Amelia
Finalmente uma manhã linda e iluminada, acordei tão feliz e radiante, nem foi preciso o despertador tocar para me acordar, desliguei deixando que Gustavo dormisse mais um pouco, afinal deve estar cansado.
Tomei um banho, me arrumei e fui para a cozinha, mandei uma mensagem a Celeste para receber os meus alunos, pois eu chegaria no mínimo com meia hora de atraso.
- Bom dia senhora Amelia – disse Lene entrando na cozinha, ela tinha chegado até cedo, fui até ela e lhe beijei a bochecha
- Eu estava com saudades suas – gracejei, era verdade, passávamos bom tempo juntas, eu não tinha uma relação rígida com elas, além dela, tinha Marcia e Carol que era filha da Marcia, ela trabalhava aqui ajudando a mãe pela parte da manhã e à tarde ia para a faculdade, na verdade eu as tratava como amigas, porque elas cuidavam do meu lar e eram mulheres maravilhosas – Marcia e Carol vão vir mais tarde hoje, não é?
- ah verdade patroinha, eu tinha até esquecido – disse a senhorinha baixinha se sentando na cadeira, ela sabia que as vezes eu gostava de preparar o café da manhã, ela ajudava a manter a organização da casa e mantinha os funcionários alimentados, na minha opinião não era necessário, mas eu não tiraria esse emprego dela sabendo que ela ajuda alimentar uma grande família – vou pedir a Jamil que leve um feijão top que eu vou fazer para a senhora, tenho certeza que não se alimentou direito esse final de semana sem o patrão.
- Ah eu te agradeço muito, amo o seu feijão – disse terminando de coar o café, diferente de meu marido eu gostava de café no coador, o pão de queijo fresquinho ficou pronto
- Deixa que eu tiro do forno – exigiu a senhora, eu era acostumada a estar em uma cozinha desde que a época da padaria do meu pai era pequena, mas eu sempre me queimava, então todos que me conheciam evitava que eu ficasse perto do forno na hora de tirar a comida.
- Obrigada, você é um anjo – disse lhe beijando mais uma vez – eu vou acordar o meu marido
Disse e sai rapidamente da cozinha ansiosa, assim que eu cheguei no quarto ele já estava saindo do banheiro, mas veio rapidamente em minha direção me pegando em seu colo
- Bom dia minha vida – disse me enchendo de beijos – sabe que eu não gosto de passar da hora
- Mas você é um despertador ambulante e nem precisou de um – brinquei e ganhei uma mordidinha em meu nariz, ele nos derrubou em nossa imensa cama – você estava cansado, eu não queria te acordar.
- Para ficar mais uns minutos com a minha esposa eu poderia passar a noite toda acordado – disse beijando carinhosamente os meus lábios enquanto sua mão fazia caricias em meu rosto – por que você já está de roupa?
- Porque eu tenho um trabalho para ir – respondi, porém eu já não estava tão convicta de que tinha realmente um trabalho para ir, seu membro pulsando contra a minha intimidade me deixava completamente ofegante, sua mão se infiltrou por dentro da minha saia e ele puxou o elástico da calcinha com força rasgando a peça – Gustavo – o repreendi, mas saiu como um gemido
- Eu não consigo resistir a você – provocou enquanto sua língua deslizava entorno da minha blusa em seguida ele mordeu o meu peito ainda por cima do tecido.
- Estamos em uma missão para encomendarmos os nossos filhos bem mais rápido? – brinquei, mas no mesmo instante o seu corpo ficou duro, ele estava claramente tenso e me encarou assustado – amor você está bem?
- Sim
- Sei que ficamos de conversar quando você voltasse, mas eu já estou tão animada com a ideia – que já parei o anticoncepcional, conclui em pensamentos, eu sabia que ele não iria se opor, mas de acordo com a sua reação agora eu não tinha tanta certeza – você não quer ter filhos agora?
- Claro que quero amor – disse me beijando nos lábios, o seu celular vibrou na mesinha, mas ele não se importou apenas continuou me fitando, sua boca desceu para a minha – é tudo que eu mais quero vida.
- Eu imagino uma cópia sua correndo nessa casa, ao nosso redor durante um piquenique no lago – disse sonhadora, ele beijou os meus olhos e caiu sobre o meu corpo, em seguida nos deitou de lado sabendo que eu não suportaria o seu peso
- Vamos almoçar juntos, ok? – a mudança de assunto foi tão rápida que por um momento me senti tonta, mas logo sorrir
- Podemos vir para casa? – indaguei e ele sorriu malicioso
- com certeza – disse e quando foi me beijar o seu celular começou a tocar novamente, ele suspirou e desta vez se esticou para pegar o aparelho
- Bruno te lembrando dos compromissos? – indaguei e ele concordou, beijou os meus lábios e bloqueou o telefone
- Mas primeiro eu sou somente seu – disse voltando a me beijar, e como eu já havia avisado a Celeste que iria me atrasar, resolvemos fazer umas brincadeiras antes do café.
Após tomar café juntos ele me deixou na escola, enquanto o seu celular voltou a tocar no carro ele dizia estar com dor de cabeça, por sorte o senhor Leonardo estava dirigindo. Nos despedimos enquanto o seu telefone tocava.
Devia ser o pessoal do trabalho, ele nunca ficava afastado tanto tempo assim do hospital então o trabalho deve ter acumulado.
Eu por outro lado, estava radiante e ansiosa, mal podia ver a hora de ter o meu primeiro positivo.
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Eliene Lopes
o que eu sempre tenho em mente...SEMPRE FALE A VDD antes de qualquer coisa casamento se constroem em cima da VDD e o quanto antes ficar protelando e depois a pessoa saber por terceiro não tem desculpa de que EU IA CONTAR
2025-02-12
1
Gloria Katia Baffa
Ele deve tá esperando o DNA. Ele deve contar pra Amélia tudo logo. Cobra vai se juntar com mãe dele pra destruir Amélia.
2025-03-25
0
Katiana Azevedo
se fosse ele contava logo, pois o mesmo foi enganado. e nao sabia ďo filho
2024-09-22
2