Gregori, estava irritado por não encontrar o oficial de inteligência em lugar nenhum. O tempo deles estava acabando.
Com base em tudo o que tinham, era mais que provável que as mulheres haviam sido levadas para a mansão de Kalid, terrorista e assassino que se escondia por trás de uma empresa de fachada, para seus negócios ilícitos, onde ficava inacessível, pois era considerado benfeitor em alguns países árabes.
O mundo o conhecia como um empresário poderoso, honesto e generoso, contudo no submundo ele era como um rei do crime.
Tentavam a todo custo, revelar quem era o maestro da maldade, que vendia drogas das pesadas para todo o lugar que conseguia ter acesso.
Supria países beligerantes com todo o tipo de armamentos. Toda a vez que tinham intenção de revelar os seus crimes, Kalid fazia alguma atrocidade, como atentar contra a vida de pequenas aldeias, que eram tão pequenas que nem apareciam no mapa, mais vidas eram tiradas sem compaixão e prometia ser pior.
Então, Kalid teria que ser tratado da melhor forma, poderia até ser levado em custódia, porém não poderiam tocar nele, ou seja, não poderiam machucá-lo em hipótese alguma, pois haveria retaliação sobre os inocentes.
Há muito tempo estavam arquitetando uma maneira de minar as suas forças, e já o estavam fazendo, a partir disso veio o sequestro dessas pessoas ilustres.
Conseguiram localizar o armazém industrial em que estariam as mulheres e, estava vazio.
A família dos diplomatas foram poucas horas depois levadas para junto dos seus maridos e noivo.
Foi proposital a descoberta da transferência delas.
Não puderam resgatá-las porque receavam dos terroristas matarem os outros reféns, elas estavam muito protegidas e, tinham as crianças, então, apenas foi acompanhado de longe essa transferência.
Gregori planejou o ataque com os seus irmãos snipers, já tinham escaneado todos os locais do cárcere, fariam um ataque apenas.
Kalid, estava a brincar de gato e rato. Mostrava que ninguém tinha o poder sobre ele.
Os sequestradores estavam a aprontar algo. Não era de praxe fazer toda essa logística com sequestrados.
Eles queriam que a equipe soubesse, que eles tinham o poder de andar livres sem ninguém os barrar.
Todos já se arrumando para tomarem os seus lugar nos seus postos. Quando Andrew que estava sumido, aparece ensanguentado carregando o oficial da inteligência.
Imediatamente eles são amparados.
- Andrew, irmão, o que houve? Está muito ferido? Conseguiu preocupar a todos.
Gregori demonstra a sua preocupação e cuidado ao irmão de farda. - E com o oficial?
Já amparado por seus companheiros, Andrew toma ar e responde com dificuldade.
- Achei estranho o caminho que ele estava tomando, acabei seguindo-o
- Não é que peguei esse traidor nos entregando para os homens do Kalid?
- Não tive tempo para me comunicar, na briga quebrou o comunicador, sabe como é, né?
- Só o trouxe por que tenho certeza de que ainda pode falar muito, não é mesmo?
Andrew assim que falou, lançou um olhar mortal e deu um tapa na cabeça do agora prisioneiro de guerra.
- Eu falei que não acreditava nesse traíra. - Tom foi logo jogando o oficial em uma cadeira.
Gregori só observa com os seus olhos azuis safira, agora pareciam ser de um azul gélido, ficou um bom tempo só estudando o traidor.
- Andrew, se machucou muito?
- Não, fica tranquilo Gregori, esse sangue a maioria é desse idiota e dos dois mercenários que estavam com ele.
- Mas, mesmo assim, deixe que Mary cuide de seus ferimentos.
- Desculpa, irmão, vou acompanhar o interrogatório desse traiçoeiro, aproveitar e bater mais um pouco nesse idiota.
- Vem meu gato, se não está tão ruim, vou adiantando a limpeza dos ferimentos aqui mesmo, não reclama se não houver carinho, se eu deixar doer de propósito.
Mary lhe envia um olhar malicioso e estala um beijo na bochecha de Andrew.
O interrogatório não foi fácil, há de se admitir que houve técnicas de persuasão nem um pouco agradáveis e, mesmo assim o oficial da inteligência não revelou praticamente nada que pudesse ajudar.
Apenas conseguiu irritar mais a equipe que concluiu que haveria, pelo menos mais um traidor.
Cuidado agora era o que mais tinha que prevalecer, Gregori teria que reforçar algumas questões bélicas, contra ataque e retirada dos reféns sem danos físicos, porque os danos morais e emocionais já tinham sido afligidos.
A equipe estava preocupada, não poderiam deixar os diplomatas e família presos por muito mais tempo.
O alto comando conseguira até, então, guardar a informação da mídia.
Seria informação desnecessária e atrapalharia toda a missão, eles não precisavam de equipes de repórteres e curiosos para pôr tudo a perder.
Esse era um jogo político, entre mercenários cruéis, soberanos na vida do crime. egos e vaidades beirando a insanidade, riquezas sem fim.
Começaram a se equiparem com os armamentos necessários para a ação de extração dos reféns.
Haviam se munido de toda a informação que poderiam ter.
Os oito snipers estavam esperançosos que conseguiriam resgatar a todos, não havia motivos para se preocuparem além do normal, mas imprevistos acontecem e armadilhas, tanto de pessoas como do destino, cobram alto preço de combatentes que dedicavam a salvar pessoas.
- Tia Kathya, a gente pode levar os bebês para brincar no nosso quarto?
A pequena Nina quase com a Laysa no colo, seu irmão e primo agarrando o Stefan.
- Hei, podem se afastar dos bebês, nenhum de vocês três têm permissão para carregá-los, não podem levar para qualquer lugar e muito menos brincar com os bebês, sem algum adulto por perto, entenderam?
Kathya deu seu melhor olhar de brava.
- A gente pode ir para o quarto do Jacques. - com um sorriso maroto, Caio tenta.
- Nem pensar, o quarto do seu irmão não é playground, não.
- Vocês três têm tanta coisa para brincar e se divertir, vão gastar o tempo com algo melhor. Já sei, todos para a biblioteca, deve haver algum livro para três mentes sapecas.
Mikhail, aparece com Lorenzo e Suzi atrás deles.
- O que essas criaturas querem dessa vez ?
- O que estão querendo aprontar para que eu possa pensar num castigo bem ruim.
As crianças não esperavam, Suzi que era a mais autoritária e brava dos dois casais, estava ali.
Os três se olham, a frustração evidente em seus rostinhos inocentes.
- Se eu fosse vocês, escutaria o que a mãe e a tia tem a dizer e aceitem antes que piore a situação.
Lorenzo faz cara de bravo e aumenta o pavor dos pequenos.
- Pai, eu só queria brincar com os bebezinhos, eles estão solitários, querem nossa companhia.
Nina choraminga, porém o olhar de seu pai não a encoraja a continuar com o pedido choroso.
- Suzi, aproveita e coloca mais regras nessas miniaturas de Jacques, Julian e Raquel.
- Pelo menos nenhum puxou o gênio do Gregori!
- Minha nossa senhora dos gênios fortes, basta apenas um e outra afilhada que são geniosos.
Kathya desata a rir, enquanto sua irmã repreende o seu filho e sobrinhos, pela intenção de brincarem com a Laysa e o Stefan, que não entendendo nada, riam daquele jeito que bebês fazem quando estão felizes.
🌺 A equipe de Gregori está pronta para resgatarem os reféns.
Eles planejaram toda a estratégia para a missão em andamento.
O oficial ser um traidor pode ser um elemento de risco.
Teriam que usar de toda a experiência deles, toda habilidade, porque não poderiam esperar mais.
Tudo podia dar errado, estavam entrando em um cenário obscuro e cheio de surpresas e intrigas.
Enquanto na mansão dos Ricciardi e dos Callahan, a paz e o amor predomina em toda a harmonia da família.
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Atualizado até capítulo 140
Comments
Giulia Jung
Tinha que ter muito sangue frio pra poder trazer de volta e torturar 😂😂 a minha mão ia coçar muito pra deixar ele largado e morrer kkkk
2025-04-09
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Giulia Jung
Ah então os outros morreram 😈
2025-04-09
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AndressaAutora
Aposto que ele foi coletar algum tipo de informação e depois fugiu ou recebeu ajuda pra sair do local, a essa altura eu já estaria desconfiando de quase todo mundo ao meu redor kkkkk
2024-11-21
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