CAPÍTULO 18

  Dez dias depois, Elliot apareceu com uma nova mulher. Uma jovem de pequena estatura que chamou a minha atenção e que me encantou com a sua beleza e atitude.

   Com aquela atitude, eu decidi de imediato que tentaria algo diferente com ela.

   O pensamento de foder ela se tornou presente desde que ela atravessou a porta, estava sozinha, nervosa, inquieta e parecia que seria uma submissa obediente, além de ter lábios atraentes.

   Courtney Drake quis experimentar o que lhe esperava e eu prontamente aceitei, uma coisa que somente ela exigiu, a sua tal atitude antes de assinar o contrato me fez transbordar de pensamentos sobre ela.

   Como é linda!

   E como não podia faltar um pouco da minha agressividade, a puni com um tapa na mão, como uma mãe castigando a filha.

   Depois de uma troca de palavras breve, a levei para o banheiro e lá ela me deixou esperançosa. Sua decisão temporária me deixou pensativa e a sua segunda ação repentina fez eu me impressionar. Courtney Drake simplesmente apareceu nua na minha frente, fazendo eu ter uma leve lembrança de quando eu era casada.

   Amália quando ainda me amava, vivia aparecendo nua e se enfiava na banheira, onde fazíamos amor intensamente, mas ali, no momento presente, estava uma linda desconhecida decidida a dar o próximo passo para ter a certeza ou não se cederia em ser a minha submissa. 

   Fiz Courtney ser minha e durante o ato, me senti incomodada, como se eu estivesse necessitando de algo. Ela repousou a cabeça em meu ombro enquanto eu a penetrava com cuidado e intensidade e vi o seu rosto transbordando de desejo e prazer e somente com aquela vista, eu pude atingir o meu clímax, vendo o dela percorrer o seu corpo com espasmos, que se misturaram com os meus. Foi surreal todo o prazer que nossos corpos compartilharam.

   As submissas anteriores me deram prazer, tanto quando eu permitia que me tocassem, quanto quando eu as castigava, mas com Courtney, o prazer que senti foi diferente, ela não fez nada, mas me fez derreter como um picolé no verão.

   Por eu ter sentido aquilo, eu a quis envolvida em meus braços e a tive, quando enfim ela assinou o contrato.

   A partir daquele momento, eu não parei de pensar nela. Eu a queria próxima de mim, tudo nela atiçava a minha curiosidade.

   Depois do momento comprometedor pela manhã, onde provei do seu gosto e do jeito irresistível quando ela jogou a cabeça juntamente com aqueles cabelos belíssimos para trás, eu decidi que lhe entregaria algo de muito valor, porém, ela não saberia de nada.

   Um plano meu que deu certo. Ela agora era a minha submissa e eu precisaria ficar de olho nela, já que a mesma era uma universitária. As submissas anteriores não precisaram ser vigiadas fora da cobertura, já que por escolha, decidiram não sair, a não ser quando eu as acompanhasse, mas eu não me preocupava muito com o que elas poderiam aprontar na cobertura, o lugar possuía um sistema único de câmeras de segurança.

  

   Courtney ficaria fora durante todo o dia e só retornaria a noite, então nada melhor que uma mochila espiã, criação da minha empresa.

   Separei uma quantia de dinheiro do cofre para recompensa-la, chaves, um celular e a mochila. Deixei tudo na mesinha de centro da sala e fui treinar socos no saco de pancadas, além de flexões e levantamento de peso. Tudo aquilo feito muito rápido, então voltei a sala e encontrei Courtney em uma posição engraçada e vestida em minhas roupas. Já era a segunda vez naquele dia, a baixinha gostosa mais cedo estava na cozinha tentando pegar uma xícara para colocar um café com um aroma delicioso e gosto incrível.

   Como é boa no que faz!

   Courtney não encontrou suas roupas porque na madrugada, eu as peguei e coloquei na máquina de lavar à seco.

   Fiz uma certa piada sobre as roupas e fui me aproximando, eu iria tocar seus cabelos e seus ombros, a sentiria, no entanto, acabei sendo tocada primeiro por ela, e os comandos do meu coração me fizeram odiar aquela situação.

   A primeira coisa que veio a cabeça foi punir Courtney Drake e o fiz com palmadas e quando o prazer de machuca-la passou, eu vi que estive totalmente errada.

   Tive que levar um tapa na cara para consertar a merda que tinha feito e assim tivemos uma breve reconciliação.

   Courtney não tinha medo, parecia ser uma jovem decidida e seu rosto inocente e frágil a deixava mais elegante.

   Courtney se foi, me deixando pensativa por deixar ela ir embora, eu sabia que ela tinha uma vida e que necessariamente não precisava estar comigo ou na cobertura o tempo todo.

   Fui fazer o que ocupava a minha mente, além de assistir todos os passos de Courtney Drake.

Passaram-se dias...

   Em minha empresa, sentada em minha cadeira giratória, estive acessando em meu celular particular, arquivos de vídeos que a mochila espiã enviava. Assisti os passos de Courtney e tudo o que ela fez, estava indo tudo muito bem, ela era uma aluna muito concentrada e dedicada, porém, em um momento, a frieza em meu coração me fez criar uma cena cruel de como seria a punição de Courtney, na qual, um chicote de tiras não poderia faltar.

   Odiei ver a minha submissa e os seus lábios sendo tocados por uma outra mulher, uma mulher muito bonita.

   Enfim decidi que eu a puniria, algo que certamente era muito cedo para acontecer, devido aos poucos dias que nos conhecíamos. Violou cláusulas e deveria ser punida, como qualquer uma das antigas submissas, ela não era uma exceção.

   E as margens do rio East, eu a castiguei, não conseguindo sentir nenhum prazer em seus gemidos de dor. Eu não senti nada.

   Depois daquela noite, eu continuei observando os passos de Courtney através da mochila espiã. Eu não conseguia olhar para ela sem me lembrar das chicotadas que a machucaram, por isso, evitei olhar para o seu rosto quando nos encontrávamos em algum cômodo da cobertura. Dias se passaram sem nenhuma comunicação verbal, no entanto, eu ainda gostava de tê-la em meus braços durante as noites. Tocar suas coxas por baixo do cobertor e sentir as marcas deixadas pelo chicote. Me arrependi e me odiei. Ela era tão frágil e não devia ter passado por tal.

   Decidi enfim afastar aquela parede de silêncio que nos separava e assim consegui me reconciliar com ela. Courtney me perdoou e pela primeira vez, ao longo de meses, eu senti um batimento diferente em meu coração.

   Estaria o meu coração querendo se abrir novamente para qualquer tipo de sentimento?

   E o pior é que o meu coração nunca mais tinha mandado respostas para a minha mente.

   Permiti que Courtney me tocasse depois de rasgar o contrato e se ela decidisse me fazer perguntas, eu abriria o meu coração para respondê-las com sinceridade.

   Troquei as mochilas.

   E depois de alguns dias e de uma aproximação incrível entre nós duas, eu a pedi em namoro. Ela confessou com suas atitudes que gostava de mim e eu sabia que além disso, ela também já estava apaixonada.

   Eu ainda não sentia nada por ela, mas decidi que me esforçaria para sentir algo e também confiar nela.

   O que houve no meu passado fez com que eu perdesse a confiança em todos que se aproximavam de mim e agora com Courtney, usaria um voto de confiança e se ela pisasse na bola, eu a abandonaria, como fui abandonada.

   Dias atuais...

   Eu estava na minha academia treinando com pesos, sentada em um banco enquanto ouvia uma música pop vindo de um dos cômodos da cobertura, era Courtney se divertindo como qualquer jovem.

   Mais alguns levantamentos de peso e então senti mãos tocando os meus ombros, mãos macias e quentes. Deixei os pesos no chão próximo ao banco e Courtney começou a beijar o meu pescoço, sem se importar com o meu suor. Ela foi deslizando sua mão por dentro da minha regata preta, me dando leves apertos em meus seios, o que me deixou com tesão.

   Algo que ela sabia muito bem como fazer era atiçar. Levadinha.

   Courtney começou a descer a mão tocando o meu abdômen e foi chegando cada vez mais baixo, até que enterrou a mão dentro da minha moletom, me massageou lá embaixo e parando...

— Só continuarei se você deixar. — então tirou sua mão e deu a volta no banco parando em minha frente.

   Acha mesmo que vai me atiçar e me deixar só na vontade?

— Agora eu estou treinando, Courtney. — avisei só para ver como ela iria reagir.

   Ela fez uma cara emburrada e cruzou os braços.

— Se não fosse a minha dedicação no meu treinamento... você nunca teria transado com uma mulher como eu.

   Ela revirou os olhos fazendo pouco de mim...

— Ah... ok! Então vou te deixar em paz. — disse se afastando e eu a segurei, nunca que deixaria a minha namorada na vontade.

— Não fuja! — pedi.

— Se estou fugindo é porque você não quer me dar atenção... desde que transamos na colina e nos tornamos namoradas... você não me tocou mais — e suspirou.

   Aos dias que ela se referiu, eu estive ocupada com os assuntos da minha empresa e quando voltava para a minha cobertura, eu só corria atrás de um banho quente e de uma cama confortável, com uma mulher gostosa do meu lado, a que eu fazia ser como o meu ursinho de pelúcia.

— Certo... — me levantei e fui empurrando ela até que seu corpo colidiu com a cortina que cobria uma das grandes janelas da cobertura — vou te dar o que você quer.

— Mas... — pós se um tanto nervosa — eu prefiro ir para outro lugar... talvez para o sofá ou para a cama...

   Sem deixar ela terminar de falar, a ergui em meus braços e ela abraçou minha cintura com as pernas, se segurando em minhas costas em seguida.

   A levei para um quarto reservado, o quarto das submissas, aquele era o quarto que ela nunca pisou ou pensou que existia.

   Já chegamos aos beijos, empurrando a porta e logo em seguida, caímos na cama, onde ela acabou estranhando. E sobre o corpo pequeno e tenso, eu comecei a beijar o seu pescoço, vendo claramente o seu desconforto.

— O que há com você? — perguntei e me inclinei, tomando para meu pulmão um pouco de ar.

— Eu nunca soube que havia esse quarto nessa cobertura... e por que é tão vermelho e escuro?

— Este foi o quarto das submissas. — respondi já esperando o que aconteceria a seguir.

   Courtney tentou se sair de debaixo de mim e eu a agarrei pelos antebraços a fazendo parar. Eu não iria machucar ela, só gostaria de tentar uma coisa, uma pequena brincadeira sem maldade que se infiltrou na minha mente em questão de segundos.

— Por que me trouxe aqui? — perguntou imóvel e vi o seu medo.

— Quero te mostrar uma coisa.

— Que coisa?

   Fiz ela se mover mais para cima na cama e enfim, cheguei perto da mesa de cabeceira. Peguei uma algema na gaveta, uma algema que usei muitas vezes em Priscila e mostrei para Courtney.

— Você vai me algemar? — perguntou olhando para a algema e suspirando. Desde que a algemei pela primeira vez, vi que ela não se sentiu confortável.

— Só se você quiser.

   Pareceu penar por um instante, enquanto eu me fervia de tesão sobre o corpo dela, mas sem que o mesmo estivesse pesando sobre ela.

— E se eu não quiser?

   Pensei...

— A jogarei fora... e nunca mais... ousarei usar uma em você.

   Agora ela ficou pensativa e o seu profundo pensamento percorreu a minha ansiedade, ela tinha que falar algo, eu estava muito esperançosa.

— Só deixarei você usar se...

— Se?

— Se você me acompanhar até o apartamento de meus avós.

   Hum?

— Meu avô chamou você para ir assistir à um jogo do LKRS hoje.

— Em plena quinta-feira? — disse surpresa por não saber que o meu time de basquete favorito estaria jogando em Wall Street.

— E além disso... eles querem te conhecer... — acariciou os meus braços fazendo seus olhos percorrerem todo o meu corpo — conhecer a mulher que fez eu me apaixonar.

   Aquilo arrancou um sorriso meu e ao mesmo tempo de Courtney, então desisti de usar aquela algema, levaria a pequena para a minha cama para fazermos amor.

   Quis jogar a algema na gaveta, no entanto, fui impedida por Courtney, que tomou a mesma de mim.

— Use-as em mim, Robyn. — ela pediu encantadoramente.

— Não quero mais fazer isso.

— Por que não quer conhecer os meus avós?! — ela perguntou e sorriu de um jeito travesso.

— Não... é porque você não deve ser presa, já que... já foi presa por uma paixão... eu sou a sua prisão, pequena.

   Ela corou imediatamente e sua língua umedeceu os seus lábios.

— E se eu pedir para você... você me algemar?

— Continuarei negando.

— E se... eu nunca mais deixar você me tocar? — disse provocativamente e aquilo me deu uma pontada no coração. O coração é um traidor mesmo.

— Então... — pensei — encontrarei outra mulher!

   Courtney arremessou a algema para longe e me puxou para um beijo, um beijo que me deixou sem ar. Ela foi rápida e girou nossos corpos, me deixando sob ela, assim ela levou uma de minhas mãos até o meio de suas pernas. Começou a se movimentar sobre os meus dedos, onde me entregou gemidos e suspiros de incendiar o meu interior.

— Ahhh Robyn...

  Tomei o controle daquela ação e quanto mais minha mão se movia, mais Courtney acompanhava o movimento.

   Courtney se deitou sobre mim e mordeu meu ombro, em seguida envolveu o meu pescoço com beijos molhados, fazendo com que meu corpo sentisse ondas de calor e se contraisse sob o dela.

— Robyn? — chamou por mim em gemidos.

— Sim, Courtney? — suspirei profundamente assim que me calei, além de manter firme o movimento de meus dedos dentro dela.

— Por que... nunca me trouxe aqui?

— Não importa... somente saiba que com você foi diferente.

   E Courtney gemeu, se derretendo em meus dedos e me fazendo sentir todos os seus espasmos e contrações, que me fizeram fechar os olhos em um clímax intenso.

   Courtney se inclinou e eu me sentei ainda com ela sobre mim, com as pernas uma de cada lado. Limpei meus dedos em minha boca e a pequena mulher ali com o seu corpo colado ao meu, me abraçou com carinho e repousou a cabeça em meu ombro, respirando já com mais facilidade.

   Um momento depois de um abraço carinhoso e quente...

— Por que que comigo foi diferente? — perguntou em um suspiro.

— Porque você chamou a minha atenção com as suas atitudes.

   Courtney sorriu contra a pele do meu ombro e eu a abracei mais forte.

— Energético, pipoca e ingressos nos esperam à noite.

— E não se esqueça do senhor e senhora Drake.

— Jamais querida, jamais.

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Comments

A.G

A.G

uau que capitulo 😍

2024-04-05

1

Cleidiane Silva

Cleidiane Silva

amando 😍😍😍😍😍😍😍😍😍

2023-08-02

3

Ver todos

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