— Então aí está você Soraya!
Soraya vira‐se para o outro lado do leito, vendo o marido parado no quarto do hospital. Temeu sobre o olhar penetrante do homem a lhe olhar seriamente. Desvia o olhar por não conseguir encara-lo, provavelmente estaria enfurecido e decepcionado com ela, e poderia quebrar o contrato, aquilo não podia acontecer, pensa em implorar o perdão, final das contas quem errou foi ela, teria consequências a pagar, se fosse preciso ajoelharia pedindo segunda chance, já estava ali então queria continuar com o contrato.
— Me desculpe eu não queria...Zain eu, eu, — A mulher gagueja sem saber muito bem o que vai dizer afinal não tem desculpa o que fez.
— Afinal de contas o que pensou que estava fazendo? Estava querendo chamar tanta atenção dessa forma? Ou se suicidar?— ele fala sem qualquer vestígio de furia, mais ela sabe que ele esta controlando‐se.
— Eu posso explicar. — ela parece pensar um pouco, procurando as palavras certas. — Não sei o que aconteceu, foi em piscar de olhos, sentir uma leve vestigi, acho que foi a glicemia... o carro saiu fora do controle e bati em algo...não sei, só lembro das sirene, havia policiais, depois médicos... muitas perguntas, pessoas, eu não lembro direito, creio que estava confusa e assustada, não entendia muito do que falavam...— ela poe as duas mãos sobre o rosto que não apresenta ferimentos ou hematomas devido a eficácia do air-bag do veículo ter amparado todo o impacto — Aconteceu, me desculpe o seu carro... eu, eu posso mandar consertar, eu, eu dou um jeito, eu...não se preocupe — fala após sentar no leito da cama tentando desculpar‐se. Por mais que ele não estivesse gritando, parecia preocupado. E ela realmente não sabia como consertar a burrada.
havia entregue as chaves do carro ao manobrista do hotel naquela noite, como foi ordenado o carro foram estacionado. Na manhã seguinte após voltar das compras e ter passado parde do dia pela cidade, fora a uma escola de dança, queria aprender a dançar, também queria começar a estudar o Alcorão e frequentar a Mesquita nos dias de oração, para despertar afeição ao olhos do sogro, seus esforços para ser aceita estava no começo, aprenderia logo o idioma também.
Saia do salão de beleza tarde da noite apos fazer cabelos, ulhas e maquiagem, sentia‐se maravilhosa com seu novo visual deslubrante.
Depois de um dia cansativo, porém frutífero fora do Palácio, era hora de voltar.
Na estrada logo que deu a partida do carro andou não mais que 2 km, o carro chocou sim contra outro veículo que estava vindo de ré, ela não havia visto devido um rapido mal estar que deixou a visão embaralhada. Freiou mais não a tempo, sentiu o impacto macio no rosto. Veio a polícia, a ambulância sentia‐se um pouco tonta, entendeu alguém dizer que estava alcoolizada, e que seria levada para a prisão, não teve força pra negar, tendo um desmaio em seguida.
Quando acordara no hospital, queriam saber quem era, dúvidando quando falou que era a esposa do Zain, depois depois de chamar a Rakel, como ela pedia fora confirmada a indetidade conforme estava no documento, imediatamente a mulher viera ao seu encontro e por mais que a esposa havia implorado para não avisar o marido, a Rakel ligou.
Agora ele estava ali, viera antes dos três dias, sentia‐se culpada por estragar a viagem, queria ter feito uma surpresa boa e acabara fazendo uma má escolha, ouviria os xingamentos merecidos, E se ele quisesse acabar com o contrato ali mesmo, seria por motivos justo, tudo porque não havia se alimentado adequadamente aquele dia com toda a correria.
Fica cabisbaixa sem força para olhá-lo, pois sabia que estava errada, com a certeza do estrago feitos no carro e ela não sabia como iria pagar, não sabia mesmo, o dinheiro do dote do casamento, havia enviado a metade para ajudar os pais e a outra metade, doado para a instituição de caridade que atendia crianças com algum tipo de comodidade, onde era voluntária, estava sempre ajudando como assistente dos fisioterapeutas, não era formada na área mas havia feito cursos e pretendia se formar nessa área quando terminasse o contrato e voltasse ao seu país e pretendia ajudar muito mais crianças e até adultos. Com o dinheiro poderia ajudar tambem com equipamentos novos, mas o que ela doou já sabia que já era de grande ajuda. Havia doado anônima, para não surgir vestígio do que estava fazendo.
— Pouco me importa o carro, isso é de menos, posso mandar consertar ou comprar outro, acho que já tava precisando trocar aquele carro mesmo, então tudo bem.— ele faz um gesto de tanto faz, parece ficar com tom de voz um pouco preocupado olhando com atenção de baixo a cima, talvez procurando alguma parte quebrada — O médico me falou que você não fraturou nada, por Alá! — Faz uma menção com as mãos para cima agradecido. — Me fez sair correndo deixando tudo para trás, eu precisava esta lá hoje, mas aqui estou eu. — ele suspira.
— Eu estou bem, não quebrei nada apenas creio que terei prejuízo, pagar o carro da outra pessoa e pagar o conserto do seu futuramente, mas não se preocupe a gente pode resolver isso não pode? Vai ficar tudo bem? — pergunta realmente preocupada com o desenrolar da situação e das consequências de suas atitudes não pensada.
— Os policiais falaram que você bebeu. O que você estava pensando mulhe? Bebendo, saindo à noite desacompanhada, fugida de casa, você está louca Soraya? Quer me fazer arrepender de ter trazido você para cá? Estou dando a minha cara a tapa para manter você aqui, por conta do nosso contrato, acha que foi fácil tomar essa decisão e manter... mesmo tentando agradar o meu pai...
A mulher esta insegura sem saber o que viria a seguir sente as mãos tremer levemente, aperta uma mão contra a outra para conter, inconformada tinha que preparar‐se para ser deportada para casa. ouve alguém bater na porta, sem mesmo perguntar quem era o Zain autoriza a entrada, atraindo a atenção dela para a porta recem aberta, a figura masculina ja conhecida entra parando poucos passos atrás do Zain.
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Atualizado até capítulo 93
Comments
Rita Silva
Como assim ela bebeu??!!! Está sendo acusada pelo que não fez??!! Ahh... Zain, queria ver vc no lugar dela, sendo largado ao vento...desprezado...sem ninguém p apoia-lo...deixando td p depois...vai vendo, hein, Zain!!! 😡😡😡
2023-12-20
6
Raimunda Figueiredo Morais Figueiredo Morais
so pode c doida
2023-10-18
1
nimorango
foi por que quis ? 🤷🏽♀️
2023-07-03
3