A Amante Do CEO
Amelia Oliveira
Posso dizer que eu sou extremamente feliz e, realizada aos vinte e cinco anos. Encontrei o meu amor, sou formada com o que eu sempre sonhei, tenho os melhores alunos que eu poderia pedir, o marido dos sonhos.
Paulo Gustavo Gutemberg é dez anos mais velho que eu, o que no começo foi difícil para ele pois sempre se envolveu com mulheres elitista e da sua idade, percebi essa diferença também quando conheci a sua “família”. Além do empecilho da idade, tinha a minha condição financeira, filha de padeiros e aos olhos deles “uma simples professora de jardim de infância”
- Amelia, onde está Vitória? – indagou Celeste, minha melhor amiga e secretária da escola onde eu trabalhava, o seu interesse não tinha nada a ver com a criança, era apenas no pai da minha aluna, revirei os olhos e levei o meu dedo até a ponte do seu nariz a apertando tamanho a sua cara de pau
- Nem pense Celeste – disse já a repreendendo e minha amiga bufou, o caso deles era um caso a parte e um tanto maluco, o mecânico e ela eram como cão e gato, e ela sempre queria saber se a menina de pele negra e cabelos crespos sempre tão bem animada, uma menina muito educada pelo pai solteiro estava na aula, porque isso significava que ela poderia provocá-lo na saída – por que vocês dois não se assumem logo?
- No dia em que chover flores – disse ela fazendo uma careta e então saiu, mas logo em seguida voltou com a mão na testa – que cabeça minha, o seu marido gatão e rico está na diretoria te esperando.
- Gustavo? – olhei para o meu relógio ainda faltava uma hora para o almoço, e ainda assim, eu não lembro que marcamos alguma coisa – olha as crianças para mim?
- Claro – concordou
Eu estava casada a dois anos, e fazíamos três anos juntos, estávamos felizes e a vontade absurda de ter filhos se apossou de mim, o que me deixava ainda mais feliz era saber que o meu marido claramente me apoiaria, era tudo o que eu queria, ser mãe, carregar um pedacinho do homem da minha vida dentro do meu ventre. Assim que me aproximei a diretora Dalva estava babando em meu marido como sempre fazia, e a senhora de quase sessenta anos não fazia o menor esforço de tentar ser discreta.
- Olá amor – ele disse me dando um dos seus sorrisos enormes que faziam os seus olhos azuis brilharem, os seus lábios vermelhos e carnudos me receberam com um beijo delicado, como sempre acontecia o meu estômago se agitava, três anos juntos e a sensação de friozinho na barriga não vai embora, porque é sempre delicioso vê-lo.
- Que surpresa amor – disse lhe beijando mais uma vez, a senhora Dalva estava saindo de mansinho, e eu a agradeci mentalmente por isso, as mãos de meu marido se soltaram da minha cintura e ele as escorregou pelo meu braço e pegou em minha mão nos arrastando até o sofá que tinha ali – não lembro de marcarmos para almoçar juntos, mas estou verdadeiramente feliz que você está aqui meu amor
- Infelizmente tenho que te decepcionar meu amor – disse ele acarinhando o dorso da minha mão – eu vim apenas te avisar que vou até São Paulo para uma reunião com a minha família
Murchei na mesma hora, mas dei um sorriso forçado, ele passou o polegar pelos meus lábios e eu o beijei, não gostava de ficar sozinha, e quando ele ia até a capital sempre voltava apenas no dia seguinte. Morávamos em uma cidadezinha a cerca de cinco horas afastada da capital, Girassol era um paraíso na terra, cidade acolhedora que eu não achava tão pequena com seus mais de duzentos mil habitantes, e cada vez crescendo.
- Hoje queria que falássemos sobre nossos futuros filhos, mas teremos tempo – declarei assim que ele se levantou claramente se despedindo, os braços dele me envolveram novamente e ele demonstrou sua alegria ao falar na possibilidade.
A princípio quando começamos o nosso romance ele quem me levou até o seu hospital para iniciar um método contraceptivo, hospital o qual é o único da cidade depois de muita negociação com o prefeito, afinal, como ele não ia querer que um dos maiores sobrenomes na indústria não administrasse? Além de investir no crescimento do lugar.
- Não se preocupe, teremos bastante tempo amor, amanhã é sábado, então poderemos passar o final de semana juntos planejando o nosso herdeiro, de acordo? – indagou com as mãos em meu rosto, sorrir porque isso era tudo que eu queria.
- Sem falar de trabalho?
- Prometo, sem trabalho – garantiu ele e em seguida me beijou, mesmo sabendo que ele não cumpriria tal coisa, eu fiquei feliz porque boa parte do dia ele tiraria para mim, como não tem feito com tantos problemas no hospital pela falta de médico que ele ainda não conseguiu substituir – eu te amo, até amanhã.
- Eu te amo – declarei também e o acompanhei até onde o seu carro estava, acenei para o seu assistente mesmo que eu não o enxergasse eu sabia que ele estaria lá, meu marido me deu um selinho novamente e saiu, eu não sei dizer, mas eu sentia que essa viagem mudaria as nossas vidas.
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Desde já, agradeço por iniciarem mais uma obra comigo 🌻💜
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Mara Lessa
começando a ler 19/11/24
2024-11-19
0
Jane Cleide
começando mais uma história por aqui .
2024-10-14
0
Carla Luz
começando a ler 15/08/24
2024-08-15
4