Matheus
Estou conversando com o Pedro quando a Larissa me liga, e fala que novamente o Vitinho está sendo espancado pelo pai.
— ok, já chego aí. — respondo e já desligo o celular.
— o que pega?
— vamos lá em baixo, parece que tem um cara que está precisando de umas palmadas para aprender a obedecer.
Ele sorrir e vamos cada um na sua moto.
Quando chegamos lá vejo a garota com o menino agarrado em suas pernas, e ela já vai logo dedurando o pai. A Larissa fala como ela descobriu que o menino estava sendo espancado.
Essa mulher curiosa vai me dar muito trabalho, já estou vendo.
Mando a Larissa ligar para a mãe do menino, e os meus homens que estão ali levar o pai para o matagal, vai levar uma surra de ripa de madeira, para aprender a não bater em uma criança.
Me viro para olhar para o Pedro, ele está petrificado olhando para a garota, isso me incomodou muito.
Toco no ombro dele para ele acordar do transe.
— ow, foi mal ae, o que tu falou?
— vamos embora.
Eu subo na moto e ele sobe na dele olhando para ela. Me viro e vejo que ela não retribui o olhar dele.
Só o que me faltava era ele está a fim dela... Merda!
Saímos indo para o matagal, não demora muito eles chegam.
Colocam ele no chão e ele já começa a pedir para não baterem nele.
Mando pendurar ele em uma corda ali de cabeça para baixo, com suas pernas amaradas. Assim poderemos bater livremente.
Cada um pega uma ripa de madeira, e como se fosse uma festa, todos começa a meter paulada nele.
O corpo dele vai rodando, e agente batendo várias e várias vezes, até as vigas estarem bem exposta e o sangue escorrer.
Depois de o deixar todo marcado, mando descer ele da corda. Antes de liberar ele, eu seguro no seu cabelo e puxo sua cabeça para trás.
— sabe como aqui funciona não sabe? Da próxima vez não vai ser só umas ripadas que vai levar. Está avisado.
Solto sua cabeça com tudo e coloco a madeira no lugar dela.
O Pedro se aproxima de mim.
— irmão, se você não for fazer aquela princesa de fiel, eu quero fazer. Ela é mó gata véi.
Me arrepio todo ao ouvir ele falar assim dela, não gostei nada disso.
— esquece ela, ela vai ser minha fiel. Ela só tem um coração duro, mas eu vou amolecê-lo e ela será minha.
Talvez se eu falar desse jeito com ele, ele larga mão de encher o saco por ela.
Percebo sua cara de desapontado, eu nem ligo subo na minha moto e vou para minha casa. Chegou a hora do almoço, e a minha barriga faz questão de me lembrar disso.
Quando eu chego em casa as meninas não estão, eu acho estranho pensei que ela teriam vindo para cá, mas eu acho que a Larissa deve ter levado ela para comprar as coisas dela.
Me sento para comer, e quando eu estou quase terminando, vejo as duas entrarem. Elas não estão com nada na mão, a Helô olha para mim e sobe as escadas correndo.
— o que que deu nela?
— melhor você nem saber chefe.
— Se fosse para eu não saber Larissa, eu não estava perguntando, anda desembucha O que aconteceu com ela?
— ela me fez levar ela no matagal, e... Ela viu vocês batendo no cara.
Me lembro como ela ficou ontem quando me viu batendo na mão de moleque imagina como ela está agora vendo o que a gente fez com aquele homem.
Empurro o meu prato para frente e me encosto na cadeira.
— por que você levou ela lá Larissa, sabe que não era para ter levado não é?
— acha que ela quis me ouvir? Falei para ela que ela não ia gostar de nada daquilo, e o que ela fez? foi querer ver de qualquer jeito. Saiu na minha frente e disse que ia achar o local sozinha.
— você está sendo uma péssima babá.
— não sou, só que é difícil controlar uma mulher curiosa como ela. Só você vendo como foi na casa do Vitinho, estávamos passando de frente, ela ouviu o choro e já meteu a cara dentro. Acho que ela não vai se dar muito bem aqui.
Ela tem razão, se ela ficar sempre curiando tudo, vai acabar se enfiando em encrenca.
Mando a Larissa ir para casa dela, pois não vou mais para a boca vou ver como anda esse passarinho curioso.
Assim que ela sai, eu subo as escadas para ver a garota, e quando eu vou abrir a porta, está trancada.
— ei garota, abre essa porta.
Ela não responde e não abre.
— eu estou mandando, ou abre ou coloco ela no chão.
--- pode colocar, a despesa não é minha mesmo.
Abusada!
Vou até o meu quarto e pego o moio de chaves e volto para o quarto dela, coloco a chave e abro a porta.
Ela está encostada na cabeceira da cama com as pernas dobradas, abraçando seus joelhos.
Me aproximo dela e ela vira o rosto para o outro lado.
— porque você é então curiosa? Aqui no morro os curiosos não se dão muito bem não.
— não posso controlar, é uma coisa que está em mim, ou eu vejo aquilo que eu tenho que ver, ou parece que o mundo vai acabar.
Passo o olho pelo corpo dela e vejo que o vestido subiu, e sua coxa está toda amostra.
Viro o rosto para o outro lado e respiro fundo. " Se controla Matheus, se controla."
— o Pedro está a fim de você, e disse que quer te tornar a fiel dele.
— tô fora, não quero saber de homem nenhum.
— falei para ele que você ia ser minha fiel, assim ele te deixa em paz, mas se você quiser ele, eu te libero.
" Diga que não, diga que não..."
— não vou ser fiel ou sei lá o que de ninguém, muito menos sua.
— por que não? — agora quem ficou curioso fui eu
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Atualizado até capítulo 87
Comments
Josi Gomes
É ISSO QUE DÁ , QUANDO NÃO ASSUME O QUE QUER E O QUE SENTE , VIU O INTERESSE DO PEDRO NA HELÔ, E NÃO FALOU A VERDADE, MENTIU PARA ELE E PARA SI MESMO, AGORA AGUENTA AS CONSEQÜÊNCIAS E AS INVESTIDAS DO TRAÍRA DO PEDRO
2025-01-29
3
Josi Gomes
COVARDE, ESTAVA TÃO CORAJOSO, ENFRENTANDO DUAS MULHERES E UMA CRIANÇA, E DESRESPEITANDO O CHEFÃO
2025-01-29
1
Jessy Carvalho🌻
acho ela foi olhar kkkkkkkkkkkk
2025-02-03
0