Paulo Gustavo
O meu irmão não ficaria na cidade, ele usaria o meu helicóptero para ir até a capital, depois que o seu assistente resolvesse tudo inclusive dado entrada no pedido ambos voltariam. Resolvi que eu falaria com Marcela, aproveitaria a hora do almoço para falar com ela sobre o divórcio, seria o melhor caminho a se fazer.
Como disse Antony, eu não podia dar teto a uma pessoa que estava querendo fod3r a minha vida, ela sabia que eu amo Amelia, talvez o seu plano de início trazendo Pedrinho até a cidade onde eu morava não tenha só o intuito de me aproximar do meu filho.
- poderia muito bem dizer a todos os eleitores que durante esse período de infestação de virose eu trouxe a melhor médica que esse pais já teve – exagerado como sempre o prefeito se gaba querendo se manter no poder por mais tempo, de fato ele no comando seria bom para mim, mas no entanto já não me parece que suas atitudes são baseadas no que é melhor para a cidade. Eu já estava de saída quando ele chegou de surpresa, tive que atendê-lo, mas a minha paciência já tinha chegado ao fim.
- com todo respeito senhor prefeito para eu não mandá-lo a merda agora mesmo, eu estou de saída, tenho um compromisso de almoço – disse já me levantando, o homem arrogantemente se levantou e alisou a barriga protuberante enquanto me oferecia um sorriso asqueroso – vou ver o que posso fazer.
- sempre pensando no melhor para o hospital e o nosso povo – disse me estendendo a mão, eu aceitei, em seguida a limpei com álcool enquanto o via sair.
Bruno soltou um aleluia assim que o homem saiu, o meu assistente me encarou e não fez questão de se desculpar pelo gesto, avisei que teria um compromisso importante, que eu teria que ir em casa resolver algumas coisas e que era para ele segurar as pontas.
Assim que estacionei na frente da mansão desci do carro vendo Pedrinho correndo na frente do lugar, deixei meu celular e minha carteira no automóvel para ir ao seu encontro, depois eu pegaria.
- Você não consegue deixar Jamil trabalhar filho? – indaguei pegando o menino suado em meu colo, o segurança pareceu me agradecer com os olhos pela interrupção – pode ir Jamil, já é o seu horário de almoço, não?
- muito obrigado senhor – disse ele saindo praticamente correndo, encarei o menino sorridente em meus braços e foi inevitável não sorrir
- papai Jamil é muito bobão, parece que não sabe o que é basquete – disse de maneira engraçada porém desta vez eu não achei graça
- filho, é que aqui não gostamos muito de jogar basquete, e Jamil não é bobão, ele é o segurança da mansão, você o atrapalhou em seu momento de trabalho, não é assim que se faz, tudo bem? – indaguei e ele concordou parecendo chateado, porém não deixei que fizesse sua birra eu o coloquei no chão e dei a minha mão para ele segurar – onde está a sua mãe?
- dentro da casa – disse e começamos a subir o degrau – não gostei daquela funcionaria, pode demiti-la?
- que funcionaria? E porque eu iria demiti-la? – indaguei confuso
- não sei, mamãe disse que ela era insolente, o que é ser insolente? – indagou e era sua vez de ficar confuso, eu sempre soube o tratamento de Marcela com os funcionários desde a época em que morávamos juntos, e era por isso que não tínhamos funcionários fixos, uma empresa terceirizada que fazia a limpeza do local durante o horário que ficávamos fora e a comida era enviada por um chefe de seu restaurante favorito. Por isso eu sempre aceitei que preparasse a comida de Pedrinho queria ver se ela realmente sabia fazer e acreditava que tinha mudado.
- primeiro que não vamos demitir ninguém – disse me abaixando para encara-lo assim que chegamos na sala – segundo, eu vou ter uma conversinha com a sua mãe.
- o senhor está bravo papai? – indagou eu neguei lhe dando um beijo na testa – Márcia
- senhor Gutemberg – a mulher apareceu do meu lado quase que rapidamente
- pode esperar ele no quarto dele enquanto meu filho toma banho? – indaguei ela encarou o menino que negava
eu sou grande papai – disse cruzando os braços
- mas o banheiro não é infantil, e Márcia só vai ficar no seu quarto para caso você caia, é para a sua segurança, ok? – ele finalmente concordou, beijei sua testa e o segurei em meus braços indo levá-lo até o seu quarto sendo guiado pela funcionaria da casa – onde está sua mãe?
- no quarto – disse apontou para o final do corredor, no quarto mais afastado, concordei o colocando em sua porta e segui para o quarto de Marcela.
- oi? Aconteceu alguma coisa? – disse assim que abriu a porta e ao me ver olhou para os lados procurando por minha esposa – quer entrar?
- te espero em dois minutos em meu escritório lá embaixo – disse a ignorando e lhe dando as costas.
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Gloria Katia Baffa
Ele é Amélia tem que tirar ela da casa dele. Ela uma Cobra 🐍 venenosa.
2025-03-25
0
Maria Viana
não vai nessa a dona da casa é a Amélia
2025-04-07
0
Angela antunes
pensei que iria entrar no quarto.
2025-01-17
0