Em algum lugar remoto do Oriente Médio, oito militares, qualificados em todas as técnicas possíveis de batalhas, estão prontos para invadirem o esconderijo onde se encontram os diplomatas e suas famílias.
Tudo muito bem planejado, todas as informações checadas e analisadas.
Tudo perfeito para mais uma extração de civis em local de guerra, em situação de risco como os reféns de terroristas sanguinários.
Gregori, comandava a operação de resgate com a máxima prudência e cuidados, tanto para os sequestrados, quanto para eles e também para os civis inocentes próximos ao local de cativeiro.
Todos camuflados e armados com o melhor arsenal que podiam ter acesso.
Um por um, foram tomando suas posições, já estudadas e guardadas na memória, para tudo acontecer o máximo possível semelhante ao que planejaram.
Eles eram excelentes estrategistas, tinham cem por cento de sucesso em resgate nesse tipo de circunstâncias.
A equipe avançou silenciosa pela noite através das sombras de casas, de árvores e qualquer trilha obscura que favorecesse seu caminho, sem serem vistos.
Lógico, eles já tinham ensaiado e sabiam que não adiantava, nesse caso estarem longe para um tiro certeiro, não havia condições para esse tipo de ataque.
O melhor seria usar todos em um ataque único, pois conseguiriam eliminar quem estivesse à frente atrapalhando.
Não havia visão favorável para um atirador de elite, teriam que fazer corpo a corpo.
Os oito combatentes, então, adentram o cativeiro, desarmando imobilizado ou esvaindo a vida dos incautos seguranças terroristas.
Os diplomatas estavam à frente deles, mãos amarradas com correntes enferrujadas que era notório, cortavam a pele de seus pulsos
Os seus olhos vendados com tiras pretas de tecido, demostrando a sujeira presente do tempo em que estavam presos.
Eles estavam muito debilitados, desidratados e, com certeza, precisariam de ajuda para caminhar.
Suas esposas pareciam bonecas, sem vidas, jogadas no canto, ao lado crianças expressando olhos vazios e sem esperanças
Gregori percebeu que foram drogados, o que era preocupante, pois não tinham ideia de quanto usaram ou o que usaram para as deixar inertes da maneira em que pareciam alheios a todos ao seu redor.
Faziam tudo como se estivessem no piloto automático, tamanho eram as práticas que tinham nessas missões, desarmando um criminoso, matando outro.
Examinaram todo o local e quando se aproximavam dos reféns, surgiu algo nunca esperado.
A noiva de um diplomata se levantou, desvincilhando das outras mulheres caídas e começa a atirar neles, nesse instante tudo se torna um pesadelo inimaginável.
Uma traidora entre os inocentes.
Ela parecia a mais pura, inocente e frágil de todas as mulheres.
Tinha uma figura além de atraente, dócil e amorosa com o seu noivo, dedicando o seu tempo integral a ele e sua causa nobre..
Não houve muito o que fazer, tudo que fora planejado teria que ser improvisado, para salvarem vidas, de preferência de todos os inocentes.
O local se transformou em um campo de guerra. Ouviam tiros, explosões, já não enxergavam mais nada.
Como um milagre Gregori e sua equipe resgatam ou melhor dizendo, agarram quem podem e fazem com que os sigam, carregando, amparando quem estivesse debilitado.
Muitos eles mataram, inclusive a traidora da noiva, mas eles se feriram ,houve mortes, houve caos.
Ao longe, escutava um choro fraco, desesperado, um chorinho de bebê.
Foi, então, que uma mulher saiu do transe, com dificuldade tentava se soltar de seus salvadores para buscar o pequeno embrulho que parecia retomar à vida.
Como se ele soubesse que precisava chamar a atenção, para não ser largado à sua própria sorte.
Gregori não poderia abandonar o bebê, ele parecia o único que não havia sido drogado, apesar do choro fraco, enrolado em uma manta longe das mulheres.
As prisioneiras não reagiram a nada, estavam sendo amparadas pelos snipers, até mesmo pelos diplomatas da melhor maneira possível.
Para Gregori, nunca em hipótese alguma sairia de lá sem a criança, era inaceitável deixar o pequeno bebê à morte certa.
Mesmo eles matando a longa distância, tantos quantos foram possíveis, surgiam do nada mais e mais terroristas.
Gregori, atirou-se ao chão, rastejando até o pequenino embrulho que chorava, desesperado em plenos pulmões.
O tenente o agarrou com todo o cuidado, quando estava para sair, sentiu as suas costas arderem.
Se negando a desistir foi cambaleando, travando uma briga contra a dor, para superar a pequena distância entre ele e os seus companheiros.
E o pequenino instintivamente parou de chorar, como sabendo que o Gregori era o seu salvador.
Tudo a partir desse momento, foi de verdadeiro campo de guerra, fechados em um galpão de fábrica abandonada.
O momento haveriam de lutar para viver o se deixar morrer.
Dona Gladys e sua filha Tânia, ficaram cuidando se Stefan e Laysa.
Elas já eram acostumadas com os meus sobrinhos.
Nunca precisaram cuidar deles, porém agora seria uma emergência.
Naty precisou tomar um calmante que Tânia trouxe de sua casa.
Nada disso temos o costume de tomar, por mim a deixaria dormindo sedada, tamanho do seu nervosismo e agitação.
E, nunca me perdoaria por deixá-la inerte em casa, quando o seu coração só pedia para procurar nossos familiares
Ligamos para o nosso tio, irmão de meu pai.
Para variar, ele estava alienado do mundo, vivia enclausurado naquele sítio.
Até coisas importantes deixava os filhos mais velhos resolverem.
A sua esposa, havia morrido fazia três anos, devido a um câncer que a judiou demais, a sua vida minguava aos nossos olhos.
A única coisa que importava; o trabalho com a horta, suas galinhas, as poucas árvores frutíferas que somavam no orçamento familiar.
E, é óbvio o Duque, o cão sem raca definida, mas que era o xodó de minha tia.
O meu tio cuidava dele melhor do que os próprios filhos.
Os quatro filhos, nem mais se importavam, porque sabiam que o pequeno cão o lembrava da mãe e lhe atenuava as saudades da esposa.
Primeiro demorou para atender, apenas na terceira tentativa escuto a voz monótona que mais lembrava a de um padre dando sermão a manhã toda.
- Tio aqui é a Sarah, quando foi que meu pai deixou sua casa?
Não fui educada, muito menos gentil.
- Sarinha ,onde está a boa educação, menina,?
- Já não vem mais me visitar, nem pergunta se estou bem?
- Desculpa, tio a sua bênção, está tudo bem com todos?
Vou vomitando tudo bem rápido, nem o deixo responder.
- Tio, quando o meu pai saiu do sítio?
- Estamos vendo um acidente horrível que aconteceu nas estradas, e nem queremos acreditar que seja o caminhão do papai.
🌺 Angústia e medo, são os sentimentos que as garotas estão sentindo.
Será mesmo o caminhão da família?
Logo agora que elas tentariam se aproximar mais do pai?
Sarah, deixou o tio preocupado, podendo passar mal.
E Gregori?
Tanto ele, como sua equipe estão em perigo.
Como poderiam imaginar que além do oficial da inteligência, uma refém seria traidora, podendo levar todos à morte?
Há muito mais coisas envolvidas, que acredito que saberemos quando o Gregori quiser compartilhar.
Queridas amigas e amigos!
Voltarei depois do Natal, no dia 26 com mais atualizações.
Agradeço a todos que estão acompanhando a Sarah e o Gregori. Eles ainda tem muito o que contar, muito choro, muitas risadas, muitas decisões ,porém as alegrias e o amor que os envolvem com tanta intensidade, mostrará que tudo é possivel quando se entrega ao amor verdadeiro e único.
"Desejo que o espírito de Natal complete seu coração de alegria, sua casa de amor e fé, sendo sua vida repleta de paz e harmonia.
Que a magia do Natal ilumine seu caminho e seus objetivos, convidando o verdadeiro sentido dessa noite coroada de bênçãos, aqueça o seu coração de tudo que lhe faça bem! 🎁🎄✨
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Atualizado até capítulo 140
Comments
Queen B.
Sempre esperando que tudo dê certo, apesar de saber que a vida não é flores
2024-10-26
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Queen B.
Na verdade, já não deviam confiar em mais ninguém. Depois da traição inicial
2024-10-26
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Queen B.
Oh minha filha, força. Sei que vc quer acreditar que não
2024-10-26
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