Heloísa.
E assim que eu percebo que fica tudo em silêncio, eu saio do quarto de vagar, abro a porta lentamente, e ele está deitado com a barriga para cima. aparece até um porco dormindo de tanto que ronca, que nojo.
— adeus meu papai...— falo bem baixinho e deixo a porta aberta.
Pego a bolsa da minha mãe e uma mala para eu também. Vou até a cozinha e ligo as bocas do fogão, deixando sair o gás, e deixo uma boca ligada com fogo.
— me perdoa por isso meu Deus, mas o sofrimento da minha mãe acaba hoje.
Depois que eu faço isso, pega a chave dele de cima da mesinha, e coloco no vão do sofá, pego a minha chave e saio da casa a trancando.
Vou para o ponto de ônibus e volto para o hospital. Chegando lá me sinto em uma cadeira espero ser chamada para falar com a minha mãe.
Alguns horas se passam e a Carla vem até o hospital.
— Carla?
— Helô graças a Deus...— ela fala me abraçando.
— o que foi que aconteceu?
— Helô, a sua casa está pegando fogo, o Alex ficou gritando, ele se queimou lá dentro uma cena horrível.
Sorrio por dentro, graça a Deus desse eu me livrei.
— e os bombeiros? Vamos para minha casa.
— não adiantará você ir para lá, os bombeiros já estão tentando apagar o fogo, depois vão tentar descobrir o que aconteceu.
Será que o fogo apaga as digitais que eu deixei nas bocas dos fogão?
— ok, a minha mãe ainda está sedada, vou ir lá para ver como está.
Ela diz ok e saímos do hospital. Já estou cansada dessa ida e vinda, mas quero ver de perto o carvão humano.
Ela me leva em seu carro para casa, e de longe eu já vejo a fumaça. Não sou psicopata, sou só uma menina que cansou de ver o sofrimentos da sua mãe, mas me sinto que sou, porque estou feliz só de imaginar ele lá dentro morrendo aos poucos, enquanto seu corpo é queimado.
Enfim chegamos, e vejo a multidão em volta do carro de bombeiro, e quando eles terminam de apagar o fogo que tem ali.
A a Carla vem até a mim, e me abraça. Eu finjo estar desesperada pelo que está acontecendo.
Ela começa a me explicar que de repente a casa explodiu na parte de baixo da cozinha, e do nada o fogo começou a subir ficando incontrolável.
E só depois que o fogo subiu é que o Alex começou a gritar da janela, mas foi uma cena terrível pois ele já estava se queimando.
Faço cara de espanto e um dos bombeiros veio falar comigo.
— precisamos encontrar os donos da casa para relatar a família que o homem está morto.
Me identifico como a enteada dele, diga o que minha mãe tá no hospital que eu encontrei em cima da cama e corri com ela para o hospital.
Ele pergunta o nome do homem que estava dentro da casa, eu digo o seu nome completo e ele marca na prancheta.
Pergunto o que que aconteceu, e ele disse que ainda não pode entrar na casa para fazer a busca, mas logo a perícia virá e descobrirá o motivo da explosão.
Eu digo que tem que pegar algumas coisas lá dentro, pois eu só peguei algumas roupas da minha mãe e minha porque ela vai ficar dois dias no hospital.
Ele disse que não pode entrar, porque a casa está quente lá dentro ainda, ainda por cima corre o risco de desabar.
Eu fiz o desespero e a Carla me abraça. Peço para ela para deixar eu ligar para o meu patrão, preciso comentar para ele o que aconteceu e ele me dá uns dias de folga.
E assim eu faço, e ele me dá os dois dias de folga que minha mãe ficará no hospital, pergunta se eu preciso de alguma coisa, precisa de um dia também ele me daria.
Mas por enquanto eu não preciso, depois do salário que eu recebia eu dava metade para minha mãe e outra metade eu guardava. A única coisa que eu consegui comprar e gastei o dinheiro foi com a minha câmera, Mas eu ainda tenho dinheiro guardado.
Como eu não posso entrar na casa, volto para o hospital, mas dessa vez a Carla me dá carona até lá.
Ela me deixa na porta do hospital e vai embora, para ela e entro.
O médico disse que minha mãe já acordou, e que eu já posso ir lá no quarto visitar ela.
Pergunto o que que causou hemorragia.
— sua mãe tem 40 anos e estava numa gravidez de risco, parece que sua mãe foi violentada sexualmente, mas o violador foi bem agressivo, pois acabou machucando o útero dela, e fazendo ela perder o bebê. E Infelizmente, tivemos que tirar o útero para conter hemorragia, como a gestação estava de início, ficamos para salvar a vida da sua mãe.
Aquele desgraçado, coloca a mão no rosto e me desespero com isso. Ele me leva até o quarto da minha mãe, e ela me olha sorrindo.
Me aproximo dela e lhe dou um abraço.
— mãe eu preciso te contar algo.
— O que aconteceu meu anjo.
— a nossa casa pegou fogo, e o Alex estava dormindo bem na hora e... Ele não conseguiu sair da casa morreu queimado.
Ela começa a chorar em desespero. Eu não consigo entender essa reação dela, como ela pode estar sofrendo por um cara que tentou matar ela. Conta para ela que ela estava grávida e por causa do abuso dele ela perdeu o bebê e perdeu o útero.
Nem isso conforta o coração dela em que se livrado daquele maldito.
— como foi que aconteceu?
— eu não sei, ela veio aqui e me falou quando a casa já estava pegando fogo bem provável que ele tinha tentado esquentar a comida e ter deixado o fogão aceso e foi dormir.
Ela volta a chorar desesperada, como pode ser tão besta?
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Atualizado até capítulo 87
Comments
Josi Gomes
TOMARA QUE SEJA DE ALÍVIO, S.Q.N. ESSA GOSTA DE APANHAR, IGUAL MULHER DE BANDIDO, COMO DISSE A HELÔ. ELA DEVIA ESTAR COM RAIVA DO ALEX, JÁ QUE POR CAUSA DELE , ELA PERDEU O BEBÊ E O ÚTERO
2025-01-29
2
Josi Gomes
ENTEADA ? COMO , SE DESTE O INÍCIO , ELA CHAMA ELE DE PAI , E AGORA É ENTEADA.
2025-01-29
1
Ivanilde T. Serra
Isso é doença, não é amor! Se souber a verdade ainda vsi ficar contra a filha
2024-12-23
1