Capítulo 14

Eu realmente odeio quando Jack fala com Astra e sinceramente estou desconfiada do motivo pelo qual eles fazem isso, no início, achei que fosse apenas para que eu não entendesse, mas em nenhum momento Jack falou comigo sobre isso, então acho que ele não sabe.

Astra disse que Jack não concordou em me deixar pintar, segundo ele meu marido estava preocupado que eu me esforçasse muito.

Besteira.

Jack tem medo do que vou pintar na tela, isso só me faz acreditar que ele e Astra não se conheciam antes. Pouco a pouco estou me convencendo de que dizem a verdade.

Então, Astra falar a minha língua é apenas coincidência e estava fora do conhecimento de Jack. Eu que não vou contar.

Astra me beneficia em muitos aspectos, a companhia dele é ótima, ele é lindo, ainda mais quando usa camisa de flanela porque elas ficam quase curtas para ele, quando ele se mexe para me ajudar, vejo um caminho de pele mais escura do seu umbigo até o cós da calça e não posso deixar de imaginar até onde vai.

Quando acordo de manhã, a primeira coisa que penso é em Astra vindo me preparar para o café da manhã, chamando meu nome com sua voz doce e sotaque forte.

Mas a primeira coisa que ouço é uma respiração bem perto do meu ouvido. Só então percebo que Jack está sobre mim, mais que isso, ele está entre minhas pernas, sinto seu membro duro pressionado contra minha virilha enquanto ele beija meu pescoço, aos poucos vou tendo consciência desses toques, de como sua língua desliza na minha pele, suas mãos subindo lentamente por dentro da blusa.

- Jack? – eu arrasto a voz.

- Sim\, Maddy?

Eu quero pedir para que pare, quero dizer a ele como eu o odeio por tudo e que ele é um monstro. Mas não posso, não quando já estou escorrendo de tesão, me odeio por isso, a vergonha me faz esconder o rosto no cabelo escuro dele. Jack rosna baixinho e se esfrega no meu corpo.

- Eu te amo tanto\, Maddy – sua frase termina com um gemido quando passa a mão por dentro da minha calcinha\, seus dedos escorregam para dentro.

- Pare – eu peço sem convicção\, ainda não consegui abrir os olhos\, mas sei que é de manhã – Astra.

- É domingo\, ele só volta amanhã. Relaxe. Eu não correria o risco de expor minha esposa.

Odeio a informação de que terei que conviver com meu marido hoje, se ao menos esse momento pudesse durar mais vinte e quatro horas, eu ficaria feliz.

Jack se ajoelha na minha frente e tira minha calcinha, finalmente abro o olho porque adoro a cena do seu pau duro sendo tirado da cueca. Quase posso fingir que estou normal quando sorrio.

Me odeio por isso também.

Eu devia ter nojo dele, de como afasta minhas pernas e passa seu pau na minha bunda. Eu tento me levantar, Jack me empurra e seu pau entra, de uma vez, até o fim, minhas costas arqueiam com a sensação.

- Diz que você também me ama – ele pede\, uma estocada a cada silaba.

Isso eu nunca farei, nego com a cabeça e desliza sua mão até meu clitóris, circulando enquanto faz seu pau entrar. Eu estremeço.

Porra, ele ainda sabe como me fazer gozar.

- Diz\, Maddy.

- Não posso – eu sussurro\, a respiração ofegante e necessitada. Jack aumenta a velocidade\, eu seguro sua mão e busco seus olhos – Jack...

Ele para e se abaixa para me ouvir.

- Sim\, Maddy. Diz que me ama.

- Não me dopa hoje e eu digo o que você quiser.

- Eu posso te obrigar.

Então ele puxa o lençol sobre meu rosto e o sinto bater seu pau bem no fundo, com força e sem parar. Seu corpo estremece e o sinto pulsar dentro de mim.

O momento acabou, ele não se importa em me fazer gozar, quando se retira, sinto seu líquido escorrer para fora.

Eu puxo o lençol devagar e busco o ar. Jack está no banheiro. Não demora muito a voltar e quando o faz, sua expressão é dura. Ele senta sobre mim e por mais que eu me debata, ele consegue segurar meu rosto, eu luto e mordo, o gosto de seu sangue invade minha boca.

- Maddy\, você não vai vencer.

Ele afasta meus dentes com força e joga os comprimidos, então despeja água e segura minha boca fechada.

- Engole.

Eu nego, mas ele fica ali, pressionando minha boca e depois segura meu nariz tampado, os comprimidos estão se dissolvendo e o gosto amargo se mistura ao ferro, eu não posso respirar, não tenho escolha se não engolir. Então ele me deixa respirar. Seu olhar em mim é avassalador.

Ele sente pena, mesmo sendo o único a me fazer sofrer.

Jack me abraça, eu o empurro sem sucesso.

- As coisas que você me obriga a fazer\, Maddy.

Não quero que ele me veja chorar, mas não posso segurar as lágrimas, não entendo como saímos de um sexo matinal gostoso e intenso, para isso. Essa violência tão cruel que ele insistia em me fazer passar.

Durmo por várias horas, quando acordo, tenho aquela sensação de doença. O corpo dói, tenho calafrios e um gosto amargo na boca. Além de me sentir suja, embora eu não esteja.

Estou sentada na cadeira de rodas, sinto meu cabelo molhado então sei que Jack me deu banho, apesar do medo do que ele pode ter feito com meu corpo, saber que tirou de mim toda a sujeira dele, me faz sentir melhor.

- Que bom que acordou\, o sol já está indo embora\, mas quero te mostrar uma coisa.

Jack dá a volta na cadeira e destrava, então começa a me empurrar para fora. Eu estou com medo, não consigo dizer nada por causa dos remédios da manhã e sei que não terei como me defender.

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Valcicleia Ribeiro

Valcicleia Ribeiro

esse homem é doente

2023-08-05

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