Jacques, o irmão mais velho, mais sensitivo de todos, sempre soube quando algum dos seus irmãos ou primos não estão bem.
Tem paciência e sabedoria para tratar com a família, e com qualquer pessoa.
Há uma bondade e altruísmo inatos nele, que o fazem dele um príncipe encantado.
Ama Suzi, como a sua mãe biológica, já que não nasceu do seu ventre, a valoriza e a trata como o anjo que os céus lhe enviaram.
Segue o caminho do pai, estudando administração e gestão de negócios, também é advogado, logo assume o posto de CEO da empresa familiar.
E, é cúmplice com Gregori nas muitas decisões que os irmãos assumem nas suas vidas.
Gregori arqueia uma sobrancelha com aqueles olhos azuis safira, faiscando desaprovação.
- Vocês dois não tem jeito mesmo, desde quando dei liberdade para falarem da Alícia? É melhor para a nossa amizade deixá-la quieta.
- Desculpa, irmão, agora sei que está na seca mesmo, ha, ha, ha, para falar assim da noivinha querida! ha, ha, ha!
- Tom, de verdade não entendo o que o nosso tenente viu naquela patricinha?
Anny têm uma quedinha por Gregori, desde a academia em que ele já era praticamente formado, ela uma novata que ralou demais para ficar junto a ele.
- Ela é feminina, de uma família abastada igual a ele, foi educada nas melhores escolas…
Tom vai falando de forma debochada, e levou um susto, por que Anny acabou-lhe dando uma batida de revista enrolada na sua nuca.
- Hei, isso é agressão, sabia? Como ousa bater no seu superior? - Tom fala indignado, massageando a sua nuca que estava dolorida.
Gregori revira os olhos para os dois, não podiam ficar juntos que acabavam por se estranharem.
- Querem um tempo reservado para as questões sexuais que os estão deixando-os desatentos?
Gregori fala com aquela voz naturalmente rouca e debocha dos dois.
- Porque não assumem de vez esse amor entre os dois? - em simultâneo, tanto Tom quanto Anny o encaram com olhos aniquiladores, se voltam a prestar atenção no que Gregori falava.
- Sequestraram três diplomatas responsáveis pelo desarmamento aqui nesse terror de mundo.
Tom começa com Gregori e Anny, relatar os fatos para conseguirem encontrar um denominador comum.
- Não seria melhor nos reunirmos e juntos vermos onde chegamos nisso tudo? - agora era Anny a expressar a sua opinião.
- Gregori, estou a achar que tem algo muito errado, nunca fomos enviados a uma missão com tantas falhas de segurança, começando com esse sequestro.
- Sei, não entendo como conseguiram burlar o complexo de segurança em que estavam, impossível sem ter ninguém de dentro para ajudar, todos os profissionais envolvidos desde seguranças como o pessoal de apoio foram todos mortos, não sobrou ninguém para contar o mínimo que pudesse ajudar, e os vídeos foram todos danificados.
Gregori para de falar, quando vê que o resto da equipe, começa a chegar das rondas e vigílias como foi programado.
- Gregori, não quero nunca ser promovido, deixo o cargo de chefia com você.
John fala sentando ao lado de Anny, coloca a sua cabeça no ombro dela.
- Fiz o reconhecimento junto com o Matt e não está nada bom.
- O que você viu? - Gregori ergue uma sobrancelha e o encara, - Cadê o Matt?
- Está lá fora, flertando para variar. - John revira os olhos.
- Matt não consegue domar o seu amigo entre as pernas.
- Ha, ha, ha, desde quando Matt deixa o seu amigo de folga? Não duvido que ele possa ter um filho em cada cidade que fomos.
Sean entra, zombando o companheiro que está atrás dele.
- Tá, até parece que só eu não sou santo nessa equipe? Quer que faça uma relação do que vocês aprontam?
Matt estava chateado e preocupado ao mesmo tempo.
- Vem cá que eu te consolo, - era a vez de Mary, outra sniper soltar a sua gracinha.
- Sabe que te deixo pensar que é dominador, ha, ha, ha.!
- Chega de brincadeira, vamos ao que interessa. - Gregori mostra o mapa da região.
- Pelo que nos foi relatado neste galpão - ele aponta no mapa a posição - nessas redondezas da periferia embaixo tem um túnel que se conecta com o outro depósito onde estão as suas esposas, a noiva e os filhos dos diplomatas.
Gregori vai comunicando o que foi descoberto.
- Estou indeciso de como agiremos.
Gregori é muito cauteloso nas suas estratégias.
- Não gostaria de nos dividirmos, principalmente porque aqui todos são inimigos, tenho dúvidas se todos os informantes sejam leais.
O temente precisava ter todas as alternativas possíveis, para cumprir a missão e levar todos vivos para casa.
- Irmão, fiquei lá na tocaia e só consegui localizar tráfico de drogas nas redondezas, nem chegando perto do local. - Sean vai relatando tudo o que sabe.
-Foram cinco horas naquele esconderijo e não vi nenhum sinal de vida, seja dos sequestradores e dos reféns.
- Matt e eu montamos vigilância na casa do Kalid, e nada de anormal, a única coisa anormal foi ter de vê -lo fumando na beira da piscina com aquele roupão horrível, praticamente aberto.
Sean olha para Matt terminar de relatar.
- Gregori, não houve nada de errado, pelo tanto de tempo que ficamos lá observando. Tudo o mais normal possível, porém o que nos chamou a atenção, foram as mulheres que saíram da casa, depois de uma hora e quarenta minutos voltaram com roupas diferentes.
- Diferentes como? O que não bateu para vocês dois?
Gregori questiona, pois sabe que mesmo parecendo tudo normal, sempre há alguma coisa a mais para atrapalhar para encontrar possíveis suspeitas.,e obstáculos para a extração dos inocentes.
- O que essas mulheres teriam de diferente?
- Então, elas saíram com os trajes habituais delas, já não dava para identificá-las, quando voltaram seus rostos, todos estavam cobertos pela burca e traziam agarradas as mãos três crianças pequenas bem chorosas. - Matt terminou.
- Pode ser que elas trocaram de lugar com alguém? Isso não seria nada demais.
Tom vai falando e respondendo para si mesmo.
- A não ser que não fossem elas. Quantas mulheres foram sequestradas? Quantas mulheres vocês viram saindo e voltando?
- Saíram quatro e voltaram quatro, e uma das mulheres estava com a burca bem cheia parecendo gorda. A não ser que ela estivesse escondendo o bebê, não conseguimos identificar muita coisa, a visão não era boa de onde estávamos.
Sean fala percebendo que podem ter problemas maiores agora.
- E não havia como segui-las, não poderíamos deixar a casa sem monitoria, a casa é enorme, e não tínhamos ideia de que eles estavam com as mulheres?
- Duas esposas, uma noiva e ao total quatro crianças, sendo que uma é de colo. - O tenente olha para todos com olhos inquisidores.
- Não acredito que estamos sendo enganados?
- Tragam agora o oficial da inteligência.
- E o Andrew? Alguém sabe dele? Espero que não tenha se metido em encrencas. - Gregori estava preocupado.
- Não sabemos onde está? - Anny foi levantando e saindo junto com os outros companheiros de equipe.
- Não voltem sem ele. Tenho uma suspeita que esse oficial esteja escondendo alguma coisa.
- Vocês não conseguiram ver as mulheres que saíram e nem as que chegaram, se eram as mesmas? As crianças?
- Se elas, supostamente forem as mulheres e os filhos dos diplomatas, como Sean comentou que uma parecia ter algo embaixo da burca, provavelmente o bebê, quer dizer que eles estão movimentando os sequestrados.
Gregori não havia alterado seu humor, apenas irradiava de seus olhos puros lampejos de sagacidade, ninguém os fariam de tolos.
Eles começaram a procurar o oficial da inteligência e arquitetar um plano básico em que nada poderia dar errado. Porque muitas vezes em batalha o simples era o armamento da vitória.
🌺 Quanta adrenalina rolando, o pior ainda está por vir. Esse oficial da inteligência está muito estranho, Gregori e sua equipe estarão a salvo?
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 140
Comments
Giulia Jung
E porque eles estavam aí em começo de conversa?
2025-04-09
1
Giulia Jung
Ai, eu já estou começando a ficar estressada😩 só porque sou ansiosa demais mesmo, e quando se trata de mulheres e crianças…
2025-04-09
1
Giulia Jung
Será que ele vai ficar rico?
2025-04-09
1