Kiara
Chego em casa, desço da moto, e entro as pressas pra dentro, chamando por minha mãe. Mas não obtenho resposta.
Vou até a cozinha. E vejo alguns ingredientes na mesa. Ao lado dos ingredientes, uma massa de bolo, e do lado uma forma já untada.
Sei que mamãe jamais começaria a fazer um bolo, e deixaria ele inacabado.
Exceto que algo tenha acontecido, pra ela ter que sair as pessoas. Ou então... Alguém tenha a levado.
D roga. Não é possível. O que eles querem de mim?
Bato na mesa com ódio, tentando acalmar os meus nervos que estão a flor da pele.
Olho no relógio de parede que tem aqui na cozinha. E vejo que a esse horário, Pedro está na escola, tendo aula de futebol.
Mer*da. Juro que vou matar esse cara se ele fizer algo com meu filho e minha mãe.
Pego uma faca na gaveta da cozinha, a coloco na minha cinta. Saio de casa, e encontro a nossa vizinha. Dona Raimunda na varanda da sua casa.
E como já conheço da dona Raimunda. Uma senhora que sabe tudo que acontece nessa vizinhança. Sei que ela vai saber dizer onde esta minha mãe.
E como já sabia. A velha senhora, disse que viu quando um carro preto estacionou aqui na porta, e dois homens levaram a mamãe.
A raiva me sobe mais ainda. Se aquele infeliz machucar a minha mãe. Eu juro que acabo com ele, e com quem mais estiver no meu caminho.
Subo na moto, e acelero direto pra escola do Pedro. Ignorando qualquer semáforo que esteja na minha frente. E sendo xingada pelos donos dos carros, por fazer ultrapassagem de alto risco.
Que se fo*dam preciso chegar logo a escola. Tenho que tirar o meu filho de lá, antes que seja tarde.
De longe. Umas duas quadras da escola de Pedro. Consigo ver uma movimentação suspeita.
Vejo um carro preto de luxo parado na porta da escola. E dois homens em pé perto do carro que está com a porta aberta.
Me desespero ao ver um homem trazendo o meu filho, que logo e colocado dentro do carro.
Eles entram no automóvel, permanecendo apenas um do lado de fora. E quando mais me aproximo, consigo ver a cara do sujeito.
É ele! O desgraçado da noite passada. O que faz as minhas suspeitas se confirmar.
Ele está com a minha mãe. E agora pegou o meu filho.
Ele entra no carro me dando um sorriso de lado. Juro que vou fazer esse sorriso sumir do rosto dele.
Acelero mais a moto, já quase que perto da quadra da escola. Quando vejo dois carros pretos, entrar de uma vez na minha frente, me obrigando a fazer uma freada brusca.
A moto quase que derrapa comigo. Quase me levando ao chão.
Por sorte sou bem treinada com essa belezinha. E consigo controlar a moto, antes que aconteça coisa pior.
Empino a moto, e volto a acelerar seguindo o carro onde está o meu filho.
Maldito desgra*çado. Acho que ele não sabe com quem está lidando.
Rômulo
É hoje que captura uma gata-brava. E pra conseguir que ela venha até mim, de livre e espontânea pressão. Vou usar três iscas pra trazer ela direto pra mim.
Com o meu informante que está de olho nela. Sei que ela estar na lanchonete onde começou a trabalhar hoje.
Mandei ele me falar cada passo que ela dá.
Descobrir pela investigação que mandei fazer dela. Que ela larga o serviço as 14:00.
Sei também que o seu filho estuda na parte da manhã. Volta pra casa na hora do almoço. E depois tem o treino de futebol na escola que começa as 13:50.
Pelo meu informante, sei que ainda ela esta com a moto do infeliz. E conto com a colaboração dela de sair do serviço e levar a moto pra ele.
Assim ela vai cair na minha primeira emboscada.
E como planejado, foi o que aconteceu.
O seu próximo destino, como imaginei, seria a boate. Claro que ela iria atrás do amiguinho.
E assim ela cairia na minha próxima armadilha. Como orientei Mateus fazer. Mandei ele deixar claro que a família dela poderia estar correndo risco.
E claro, ela iria ir direto pra casa, procurar pela mãe, que já está em meu poder.
E por último, mas o mais esperado por mim. É que ela iria me ver tirando o seu filho da escola.
Com as informações dada por Mateus e pelo homem de minha confiança que deixei a seguindo. Sabia que ela estava a caminho da sua casa.
Então foi a hora de agir. Entrei na escola, e molhei a mão do diretor pra ele trazer o menino pra mim.
Nesse mundo de cobiça, as pessoas não estão nem aí pra ninguém. E comprar esse diretor de mer*da. Foi fácil de mais.
Por isso as próxima escola que colocar o moleque. Terá de ser de minha total confiança.
O difícil de toda a operação, foi fazer o garoto querer vir comigo.
— Pra onde pensa que vai me levar?
— Vou te levar pra um passeio legal. Prometo que vai curti!
— Ta me achando com cara de otário? Não vou a lugar nenhum com você.
Já ouvi falar da expressão tal mãe, tal filha. Coube bem no caso desses dois. Tal mãe e tal filho.
O garoto é marrento Igual à mãe. Gostei. Mas sou mais eu. E mesmo com toda a marra do garoto. O tiro da escola. Recebo um telefonema do homem que deixei encarregado de vigiar a gata-brava. Ele me avisa que ela já está a alguns quarteirões da escola.
E pilotando a moto como um foguete.
Algo que não gostei muito de saber. Como assim pilotando como um foguete?
Essa mulher não tem amor a vida dela não?
Pelo que tô vendo, essa vai me dá trabalho.
Mas tá de boa. Adora um bom desafio.
Vejo ela vindo ao longe. E realmente, está pilotando a moto em alta velocidade.
Coloco o moleque no carro, e anúncio para os meus homens entrarem no carro. Lanço na direção dela um sorriso de satisfação. E entro na parte de trás do carro me sentando ao lado do
garoto. Do outro lado dele está um de meus homens. Pra impedir que o moleque invente moda.
Mando o motorista acelerar, olho pra trás vendo ela chegando cada vez mais próxima.
E logo os meus homens em dois carros fecha a passagem dela.
Eles entram na frente dela quase a jogando no chão.
Meu sangue ferve, mas, ao mesmo tempo, fico surpreso com a agilidade dessa mulher encima dessa moto. A cada momento que passa descubro algo interessante sobre ela.
Sem me esquecer da incompetência dos meus homens. Me comunico com um dos que estar a bordo num dos carros.
— Sim Don!
— Se ela sofrer, nem que seja um arranhão que for. Eu vou arrancar a cabeça de vocês!
Falo com muita raiva, e vejo que o moleque me olha surpreso.
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Atualizado até capítulo 95
Comments
Lucicleide Oliveira Sousa
sua gata brava vai virar uma leoa
2024-12-03
4
Lucicleide Oliveira Sousa
mexer com mãe e filho já é covardia tú não sabe onde tá se metendo kkkk
2024-12-03
2
Maryan Carla Matos Pinto
não toque no filho dela.
2024-10-24
1