Matheus
Esse jeito dela doce e inocente mexe comigo, eu sinto como se eu tivesse que protege-la de alguma coisa, como se ela fosse só um bebê.
Só que meu corpo reage a ela com outro instinto, e não é de proteção, quando a encurralei na parede, e ela virou o rosto, seu perfume subiu para o meu cérebro no mesmo instante, e quando eu fui ver, já estava ofegante, desejando ela ali mesmo.
Saio do quarto para me recompor, vou até o meu quarto e lavo meu rosto, não posso deixar uma garota me fazer perder o controle dessa forma, não quero está amarrado a ninguém, muito menos a ela.
Seco meu rosto e vou para o andar de baixo esperando por ela. E quando eu a vejo de vestido... Tão linda, tão inocente... Tão perfeita.
Totalmente diferente das meninas que vivem aqui mostrando até o rabo. Nunca tive desejo por nenhuma delas, mas essa garota está me enlouquecendo.
No modo automático pego em sua mão, mas a mesma recusa. Ok, não faço mais isso.
Subo na moto e ela vem com frescurinha. Mas depois percebi que ela nunca andou em uma moto. Seu aperto provou isso, e me fez dar risada.
Faz tempo que eu não acho graça de alguma situação, depois da morte do meu irmão, nunca mais eu nem se quer sorrir, e não sei porque sorrir com ela.
Chegamos ao baile e ela vem com a conversa de não subir mais na moto, quero ver ela subir o morro para ir para casa a pé.
Subimos para o camarote, mas ela me pede para ir lá para baixo, a permito, mas não tiro os olhos dela. Todos já me viram com ela e sabe que com ela ninguém é para mexer.
Vejo a Larissa dando bebida a ela, se ela não aceitou de mim, duvido que vai aceitar bebida de outra pessoa. Mas ela aceita, aceita só para me afrontar.
Pouco tempo depois vejo elas indo sentido a saída do baile. Ah não, ela está me chamando de besta só pode.
Pego o rádio e ligo para os vapores não a deixar sair, nenhuma das duas.
Vejo ela voltando com o rabinho entre as pernas e me olha raivosa, adoro quando ela está bravinha, fica parecendo um cachorro peludinho, fofinho latindo.
Elas vão até o bar, e pegam uma bebida cada uma. E a Larissa ensina ela a dançar funk.
O problema é que os caras que chegaram depois da nossa chegada, não sabe que ele veio comigo, e ficam tentando dançar com ela.
— chefe, vamos lá?
— não, vamos ver se ela vai os afastar, se ela der conversa para eles, ela levará o castigo de má conduta.
Ela não deixa os caras se aproximar por um tempo. Mas ao ver que eu estou olhando, ela começa a dançar com um dos caras.
Nesse momento me sobe uma raiva, que eu tento controlar a todo custo. Ela continua bebendo e dançando, posso apostar que já está bêbada.
O corte final foi quando ele tentou beijar ela, e ela o empurrou, e mesmo assim, ele tentou mais de uma vez.
Eu fiquei cego. Me levanto às pressas e vou me aproximando deles. Puxo o cara pelo capuz da blusa e o jogo no chão já sacando a minha arma e apontando para ele.
— suma daqui, antes que os seus miolos fazem parte da decoração do baile.
— desculpa chefe, eu não sabia que a mina era sua fiel, eu perguntei se ela tinha namorado e ela disse que era livre... Perdoa aí patrão.
Olho para trás, olhando para ela, e a vejo sorrindo enquanto bebe mais um gole da sua bebida.
Ela está me tirando do sério, ela vai acabar acabar experimentando uma bela surra.
Olho para frente e com a arma mando o cara sair. Coloco a minha arma de volta no cós da calça, e vou até ela e pego no seu braço a puxando.
Ela está tão bêbada que vem tropeçando por onde anda.
— para, eu vou cair seu doido, eu não consigo correr hahaha.
Louca! Não escuto nada que ela fala e a levo até a minha moto para irmos embora.
— eu não vou subir nisso.
— ou sobe, ou vai a pé para casa. Mas já adianto, vai escoltada pelos meus soldados.
— melhor ir andando, do que ir com você e sua arrogância. Eu não mereço a vida que a minha mãe tinha, não vou deixar que homem nenhum mande em mim.
Puxo seu braço com mais força e a sacudo, a olhando com seriedade.
— então vai andando, é bom que ajuda a tirar o álcool do corpo.
A solto e aponto para o morro que ela vai ter que subir. Se ela acha que eu vou virar um bobalhão por causa dela, está muito enganada.
Ela começa a caminhar, subindo o morro, e do jeito que ela vai, amanhã ela chega em casa.
Ligo a minha moto e vou até perto dela, e a chamo para subir.
Ela começa a gargalhar, dizendo que não vem para minha moto.
— vem logo garota, para de ser otária.
— eu não quero... — nem termina de falar e cai no chão sentada, pior que ela está de vestido, e a sua calcinha ficou a mostra.
Desço da moto já irritado e a pego no colo.
— você é tão lindo, deveria ser menos bravo sabia? Dá um sorriso para mim dá.
Reviro os olhos para a pinguinha que está em meus braços, o que não pesa quase nada. A coloco na moto na parte da frente para que eu a segure, se eu colocar ela atrás com certeza irá cair.
Vou subindo de vagar, pois a posição não é confortável para eu ir logo para casa.
Levo mais tempo que o normal, mas chegamos em casa. A levo direto para o chuveiro, e quando eu vou sair ela segura na minha mão.
Olho para ela, seu vestido já molhado, colado ao corpo, mostrando todo seu corpo...
Respira Matheus, respira... Ela está bêbada e você não é um estuprador...
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Atualizado até capítulo 87
Comments
Ivanilde T. Serra
kkkkkk a cachaça foi boa espero quw lembre de tudo amanhã
2024-12-23
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Ivanilde T. Serra
kkkkkkkkk
2024-12-23
0
Amanda
Muita concentração nessa hora pra não se deixar levar 🤭😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
2024-11-14
0