Estou trabalhando nessa boate há quase três semanas. E durante esse tempo, já passei por uns bons bocados.
Sempre tendo homens que se acha no direito de passar as mãos nas minhas coxas.
Não aguento mais esse lugar. Esse emprego de mer*da. Mas enquanto não encontro outro trabalho. Vou ter que segurar as pontas com esse mesmo.
Tenho mais uma entrevista de emprego amanhã. E vai ser numa lanchonete. Estou confiante que consigo. Assim espero.
Fiz um amigo aqui nessa boate. Ele é segurança daqui. O nome dele é Rodrigo. Sempre me ajuda a sair das furadas que me rondam nesse lugar.
Estou atendendo uma mesa, e o babaca não tira os olhos de mim. E isso me irrita, ele me chama com os dedos. Vou até ele, pois é o meu trabalho.
Atender o chamado dos clientes, e saber as bebidas que eles querem.
Me aproximo, e ele me pede pra sentar no seu colo.
— Desculpe por minha indelicadeza, senhor. Mas aqui, sou apenas a garçonete. Então, pode me dizer o que vai querer beber?
— Quero beber o seu fluido gostoso. E se aceitar, posso pagar bem.
Que homem asqueroso! Olho pra ele, nada agradada com o que ele me diz, e volto a minha atenção nos homens que estão sentados na mesa junto dele. Eles me olham com cara safada, e rindo da situação.
— Se não deseja mais nada, senhor. Vou me retirar.
Falo saindo dali. Mas sinto a mão forte do atrevido no meu pulso. Olho pra ele com Advertência. E ele me olha raivoso.
— Aonde pensa que vai? Não te dei a permissão pra sai daqui.
Ele fala apertando mais o meu pulso. Aperto os meus olhos, o encarando. Tenho um problema muito grande comigo.
Não gosto de ser tocada. E tenho um pavio curto. Sempre tive pavio curto. Mas depois de tudo que passei ao lado do meu ex marido. O meu pavio se tornou ainda mais curto.
— Vou te dá uma única chance. Tira, essa mão imunda de mim.
Falo autoritária, já sem paciência alguma. Ele me encara e gargalha, e aperta mais o meu pulso.
Me puxa com tudo, me fazendo ficar de costas pra ele. Colando os nossos corpos. Segura forte um de meus braços, e pressiona a minha cintura, fazendo o meu corpo ficar ainda colado com o dele.
Sinto algo cutucar a minha bunda. Ele se remexe, fazendo aquilo roçar em mim, me fazendo sentir nojo daquilo. E ele ainda teve a indecência de dizer, que por bem ou por mal, ele colocaria aquilo dentro de mim.
Aquelas palavras atrevidas me deu ainda mais raiva dele. Mas ele não pode reclamar depois. Pois eu o dei o aviso. E não sou mulher de falar duas vezes seguidas.
Dou lhe uma cabeçada, acertando certeiro o seu nariz. Ele me solta, e me xinga de vários nomes.
Me viro olhando seria pra ele, o seu nariz está sangrando. Sorrio contemplando a sena.
Noto ele ficar ainda com mais raiva, por eu sorri. E vem com tudo pra cima de mim tentando me bater.
Aqui não, meu querido. Sou treinada a oito longos anos. E ajudei Munique a treinar muitas mulheres naquele lugar.
Dou nele um chute, ele cambaleia e cai pra trás. Os outros homens se levantam, e tentam vir na minha direção. Acerto um, e levo um soco de outro.
Mas isso não me para. Vou até ele, e o meu murro o faz cai com tudo no chão.
Os outros me olhando incrédulos, mas não parecem querer desistir. Olho em volta, e vejo Rodrigo e mais alguns seguranças vindo em meu socorro.
Eles se aproximam, e Rodrigo me olha incrédulo. Acho que surpreso com o que fiz com esses homens.
Vejo os seguranças, pegar cada um deles, e os levar pra fora da boate. Olho em volta, e noto muitos olhares surpresos na minha direção. As garotas mais ainda.
Vejo Rodrigo se aproximar de mim.
— Que diabos foi isso? Por um acaso é a mulher maravilha?
Ele me pergunta, e posso notar o sarcasmo no tom de sua voz.
— O quê? Por um acaso só os homens têm direito de saber lutar?
Pergunto de forma debochada.
— Quando uma mulher enfrenta um grupo de gângster perigosos sozinha. Derrubando o líder deles. Isso se torna algo bem incomum.
— Sério?
Falo dando de ombros. Me viro, e vejo em uma distância, atrás da multidão de curiosos. Um homem bem alto me encarar com um olhar frio.
Ele traja num terno preto elegante. Sua áurea é sombria, me fez sentir calafrios. Mas não demonstro medo a ele. O encaro firme, do mesmo jeito que estou sendo encarada por ele.
Ouso a voz de Rodrigo chamar por mim. Volto a minha atenção pra ele, e logo olho na direção do homem que me encarava. Ele não está mais ali. Sumiu num piscar de olhos. Olho em volta procurando por ele. Não gostei daquele Olhar direcionado pra mim.
— O que você tá procurando?
Rodrigo me pergunta, e só aí percebo que o deixei no vácuo.
— Nada.
Depois daquela bagunça toda, voltamos ao trabalho. E depois daquilo, não sofri mais assedio. Bom. Pelo menos isso né!?
Porque em compensação os estragos ficaram tudo por minha conta.
Me enfureci quanto a isso. A conta é alta, e não tenho dinheiro. Mas não quero me estressar com isso agora. Amanhã tento resolver isso. Afinal o que sofri aqui foi Assédio.
E quando procurei pelo emprego, deixei claro que não aceitava ser assediada. E eles concordaram.
Volto cansada pra casa. Já são 3:50 da madrugada. Meu trabalho é no turno da noite.
Chego em casa no puro silêncio da madrugada. Entro e vou direto pro banho. Termino, e me jogo na cama.
Acordo sentindo um beijo na minha bochecha. Olho, e é Pedro que está deitado ao meu lado.
Fico tão feliz com o contato do meu filho comigo. Não foi fácil conseguir isso. Mas agora que conseguir, espero não perder isso nunca.
— Já está na hora da escola?
— Esta sim! Só vim me despedir. Bom dia, mãe.
— Bom dia, meu garoto. Nos vemos na hora do almoço.
Ele me dá mais um beijo, e sai do meu quarto. Viro pro outro lado, e volto a dormir.
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Atualizado até capítulo 95
Comments
Maria Ruth
Teve um fim que não tinha nada a ver agora vou ler novamente pra ver se melhorou 👍
2025-01-12
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🌟OüTıß🌟
Rapaz,já me disseram que quanto mais linda a mulher,mais braba ela é
2025-01-16
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🌟OüTıß🌟
Calma meu senhor!
Tá se achando quem??
2025-01-16
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