Kiara
Não tô acreditando que Mateus foi capas disso. Quantas vezes eu disse pra ele, que não me vendo. Por mais dinheiro que ofereçam.
E agora esse imbecil tá pensando que vai poder me comprar?
Tá enganado. Não sou alguém que pode ser comprada por qualquer valor que seja.
— Olha. Vamos fazer o seguinte!? Vamos fingir que você não me ofereceu esse dinheiro. E nem que tivemos essa conversa.
Vou sair daqui. E você não vai me impedir.
— Se não pretende aceitar um valor tão alto como esse que ofereci. Como pretende pagar a sua dívida comigo?
Dívida com ele? Desde quando eu devo algo a esse homem?
— Nunca vi você na vida. Então como eu poderia te dever algo?
Vejo ele vindo na minha direção. E fico em sentido de alerta. Por sorte a minha adaga está presa na cinta na minha coxa.
Se ele tentar algo comigo, eu juro que o encho de facadas. Sem dó nem piedade.
— Acho melhor você não se aproximar. Não tem noção do que sou capaz!
— Acho que tenho sim. Mas quero ver por mim mesmo.
— Olha aqui, moço. Não estou a fim de briga. Só vim aqui hoje trabalhar. E preciso do emprego.
Então me deixe sair daqui. Antes que as coisas fiquem bem ruins.
Ele se apressa a chegar perto de mim. E eu me apresso a pegar a adaga na minha coxa.
Ele para numa distância considerada não muito longe. E fica olhando pra mim, e pra adaga na minha mão.
Mas não vejo medo e muito menos surpresa no seu olhar.
— Tem certeza que quer fazer isso? Já não basta o prejuízo que me deu na boate ontem.
— Espera aí. Você é...?
Tento falar, mas a surpresa me impedi de dizer algo.
Esse fila da mãe, é o dono da boate?
— Acho que já percebeu quem eu sou. Não é? Vou refazer a proposta pra você novamente.
Passe essa noite comigo. E perdoo a sua dívida comigo. E ainda te dou 20 mil pelo serviço completo.
E se me satisfazer como quero. Posso te dá muito mais que 20 mil.
Olho desacreditada pra ele. E tento entender o que esse crápula, pensa que a mulher é.
Acha que somos objetos pra ser usado, e depois jogar fora?
Olho desafiadora pra ele antes de da a minha resposta.
— Vai você e o seu dinheiro de merda se fu*de.
Eu não sou uma mercadoria, a qual pode ser usada e jogada fora.
Me viro na intenção de deixar a sala. Mas ele me alcança, e retira da minha mão a adaga que eu segurava.
Ele coloca os meus braços pra trás, nas minhas costas. Me leva até a parede mais próxima. E fica me imprensando ali com o seu corpo.
Sinto o cheiro forte de colônia amadeirada vindo dele. E o cheiro de menta que vem do seu halito quente.
Sua boca está próxima do meu ouvido. E o seu membro roça na minha bunda.
— Então a mocinha tem uma boquinha bem porca? Por que não repete o que falou pra mim a pouco!?
— Acho que tenho medo de você? Vai a merda seu desgraçado. Você e o seu dinheiro maldito.
Sinto ele mordiscar a minha orelha, e o meu corpo inteiro formiga com o contato.
Sinto ele cheirar o meu pescoço, seguido pelo meu ombro deslizando beijos na minha pele. Que queima como brasa a cada toque da sua boca.
Corpo maldito traidor. Como pode está sentindo prazer com um homem ordinário como esse.
Remexo o meu corpo violentamente, tentando me soltar do seu aperto.
Ele volta no rumo do meu ouvido e fala.
— Você será minha mulher! Será todinha minha.
E sou bem obstinado quando sou possessivo com algo.
Ele fala puxando o meu cabelo pra trás. A sua mão grande segura o meu queixo com força.
E me força um beijo. Me perco na sua possessividade. E acabo deixando me levar por tempo demais nesse beijo.
O gosto da sua língua na minha, está me causando sensações deliciosas.
A sua outra mão que segurava a minha nas costas. Agora está percorrendo pelo meu corpo. E o toque das suas mãos, são brasas no meu corpo.
Sinto a mão dele dentro da minha blusa, subindo pela minha barriga, indo na direção dos meus seios.
Desperto com o que está a ponto de acontecer. Abro os meus olhos, notando o qual concentrado ele está no que faz.
Os seus olhos estão fechados. Mordo com força a sua boca. Que sinto até o gosto do sangue. Ele abre os olhos, e sai de trás de mim.
Aproveito o pouco de espaço que ele deu. Me viro na intenção de sair da sala.
Ele pega o meu braço, me puxando pra ele novamente. Dou-lhe uma cotovelada, que acerta em cheio o seu estômago.
Ele me solta, e me viro encarando ele que tenta segurar a dor, imprensado as duas mãos no estômago com força.
— Pense bem antes de tentar forçar uma mulher a algo. Não somos objetos a ser usadas por lixo como você.
Saio da sala, antes que ele se recomponha. Ignoro o elevador, até porque acho que ele já deve ter alertado os seguranças.
Desço as escadas as pressas. E logo estou no grande salão da boate.
Olho na direção do elevador, até o momento tudo tranquilo.
Começo a andar em passos rápidos. Em meios às mesas dos homens que estão se divertindo. A todo o tempo olhando pra trás, ou na direção do elevador.
Quando em fim estou no meio do caminho, quase que próximo à saída.
Lisa se coloca na minha frente, e cruza os braços toda autoritária. E logo começa a cacarejar como um galinha despenada que é.
— Onde você pensa que vai? Acha que só porque o patrão te chamou na sala dele não tem trabalho a fazer aqui?
— Lisa, eu não to com a mínima paciência pro seus chiliques agora. Então sai da minha frente. Se não quer que eu te tire a força.
— Hum! Tá mal-humorada é? Deixa eu adivinhar. Você quis da pro chefe, mas ele te dispensou. Estou certa?
A raiva que estou sentindo só aumenta com o comentário dessa mulher. Me aproximo bem perto do rosto dela, e vejo espanto nos seus olhos, pela forma que estou a encarando.
— Nem todo mundo é uma interesseira assim como você. Então se ponha no seu lugar, quando for se dirigir a mim dessa maneira. Estamos entendidas?
Falo ríspida, e noto ela estremecer. Não tem culhão pra se meter onde não é chamada. E ainda, sim, vem querer bota banca.
— Não ouvi você falar! Estamos entendidas?
— S-Sim!
Ela fala gaguejando, e me afasto. Ela, por outro lado, não consegue nem se mover.
E está me encarando com medo.
— Agora sai do caminho Lisa. E não se meta a besta comigo de novo!
Tô falando. Não tem culhão e tenta meter a besta pro lado dos outros. Ela sai da minha frente com dificuldade. Noto as pernas dela trêmulas, tanto que quase cai no colo de um homem que está na mesa próxima.
Ignoro a sena, pois preciso dá no pé. Não sei do que aquele homem é capaz. E não sou nem besta de ficar aqui esperando pra saber.
Por fim chego na porta da saída. E Rodrigo vem ao meu encontro.
— Ei garota. Não vai trabalhar não? Ainda não deu nem meio expediente?
Ele me pergunta, e olho pra trás vendo Mateus ao telefone, me olhando de uma forma diferente. Noto ele guardar o aparelho, e dá sinal a dois seguranças. Aponta indicando na minha direção para os dois seguranças.
— Não da pra falar agora! Mas quero que me empreste a sua moto. É caso de vida ou morte.
Falo e ele me encara duvidoso.
— No que você se meteu agora, Kiara?
— Não dá tempo de explicar. Vamos Rodrigo. Quebra essa lança por favor. Amanhã eu te entrego ela inteirinha.
Falo já notando eles apressando os passos. Rodrigo me olha ainda desconfiado. Mas logo sede, e me estende a chave.
Saio dali em passo rápidos. E vou na direção da moto do Rodrigo. A ligo e saio dali em alta velocidade.
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Atualizado até capítulo 95
Comments
jeovana❤
𝙖𝙢𝙚𝙞𝙞𝙞 𝙚𝙡𝙖
2025-03-22
0
Veronica Lima
mulher retada mesmo
2025-03-15
0
Alessandra Garcia não vi essa cena.
pra quem tem trauma de ser tocada deixou ele ir longe de mais
2024-12-03
1