconteceu para você está querendo fugir? Porque de acordo com ele, você foi sequestrada.

— Foi o que ele falou? Sabia que ele ia fazer isso, agora minha cara está em tudo que é lugar. Eu tenho que ir embora daqui, tenho que ir embora de Roma...não, tenho que ir embora da Itália.

Ela fala entrando em desespero, e eu abraço ela bem forte, mesmo que ela não queira me contar o que está acontecendo, da para ter uma noção, só pelo fato de ela colocar todas as esperanças na minha mãe. Mas, antes de ela ir embora, eu vou deixa elas conversarem, quem sabe assim ela fica aqui comigo.

— Tem mais uma coisa, eu encontrei a Ana Belmont. — Ela afasta o rosto do meu peito, e me olha com um olhar de esperança. — Vou mandar ela vir aqui falar com você, então, vamos ficar aqui em casa está bem

Ela balança a cabeça concordando, e volta a me abraçar bem forte, me agradecendo por isso. Ajudo ela a retirar a roupa de volta, e pego a minha camisa e visto ela, quando eu ligar para minha mãe para ela vim, eu vou pedir para ela trazer algumas roupas para Mary... Quero dizer, Cecília.

Sento ela na cama, e peço para ela descansar, ela balança a cabeça que não vai conseguir, e eu digo só até a Ana vim. Ela então concorda, e se deita novamente. Deixo ela no quarto, e vou até o meu escritório, pego meu celular e ligo para minha mãe.

— Oi Júnior. Pode falar meu filho.

— Mãe, estou com uma vítima de abuso doméstico na minha casa, ela está apavorada, com medo de eu entregar ela para o marido, e o pior, ele foi até a delegacia e disse que ela tinha sido sequestrada.

— Ela está aí com você na sua casa? Porque?

— Bom, ela cozinha bem mãe... Quero dizer, isso não importa agora, ela veio de Milão, e disser veio atrás de você. Eu não disse que era o seu filho, para ver se descobria alguma coisa, mas parece que ela não quer falar comigo, você é a única com quem ela quer falar.

— Ok junior, daqui a pouco eu passo aí na sua casa, estou em treino aqui com as meninas assim que acabar aqui, eu vou aí

Após a ligação com minha mãe, agradeço sinceramente por sua ajudar. Subo as escadas em direção ao meu quarto, onde encontro ela já sentada na cama, com o medo estampado em seu rosto. Me aproximo lentamente, querendo transmitir tranquilidade e segurança.

Com cuidado, me sento ao seu lado, permitindo que ela sinta minha presença próxima e reconfortante. Observo seus olhos preocupados e acaricio suavemente sua mão, transmitindo meu apoio e carinho silenciosamente.

— Ela está um pouco ocupada agora, mas daqui a pouco ela vem, está bem?

— Espero que ela venha mesmo, minha única força que eu tive para sair da casa dele, foi porque eu estava determinada a encontrar ela.

— Percebi que você tem algumas cicatrizes no seu corpo, foi ele?

Ela abaixa a cabeça e depois vira de lado, não me encarando mais. Ai meu Deus, quando eu arrumo uma mulher com quem eu gostei de verdade, ela é casada, e o pior, casada com o homem que quer me matar. Ele quer me matar por eu está investigando a sua vida, imagina quando souber que eu e a mulher dele estamos tendo um caso, aí sim eu perco a minha cabeça.

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