Capítulo 18

Sinto alívio por ele não parecer que está irritado por eu ter vindo. No início ele parecia estar surpreso com a minha presença, mas depois não conseguir fazer contato visual. já que ele estava me olhando dos pés a cabeça.

Eu realmente não sabia ter papo furado com o Sr. Agenor. Minha mente ficava em branco.

Então eu praticamente respondia ao que ele perguntava.

- Vocês duas vão voltar na primeira ou na segunda viagem?

- Eu não entendi, Senhor.

- O ônibus vai fazer o primeiro retorno daqui a uns 30 minutos e próximo só será no final do evento, creio que muito mais tarde.

- Ah! sim. Isso eu ainda vou perguntar para a Vânia. Como viemos de carona, os rapazes já nos ofereceram a carona de volta.

- De forma alguma. Eu preparei um transporte para levar os meus funcionários. A propósito, esqueçam o ônibus, voltarão comigo, no meu carro.

Ele estava até com um humor aparentemente normal há uns minutos atrás, mas já mudou para o modo arrogante.

- Como havia dito anteriormente. Eu ainda vou perguntar para Vânia.

Sinto que ele agora está impaciente, enquanto eu estou muito calma, no meu modo seguro.

Ele fica se mexendo, como se trocasse as pernas para sustentar o peso do corpo.

- Você não disse pra mim que viria. Por acaso marcou um encontro com alguém?

- Não senhor. Mas se eu tivesse feito isso, também não teria obrigação de responder-lhe.

Ele dar um sorriso cínico.

- É Dona Mercedes, vocês trocam as embalagens, mas mantém o conteúdo.

Sentir uma onda sinistra vindo dele. Mas não de assustar, mas de julgar-me. O que ele estava a pensar ao meu respeito?

Ele sai de perto e instantaneamente Vânia se aproxima.

- O que foi isso?

- Supõe que eu sei? Sr. Agenor é um mistério para a minha cabeça.

- Pode ser até misterioso. Mas o tempo que ele esteve aqui foi o suficiente para lhe marcar.

- Como assim?

- Olha em volta. Duvido que algum gaiato tenta se aproximar.

Eu não percebi o que a Vânia falou até olhar ao redor. Pude ver que as pessoas estavam-me olhando e comentando sobre a meu respeito. Um leve burburinho estava no ar.

- Vem Mercedes, a banda vai começar e eu já gastei todo o meu dinheiro.

A minha amiga fala com voz de riso. Ela realmente não conseguiu se controlar. Estava a segurar 4 sacolas lotadas de peças de artesanato.

No que aproximamos do palco, decido comprar duas bebidas para nós. Vânia fica me esperando, já que tinha agora peso para levar. Após pagar as duas fichas, me dirijo ao balcão para receber as bebidas. Quando me viro para sair, a mulher que estava conversando com o Sr. Agenor estava bem atrás de mim, me esperando.

- Então você é a nova empregada da fazenda?

Tenho tanto orgulho do meu trabalho, mas havia um tom de desprezo na palavra "Empregada", que deu até vontade de negar.

- Sim, trabalho na fazenda.

Respondo e tento sair do seu alcance. Mas ela bloqueia a passagem.

- Fique longe dele. Você não é diferente dos ratos que eu já botei pra correr.

Filha de uma égua. Meu sangue ferveu. Mas não respondi, vai que essa praga seja a futura noiva do lunático. Definitivamente tenho que sair dessa fazenda.

Ela deixa eu passar e saio as pressas. Entrego a bebida de Vânia e tento curtir a banda que começou.

Respiro fundo para eu me acalmar, não é justo eu deixar alguém estragar essa noite.

Começo a prestar mais atenção na banda. As músicas eram animadas, mas dava para curtir o show sentada. Já que muitas pessoas estavam assistindo ao show em suas mesas.

Não demora muito um rapaz trouxe uma mesa e duas cadeiras dobráveis. Vibramos com a nossa sorte. Comecei a entrar no ritmo da festa. Quando o rapaz volta novamente e pergunta se queremos mais bebidas. Quando ele retorna, abri a bolsa para pagar e ele se recusou, dizendo que era pra ser pago somente no final.

Com medo de levar um golpe, comecei a ficar atenta a quantidade de bebida que ele iria trazer.

Mas estava tudo maravilhoso. Música boa, lugar confortável, serviço de bebida e petisco. Aproveitei cada minuto.

Quando percebemos que já estávamos na hora de voltar, ficamos procurando o rapaz para pedir a conta e assim retornarmos para a fazenda.

Parecia que levara uma eternidade, o rapaz sumiu do mapa, e nada de fechar a conta.

- Olha ele ali.

 Vânia o avista um pouco distante da nossa mesa. Acenamos e ele veio todo alegre.

- Você poderia fechar a nossa conta? Nós já estamos de saída.

- A conta da senhora está paga.

- Não pagamos ainda. Demoramos até para te encontrar.

- Eu sei senhora. Mas a sua despesa já foi acertada. Inclusive a Senhora tem a comanda aberta, se ainda quiser mais alguma coisa?

Nessa hora a Vânia encheu os peitos de ar. Se achando a Diva Rural, toda radiante

- Eu aposto que isso é coisa do meu Paulin. Aquele homem vai ganhar uma surpresa quando eu chegar em casa.

- Deve ser isso mesmo.

O rapaz olhou incrédulo para a Vânia, como se ela tivesse duas cabeças.

- Quem pagou toda a conta, não tem nome de "Paulino", minha senhora. E a comanda aberta é dessa moça e não da senhora.

- Ué, e quem pagou?

- Sr. Agenor.

Mais populares

Comments

Aline Oliveira Ferreira

Aline Oliveira Ferreira

até o paulin perdeu o presente 🤣🤣🤣

2024-03-20

50

Lucia Maria

Lucia Maria

coitado do Paulin kkkkk

2024-04-24

0

Elza Souza Lopes Carvalho

Elza Souza Lopes Carvalho

A Vânia se achando a "Diva Rural" 🤣🤣🤣🤣

2024-04-16

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!