CAPÍTULO 3

                                                         C. DRAKE

Naquele momento comprometedor, eu decidi fazer conforme o que me fora mandado e quando tentei me virar, fui pega de surpresa pelas mãos de Robyn mãos grossas e fortes, usadas para desabotoar a minha jeans.

   Robyn estava um tanto apressada e acabou se complicando no botão, então tentei ajudá-la.

— Não me toque! — Robyn esbravejou assim que deu uma tapa na minha mão por eu ter tocado as suas mãos sem a sua permissão, mas o tapa somente ardeu.

— Só... — a minha voz tremeu — queria ajudá-la.

— Eu sei muito bem como fazer isso... então, não se mova, exceto se eu mande.

— Ok. — senti-me totalmente inferior.

   Robyn tentou mais uma vez e enfim conseguiu abrir aquele bendito botão. Ela foi se abaixando lentamente enquanto abaixava o meu jeans e eu pude sentir que ela encarava com atenção as minhas coxas e pernas. Ela fez-me erguer os pés um de cada vez e tirou os meus tênis, assim terminou de tirar as calças e não havia mais um tecido para tampar ou complicar aquele momento.

   Robyn foi a subir lentamente enquanto os seus lábios e a sua língua tocavam as minhas coxas, deixando pontos úmidos, que me excitaram.

   Eu nunca senti tamanha tesão, uma tesão provocada por uma mulher que se recusava a ser tocada. Eu estava a gostar do novo que me envolvia, mesmo sendo devido a um contrato.

   Robyn se ergueu completamente e acabou a apertar fortemente a minha bunda, onde tive um leve espasmo, mas contive-me para não gemer, e contive-me ainda mais para não fazer nada que não agradasse a minha dominadora.

— Você vai tirar a sua blusa ou quer que eu mesma tire? — ela perguntou enquanto apertava no mesmo lugar, porém sem tanta força.

— Eu... eu... — eu não sabia o que falar, as palavras estavam presas na minha garganta seca, além de um nervosismo que tomou conta de mim.

— Sim ou não? — Robyn deu um tapa na minha bunda e eu acabei mordendo os lábios, saboreando a sensação de dor e prazer ao mesmo tempo — Diga Drake!

— Você... você tira. — respondi desesperadamente porque mesmo tendo gostado do tapa, eu não desejava ser punida de novo.

   Robyn então tirou a minha blusa com pressa, jogou para qualquer lugar como se fosse lixo e então abraçou o meu corpo quase todo nú.

    Pude sentir o calor do corpo de Robyn na minha pele e a umidade da regata suada. Para alguns aquilo poderia parecer nojento, mas para mim, era algo excitante.

    A mulher suada ficará suada novamente e será por cima de mim. — eu pensei vagamente.O poder que ela tinha sobre mim, já estava me fazendo ter pensamentos e mais pensamentos.

   Robyn percorreu o meu abdômen e foi subindo a mão, logo encontrando um dos meus seios médios, então começou a apertar os mesmos levemente. Não consegui me segurar e me contorci nos braços de Robyn, assim fechando os olhos para sentir melhor a sensação de estar sendo tocada um tanto agressivamente.

   Robyn decidiu de rompante me levar a um lugar, sem me dizer nada, mas logo eu soube que era para o banheiro, o lugar onde concluiria o que começou.

   Encarei a banheira e vi Robyn ligar a água quente, logo depois senti os braços fortes se envolverem envolta do meu corpo, a mulher atrás de mim estava calada e cheia de desejo, pois o seu toque em mim demonstrava.

   Enquanto a banheira enchia, Robyn beijava e mordia o meu ombro de acordo com os apertos leves nos meus seios ainda cobertos pelo sutiã vermelho.

   Robyn fez algo que eu certamente gostei, mas era algo que ela não deveria ter feito. Ela me apertou em seus braços e depois de fazê-lo, ela depositou um tapa em uma das minhas coxas ocasionado um leve ' slap '.

   Em meio a sensação do tapa e dos apertos em meus seios, me senti indefesa e pensativa, eu não sabia o que poderia acontecer se me entregasse para a mulher linda que estava me abraçando cheia de desejo e possessividade. Então decidi cortar o silêncio entre nós quando, a chamei...

— Miller?

   Robyn parou, me virou para ela e encarou os meus olhos, que certamente estavam cheios de submissão e apreensão, já os seus olhos, estavam profundos e cheios de malícia. Engoli em seco e fiquei hipnotizada com o olhar de superioridade sobre mim e todo o meu corpo.

— Sim, Drake?

— Por favor... — abaixei a cabeça em timidez — por favor, não me machuque. — continuei com a cabeça abaixada pela vergonha que senti ao pedir aquilo.

   Robyn ficou por um momento calada, certamente estava pensando e o seu silêncio era ensurdecedor e intrigante.

— Eu não vou te machucar... a não ser que você viole alguma cláusula. — disse e ergueu a minha cabeça, então vi que a banheira já estava quase cheia.

— Então... — eu encarei sem medo os olhos de Robyn — por que me bateu duas vezes sem eu ter feito nada?

   Robyn se negou a responder e eu insisti sem falar nada, somente a encarando confusa.

— Só o fiz porque... eu sou assim e gosto de fazê-lo — ela respondeu e desviou o olhar, respirando fundo. — e no contrato diz que deve ceder a o que eu quiser fazer... você não deve se impor.

— Você vai me bater de novo? — perguntei porque precisava ter certeza de que ela não me machucaria, já que depois de assinar o contrato, eu seguiria a risca as cláusulas.

— Não... — ela respondeu meio hesitante e tirou um grande peso do meu peito — mas agora... me acompanhe em um banho.

— Posso confiar em você, Miller? — perguntei com a voz baixa.

—Pode, mas... se quiser ir embora por medo... você já sabe onde é a porta. — as suas últimas palavras pareceram arranhar a sua garganta, parecia que ela não queria que eu fosse embora, e também que ela precisava conhecer mais profundamente o meu corpo, já que o tocou com tanto deleite.

   Nos olhamos como se estivéssemos nos analisando, e então, Robyn se afastou, desligou a torneira da banheira e entrou estando ainda completamente vestida. Assim observou o meu corpo de cima abaixo, aguardando esperançosa por minha decisão.

   Eu sai do banheiro sem dizer nada, deixando Robyn sozinha, e certamente a multiplicar seus pensamentos sobre mim.

   Eu havia saído do banheiro para pensar especialmente nas palavras da mais velha, demorei decidir o que eu queria, eu já tinha visto o rosto da mulher, já sabia o que poderia acontecer comigo, já sabia que ela era uma CEO milionária e já sabia também com o que o futuro me recompensaria.

   Parada do lado de fora do banheiro, escutei um barulho e resolvi de rompante me entregar de uma vez. Eu tirei as peças que restavam em meu corpo e fui ao encontro da mulher bonita na banheira.

   Quando enfim entrei, vi que a mesma já estava prestes a sair toda molhada, mas então ela encarou o meu corpo nú e paralisou. Os seus olhos encararam com desejo a minha nudes e seus lábios demonstraram desejo.

— O que eu devo fazer agora? — eu perguntei e cobri os meus seios, já estando um pouco envergonhada, mas era um pouco incomum gostar do olhar de desejo da mulher que me olhava em uma posição um tanto estranha.

— Você é... você... — Robyn se deslumbrou surpresa com a minha atitude, que certamente acabou esquecendo brevemente que existia um vocabulário.

— Onde ou como devo me sentar? — resolvi adiantar as coisas, já que possivelmente não manteríamos um diálogo.

— É... — Robyn se sentou novamente na banheira saindo daquela posição de estátua — sente-se de costas pra mim.

   Eu o fiz sem tanta pressa e enfim pude sentir as mãos calmas de Robyn me tocar e logo em seguida, envolver seus braços longos e fortes ao redor do meu corpo. 

   Robyn ficou por um momento beijando a minha nuca e o meu pescoço, onde acabei repousando a minha cabeça num de seus ombros aproveitando a sensação de estar sendo delicadamente tocada. Eu não deveria ter feito aquilo, mas na posição que estávamos era impossível ficar ereta, pensei por um breve momento em me afastar, mas como Robyn se manteve calada, resolvi me manter quieta.

   Então Robyn desceu suas mãos para debaixo da água uma de cada lado da minha cintura e começou com cuidado a usar os seus dedos de ambas as mãos. Enquanto uns de seus dedos me penetravam devagar e girava dentro de mim, os outros massageava com uma leve pressão o meu clitores.

   No começo achei um pouco estranho aquele jeito de fazer sexo, já que eu nunca tinha transado com uma mulher, mas logo fui me acostumando, porque o meu prazer foi aumentando de acordo com meus gemidos baixos e os movimentos mais intensos dos dedos de Robyn dentro de mim.

— Ahhmm — gemi roucamente baixo.

   Eu não podia ser uma escandalosa e nunca que seria a aquela altura do campeonato, mas...

— Não se envergonhe... é pra você gemer gostoso porque estou te fodendo gostoso!

   Não pude falar nada porque com os movimentos mais rápidos, eu comecei a me libertar através dos meus gemidos, além de suportar o tesão que senti depois que a sua boca se calou. Ela era pura perversão.

— Ahhmm... — eu gemi prazerosamente e senti Robyn se excitando encantada e me apertando em seus braços.

   Robyn mordeu o meu ombro e arfou continuando com a sua intensidade, ali em meio aos meus gemidos, entendi que ela sentia tesão e prazer ao ver a mulher dominada por ela gemendo e suspirando.

— Você é uma bonequinha deliciosa!

   Eu não pude falar algo porque só sabia gemer e gemer.

— Eu amei o seu cheiro e o seu tamanho.

— Ahhmm... uhmm...

— Espero que o seu gosto seja muito melhor que o seu cheiro, senhorita Drake!

    Atingi o clímax depois de ter dado vários gemidos e ter feito a mulher que me dominou satisfeita, além de sentir todo o seu corpo tremer ao redor de mim.

   Robyn saiu da banheira assim que eu tive espasmos, onde ela pôde sentir todos, me deixou recuperar o fôlego e em seguida foi para o chuveiro, onde fechou a porta e começou a tomar um banho, mas não me disse nada e aquilo certamente me deixou triste. Como estipulado no contrato, sexo, recompensa ou punição.

   Em nenhum momento tive a chance de ver o corpo nú e atlético de Robyn, mas eu podia imagina-lo. Miller era uma mulher muito bonita, elegante e perversa.

   Sai da banheira surpresa comigo mesma e cheia de pensamentos, e um deles se referia ao tal contrato que eu deveria assinar.

   Me senti nervosa e um pouco tímida durante o sexo um tanto selvagem, mas não nego que a mulher de braços fortes e dedos ágeis teve cuidado e consideração quando me tocou, além de não poupar o pudor em suas palavras. Eu realmente gostei de ser dominada por outra mulher, porém senti que algo muito importante faltou no nosso momento. 

   E o que seria?

   Por que você não me beijou, Miller? — pensei enquanto me lembrava da umidade dos lábios de Robyn percorrendo minhas pernas e meu pescoço, mas os mesmos não tocaram os meus. Eu queria ter tido o privilégio de beijar os lábios rosados de Robyn ou talvez sentido alguns selinhos.

   Encontrei um hobby azul marinho enquanto ouvia o barulho do chuveiro e então o vesti, indo até a sala em busca do envelope. Assim que o peguei, o rasguei e tirei o papel do contrato contendo as palavras já lidas por mim várias vezes e vi mais uma vez os espaços para assinar.

   Andei pelos cômodos e corredores da cobertura iluminada a procura de uma caneta e acabei chegando em um quarto de paredes pretas e janelas de vidro gigantes com cortinas brancas. Eu observei que naquele quarto havia uma cama enorme de lençóis brancos e travesseiros pretos, uma mesa de cabeceira com um relógio despertador prateado em cima, um quadro com uma pintura acinzentada e belíssima, luzes quadradas no teto, e também duas maçanetas prateadas a esquerda, e percebi que ali poderia ser o closet e o quarto de Robyn.

   Me deslumbrei com a beleza do quarto e decidi ir procurar uma caneta na mesa de cabeceira, porque com certeza ali haveria uma. Acabei encontrando a caneta, mas também encontrei algo que era pessoal de Robyn.

   Me sentei um pouco hesitante na cama e observei uma foto amassada que peguei da gaveta da mesa de cabeceira. Na foto, estavam Miller abraçando uma mulher negra de lindos cabelos cacheados e ambas sorriam felizes. Pareciam ser um casal feliz.

   Fiquei alguns minutos olhando o sorriso de Miller, era tão bonito, comparado ao seu olhar de superioridade, e então me apressei para devolver a foto à gaveta assim que ouvi passos se aproximando.

   Me ergui em segundos e então pude contemplar a mulher de cabelos molhados entrar no quarto vestida em um hobby preto, onde mostrava uma parte explícita de um de seus seios.

   Como não olhar para a parte saliente do hobby, não é mesmo, senhorita Drake? —pensei.

— Vejo que está pensando em tomar uma decisão, senhorita Drake. — Robyn apontou para o papel em minha mão e começou a se aproximar, encarando o hobby azul marinho que cobria o meu corpo — Você já o assinou?

— Eu ainda não o fiz. — respondi e senti a respiração de Robyn, assim que a mesma parou em minha frente.

   Eu já deveria ter assinado o bendito contrato, já que eu tive uma prova de como as coisas iriam ser, mas perdi esse tempo porque fiquei encantada com o sorriso lindo na foto.

— E por que ainda não o fez? — ela perguntou e me puxou através do tecido folgado do hobby, me deixando colada ao seu corpo, onde os nossos rostos ficaram a míseros centímetros de distância, no entanto eu não me atrevi a toca-la, mesmo minhas mãos desejando. Fiquei imóvel encarando os castanhos acima de mim.

— Porque eu...

— Você precisa de mais incentivo? — Robyn sussurrou levando a mão aos meus cabelos amarrados e os soltou delicadamente. Me arrepiei e fechei os olhos, pensativa sobre o contrato e pronta para beijar os lábios rosados.

   Segundos se passaram e então tive o contrato e a caneta tirados de minha mão por Robyn e logo em seguida, abri os olhos decepcionada, já encontrando a mulher no hobby preto assinando o contrato que apoiou sobre a mesa de cabeceira. Ela não me beijou, somente atiçou a minha curiosidade em saber o gosto de seus lábios.

   Robyn se virou mostrando a sua assinatura e eu a olhei pensativa. A mulher forte assinou primeiro e vi que ela estava esperançosa pela minha decisão, porém a escondendo um pouco.

— Você vai ser a minha submissa... ou eu devo rasgar o contrato? — Robyn perguntou com superioridade e um ar dominador.

— Eu...

— Você decide, senhorita Drake!

   Houve um silêncio no quarto e olhamos-nos profundamente...

— Eu... eu aceito. — enfim as minhas palavras libertaram-se.

   Robyn entregou-me o contrato e a caneta. curvei-me para assinar o mesmo sobre a mesa de cabeceira e quando o assinei respirei fundo como se estivesse me libertando da minha decisão. Assim que deixei a caneta de lado, acabei sendo empurrada com agressividade na cama, tendo em seguida o corpo de Robyn sobre o meu e as minhas mãos erguidas sobre a minha cabeça, o seu corpo era pesado e o seu cheiro era apaixonante.

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Comments

vanilza santos

vanilza santos

eita lê lê chama os bombeiros vai começar a seção de hot e muito 🔥🔥🔥🔥

2023-12-31

2

Adriana Gomes

Adriana Gomes

delicioso 😋😋😋😋

2023-08-08

1

Maria Do Carmo Andrade

Maria Do Carmo Andrade

muito boa a história amando a cada capítulo

2023-08-06

2

Ver todos

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