Poderia ser pior?

O noivo a beija na testa, segurando a sua mão, ele levanta para o alto para que todos vejam as alianças valiosas em seus dedos.

Ele grita algo em árabe, e todos o imitam, a música começa a tocar mais alto, e o noivo é cumprimentado com abraços e beijos por todos os homens do salão, ele se mostra radiante de felicidade, depois todos voltam aos seus lugares nas mesas e o alimento é servido.

Quando todos, menos a noiva parecem estar satisfeitas, eles se levantam, os homens vão para outro salão, e o noivo e rodeado pelos homens que o levantam nos ombros e dançam a sua volta. a noiva também é orientadora a se juntar às outras mulheres onde as observam dançarem, como o noivo a mulher e cercada mais ela não dança, apenas observa.

Com os pés cansados de ficar de pé, ela senta depois que as outras se afastam e vão dançar na presença dos seus maridos.

— Levante‐ se! É a hora da dança dos noivos. — a mulher lhe avisa. Ela se levanta anciosa para esta só no apartamento que seria preparado para lhe acomodar. Aquela reunião de família estava chata, com exceção da Rakel, ninguém Viera lhe dar os parabéns ou falar um bem vindo com ela. Quando perguntara na troca de mensagens sobre sua recepção pela família dele, o Zain deixou transparecer que não teria nem um problema.

" Não deve se preocupar, eles não costumam interferir nas minhas escolhas, seja simpática, discreta e verdadeira, fale pouco e nas horas certa, acima de tudo, mostre respeito a nossa religião e tradições, você consegue?"

" Sim" respondera com segurança, tivera pouco mais de uma semana para se preparar para aquele momento. No geral entre a primeira conversa online e aquele encontro surpresa, fora um mês. Não estava preparada para descobrir que o noivo que conversara nas vídeo chamadas, na verdade era o amigo do verdadeiro noivo, sentoa ‐se enganada participaou de um teatro involuntário, aquilo não parecia justo, estava em desvantagem ali em todos os sentidos, sentia ‐se mais insegura levando a se questionar o que mais viria daquele casamento, e o que não lhe fora dito?

Fora rejeitada pelas mulheres da família, não entendera tudo que algumas falavam ao seu respeito, mas quando começaram se afastarem depois da dança, um trio delas falavam em inglês propositalmente para que a ouvissem.

Uma fala:

" Não sou obrigada a abraçar‐la, e a receber de bom grado no seio da nossa família! "

Outra completa:

" Quem ela pensa que é? "

Elas riem, e saem juntas olhando para trás.

A intenção era a diminuir, mais a noiva não dar muita importância, se mantem firme, deixando seu sorriso escorregar simpatico nos seus lábio cor de rosa, para aquelas ardilosas, mesmo sentindo as bochechas doer.

Quando a Rakel lhe mandou levantar para dançar, olhou na direção do tal noivo, que parecia esperar por ela.

" devia esta feliz por ele ser tão bonito?"

Ela o observa com um pouco de atenção, ja que descobriu ser seu marido, agora sabe que nao é imoral. Ele está usando um smoking em azul turquesa elegante, como tradição ele também usa keffiyeh de cor clara na cabeça, ele se destaca dos outros homens, que vestem suas túnicas tradicionais. Ele tinha algo diferente, além do ar mais moderno.

Fora até ele com passos pesados, aquilo parecia estranho, em sua cabeça ainda nao caiu a ficha que ele era seu marido, pois não tivera tempo de preparar a mente para ele, não que paressesse pior, é que de repente ficara com medo.

Sem dizer uma única palavra, ele começa dançar em círculo, ela também dança com seus passos ensaiados em apenas três aulas de danças, ele dissera que seria algo rápido e ninguém a julgaria caso não soubesse dançar com perfeição. Mas agora estava nervosa, a segurança que achou que teria, fora embora, sentia todos os olhares os observando com atenção, para a a moça simples de interior, estava sendo constrangedor, tanta atenção.

" Será que sobreviverei seis meses?"

Ela tinha agora dúvidas, não havia passado nem vinte quatro horas com sua nova família.

Mentalizando o futuro, seu diploma, seu amor...

"Sim, eu consigo, preciso conseguir " respirou fundo e continuou sorrindo como se tudo estivesse perfeito.

— Você está indo bem, se não fosse pelo leve tremor dos seus dedos e sua íris está dilatando, diria que está acostumada a esse tipo de pressão. —Ela escuta o noivo fazer o primeiro elogio, o que lhe agrada, mas ainda não confia nele.

— Bom saber que não está tão decepcionado! Mais gostaria de saber quando poderei me retirar?

Ele alarga mais ainda o sorriso

— Minha companhia é tão massante assim? — finge está ofendido

— Não quis dizer isso...

— Entendo, e acalme-se, os noivos são os últimos a deixar o salão. — ele diz, sem mostrar se divertir com seu ar de surpresa, e tristeza ao saber daquilo, olhando em volta, ela ver os familiares dançar alegres, não pareciam cansados e com pressa de partir.

" Meu Deus, estou exausta, que horas será?"

— 3 da manhã, eu suponho! — ele diz como se estivesse lido seu pensamento. — Coma um pouco, isso lhe manterá mais alerta, ou lave o rosto...

— Tem razão, vou pegar um pedaço do bolo, que parece esta ótimo! — estragar a maquiagem estava fora de questão, ela se afasta assim que aquela dança termina.

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