Capítulo 4

A bebê da Isabele nasceu. Muito fofinha e perfeitinha. Dona Graça, como toda vovó coruja, está ajudando a filha nessa primeira semana. O que significa que eu estou cuidando da casa sozinha.

O que não é nenhum problema, já domino meu trabalho com maestria.

Cheguei no meu horário habitual, separando o material de limpeza e iniciei os trabalhos.

Criei uma rotina de limpeza que permite com que a casa fique mais tempo limpa.

Ao entrar em um dos quartos principais observo a cama desarrumada. Instantaneamente o meu corpo paralizou. Percebi que tinha alguém dentro do banheiro. E o único pensamento foi:

- Os moleques.

Agarrei o cabo do esfregão com muita força. preparei-me para o combate. Aproximei da porta do banheiro sem fazer nenhum barulho.

Quando sai um moleque só de toalha no quadril. Não pensei duas vezes, foi uma mistura de grito e pancadaria.

Gritei com todas as forças dos meus pulmões. Chamei por socorro, enquanto batia no elemento com aquele esfregão sujo. Ah mais eu esta inspirada.

Ele se esquivava a berrar com xingamentos

- Mas que diabos é isso. PARA!

— SR. HUMBERTO, FERNANDO. AQUI EM CIMA.

Sicronizei a minha gritaria com os sopapos. Tinha que defender o meu trabalho.

Apesar da confusão no quarto. Pude ouvir os passos do socorro chegando.

Um segundo que distraí o elemento tomou o esfregão das minhas mãos e conseguiu-me imobilizar.

Continue a gritar por socorro. Até o momento que o Sr. Humberto apareceu na porta do quarto com mais 3 funcionários.

- Menina que confusão é essa?

— Achei um arruaceiro aqui Sr. Humberto, chama a polícia.

— Quem é essa maluca. E cala a boca.

— Perdão patrão.

— Rápido, Sr. Humberto. Ele quer me fazer fe refém. Chama a polícia.

Pensa que vai imobilizar-me por muito tempo, eu vou dar uma joelhada...espera. Patrão?

Será que eu ouvir isso?

Porque nesse momento sinto o meu sangue sendo drenado pelo corpo. E quando olho pro alto vejo que não estou a enfrentar um garoto qualquer, mas sim um homem. Do tipo homem adulto. Do tipo que está muito irritado. Do tipo, m-e-f-e-r-r-e-i-t-o-d-i-n-h-a.

Ele dar-me um empurrão e caio pra frente. Mas como a minha desgraça não poderia ser pouca, ainda vejo que o homem está completamente NU.

Peladinho da Silva.

Durante a minha performance de guerreira, fiz com que a toalha dele caísse. E agora deixei o meu suposto patrão exposto na frente de todos.

É serio isso?

- Patrão desculpe-me. A moça não foi avisada que o senhor chegara.

- Não quero saber. Tira ela da minha fazenda.

-NÃOOO.

- Venha minha filha

— Senhor pelo amor de...

- CAI FORA. SAIA DAQUI.

O olhar dos funcionários era de pena, enquanto o patrão parecia um demônio soltando fogo pelo nariz.

Mas o que foi que aconteceu aqui. Que reviravolta foi essa na minha vida? Recolhi o material e saí escoltada pelo Sr. Humberto.

— Sr. Humberto.

Falo com a voz embargada. Sem conseguir controlar as lágrimas.

Ele me olha com pena.

— Calma, deixa a poeira baixar. Enquanto isso, fica fora da vista dele.

— Eu não tenho para aonde ir. Dona Graça conta com a minha ajuda.

— Calma menina.

Fui para os fundos da casa, fungando o nariz.

- Deus, será que o senhor pode me ajudar. De novo.

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Comments

Vanda Farias de Oliveira

Vanda Farias de Oliveira

essa foi demais deixou o patrão nu /Slight//Slight//Slight//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/

2024-12-25

2

Zelia De Oliveira

Zelia De Oliveira

também eles não avisaram a pobre.

2025-02-17

0

Celma Trindade

Celma Trindade

kkkkkkkkkkkkkkkkk parece uma criança pedindo ajuda. Deus sempre pode

2024-11-27

0

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