Kiara
Seguimos caminho pra casa de Daniele da forma que não queria. Dentro do carro, cercada por homens a minha volta.
Se lembram que disse que detesto ser tocada? Imaginem então vocês como foi difícil o trajeto até chegar na casa deles.
Como já imaginava. Daniele estava bem abatida. Quando cheguei na casa, dona Rosa, a vizinha de Daniele, que pedir para fazer companhia a Dani. Estava fazendo todo o esforço para fazer Daniele comer.
Ela me contou que um tempo depois que sai, ela precisou dá um calmante pra Daniele. Porque ela estava desesperada. Disse que Daniele dormiu por um bom tempo. Mas que até o momento não aceitou comer nada.
Sentei com Daniele. E foi mais difícil do que imaginei mentir pra minha amiga. Mas parece que Rodrigo sabia a forma certa pra acalmar a Dani.
Pois depois da promessa de que mais tarde ele entraria em contato com ela. A bichinha, sorriu e puxou a vasilha da mão de dona Rosa. E comeu tudo, como se estivesse há muitos dias sem se alimentar.
Sai da casa de Daniele, e pedir para que dona Rosa deixasse uma das filhas fazendo companhia para Daniele. Ela concordou, e disse mandar a mais velha ficar com ela.
Na porta a minha espera estava os cães de guarda. E dona Rosa, ao os ver, me olhou desconfiada.
— Não se preocupe, dona Rosa. Eles são do meu trabalho. Vieram me acompanhar.
— Assim! Entendo.
— Bom, dona Rosa, tenho que ir. Amanha dou um jeito de voltar e ver como a Daniele esta. Obrigada dona Rosa.
— Não precisa agradecer menina. E pode ir tranquila, que cuidamos de tudo por aqui.
— Ok, dona Rosa.
Deus. Outra mentira. Me perdoa ta! Mas não poderia contar a dona Rosa, quem realmente eles são. Dona Rosa é uma ótima mulher. Mas não sabe ficar de bico fechado. No máximo após saber a verdade. No mínimo dois quarteirões já estariam sabendo também.
Entrei no carro, e pedir pra ser levada pra minha casa. Preciso ver como as coisas estão por la. E pegar algumas mudas de roupas.
Só fomos depois que o meu carcereiro, Rômulo. Me deu a permissão. E ainda deu a ordem que depois que eu saísse da minha casa. Era para ir de encontro com ele em um restaurante.
Aff. Não gostei. Restaurante pra gente que tem dinheiro. Significa lugar chique. E lugar chique significa ter que usar roupas chiques. E não tenho nada disso. Na verdade, nem vestido tenho. A maioria das minhas roupas, são calças jeans, bermudas, jaquetas, e tênis. Não sou muito de usar vestidos e muito menos saias.
Bom. Exceto por um vestido que a Daniele me deu. Que, por sinal, ainda não usei. Mesmo que na época disse a ela que eu não curtia vestidos. Daniele me fez levar. Disse que nunca se sabe quando precisar de um.
Bom veio a calhar agora. E ele vai ter que servi. Pois não que me importo. Mas não to a fim de ser alvo de olhares de críticos. Por esta num lugar chique vestida de calça e tênis.
Tentei persuadir o Rômulo a não irmos a um restaurante. Mas de nada adiantou. Agora aqui estou eu. De frente ao espelho do meu quarto. Conferindo a imagem da mulher que aparece diante dos meus olhos.
E não esta, tao ruim. O vestido é simples, mas com uma pegada elegante. De alça um tanto grossa, botões de tamanho médio, do alto a baixo. Justo apenas no busto, e soltinho até acima do joelho.
Meus cabelos, os deixei soltos. No rosto nenhuma maquiagem, apenas um batom nude Rose, para dá uma cor aos meus lábios.
Nos meus pes. Uma sapatilha preta. Pois é a única coisa além do tênis que tenho. E um brinco de argola de bijuteria.
Hum! Não estou tao mal. Pra quem será a companhia, esta mais que bom.
Saio de casa, e sigo com o bando até o local indicado por Rômulo. E como eu esperava. Um restaurante chique.
Ai ai. Hoje a noite vai ser longa.
Antes de sair do carro. Pedi que Vitor entregasse pessoalmente as coisas da minha mãe e do Pedro. E só depois da confirmação de que Vitor faria o que pedir. Sai do carro, encontrando um ser desprezível, com as mãos no bolso da calça, encostado no capô de um carro lindo e luxuoso.
Rômulo me mediu de cima a baixo, me fazendo suspirar de ódio. Retirou as mãos do bolso, e caminhou ao meu encontro em passos lentos. Até o momento não consegui decifrar o seu olhar sobre mim.
Desviei o olhar da direção dele. Não estava a fim de o encarar. Olhei ao lado, vendo um homem acompanhado por uma mulher, me encarar. E vi a mulher encarar Rômulo com olhar de cobiça.
Quer pegar pra você filha? Vem que é todo seu. É o que queria gritar enquanto encarava a descarada. Mas sei que se fizesse isso, sobraria pra mim mais tarde. Então apenas a encarei com um sorriso de lado.
Sentir uma presença se aproximar de mim. Encarei Rômulo a minha frente que tinha um olhar frio e cortante. Até o momento não entendi o motivo. Até notar ele olhar para o acompanhante da mulher, que não era de se jogar fora.
O seu olhar para o homem era de quem iria matar a qualquer momento. O homem que não era de se jogar fora, até esse momento. Pareceu engolir seco, sua pele que era parda. Agora tomou uma tonalidade branca, como se tivesse visto um fantasma.
E cara. Nunca vi uma pessoa sumir de vista assim tão rápido, como o sujeito fez. E ainda saiu puxando a mulher.
Não contive a risada. Ri estralada, sem me importar se teria plateia. E só parei de rir. Quando sentir as mãos fortes de Rômulo, apertar o meu braço.
— Seu grosso.
Disse o fuzilando, e puxando o meu braço de volta pra mim. Ele me encarava com aquele olhar sombrio, mas mantive o meu olhar seria pra ele, sem abaixar a guarda.
— Você só pode esta querendo que eu mate um aqui na sua frente, não é?
— Por mim tanto faz. Gente da sua laia só serve pra isso mesmo! Não é?
Resolve tudo na bala.
Falo, e me arrependo no mesmo momento. Rômulo me puxa pelo cabelo, me unindo a ele. Me encara com uma expressão que conheço bem. Posse.
Gruda a boca na minha, me beijando arduamente. Como se quisesse me punir atraves desse beijo.
Tento o empurrar sem sucesso. E cara, do que esse homem é feito? Não consigo o afastar de mim. É como se tentasse mover uma rocha.
Ele me puxa pela cintura, colando ainda mais os nossos corpos. E o beijo se torna ainda mais possessivo, se é que tem como!
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Atualizado até capítulo 95
Comments
Pretta
Amando essa história e esse casal.
2024-11-25
1
Sueli Koslowski
quantos comentários sem noção 🙄
2024-11-22
0
Rosa Guimaraes Pantoja
já chega de narrativa violenta a gente já sabe o enredo desses mafiosos que é só que vocês sabem escrever homem escroto mulher que se apaixona por eles depois de pegar muita porrada começa escrever mas lith chega de violência
2024-11-14
0