Capítulo 12

Chacal chamou Karina reservadamente e pediu a ela que comprasse algumas

coisas que ele utilizaria naquela noite com Maria Victória.

– Não quero que abra essa boca para ela, Maria Victória não precisa saber de

nada disso! Tá ligada?

– Já é, mas posso te fazer uma pergunta?

Ele já ia sair para Fundação, mas voltou para ouvir a pergunta dela e quem

sabe fosse uma dica para agradar a jovem.

– Porque os está mantendo aqui? Maria me disse que estão aqui contra a

própria vontade.

– E desde quando eu devo satisfação para folgada feito tu? Se quiser

continuar nessa casa é bom que fique cega, surda e muda!

Ele saiu e Karina apenas balançou a cabeça negando, sabia que toda essa

agressividade escondia o coração partido de um homem que estava sem saber o que

fazer com os próprios sentimentos e até inseguro na parte sexual. Assim como

ela estava, ao sentir tanta falta de Luíz por quem ainda permanecia encantada.

Ela pensou em dizer a Maria Victória sobre o que estava indo comprar, para

aquela noite, mas viu que Chacal à estava querendo agradar, talvez não da forma

certa, pois ela é uma jovem romântica e diferente das mulheres a quem ele

estava acostumado.

Maria Victória

Minha última relação sexual havia sido há muitos meses atrás e sei que

permanecer esse longo período sem fazer isso, poderia me causar desconforto

caso o meu parceiro fosse muito bruto.

Mesmo que eu não queira, eu preciso fazer de tudo para relaxar nos braços

dele e assim tudo será menos doloroso. Procurei Karina em seu quarto, mas ela

não estava saber que ela podia circular livremente pelo morro e eu tinha que me

manter sempre ali como um fiel escudeiro que sequer pode colocar a cara para

fora, sem estar sob a supervisão dele ou dos seguranças.

Fui para a janela e fiquei olhando o dia a dia do morro as crianças que

corriam atrás das pipas e os vendedores ambulantes. Apesar de toda a

obscuridade escondida no domínio daquele homem tão cruel, existia uma maioria

de pessoas lutadoras buscando apenas levar o sustento para sua família. Se

algum político pudesse mudar algo naquele lugar e varrer toda a sujeira que

estava embaixo do tapete...quem sabe se um dia Chacal se apaixonasse de verdade

e compreendesse que a vida é muito mais do que dinheiro e poder, isso colocaria

fim a toda a criminalidade daquele lugar.

[...]

Maria Victória esperou que a noite chegasse tomou um longo banho e passou um

hidratante pelo seu corpo, Karina havia chegado das compras e fazia mistério

arrumando o quarto dele por mundo tempo.

Ele chegou muito mais cedo do que costumava e se arrumou para o jantar

especial que teriam antes de passarem uma noite quente juntos. Ele havia pedido

a Karina que naquele dia ela comesse na cozinha, para que ele estivesse um

pouco mais de privacidade.

Maria desceu as escadas e foi até a sala de jantar, estava usando um vestido

soltinho e uma sandália confortável. Estranhou que Karina ainda não estava por

lá, Chacal já estava sentado esperando por ela e usando uma roupa elegante e

por incrível que pareça com quase todos os botões fechados.

– Você telefonou para o hospital? – Ela perguntou ansiosa e ele levantou-se

e puxou a cadeira para que ela se sentasse.

– Nenhuma novidade ainda gata, infelizmente.

Ela demonstrou sofrimento e angústia.

– Não quero que estrague a nossa noite pensando em coisas ruins!

Chacal não parecia estar falando como o chefe do morro, mas como um homem

normal em meio a um jantar romântico.

Karina os serviu uma comida italiana que ele havia mandado buscar, além de

duas taças para apreciarem um dos vinhos mais caros.

Maria Victória não perguntou os motivos da amiga não poder comer com eles,

ela sabia que certamente isso havia sido uma imposição dele para permanecerem

sozinhos.

– Precisará dos meus serviços essa noite chefia?

– Não Karina!

Ela saiu olhando para Maria Victória e desejando que os dois se acertassem e

tivessem uma noite agradável.

Chacal

Esperei que ela terminasse de comer, parecia não estar com tanto apetite e

acredito que obviamente o motivo disso seja a situação do irmão dela.

– Chega junto!

Levantei-me e a puxei pela mão, fomos subindo as escadas em direção ao meu

quarto e antes mesmo de abrir a porta eu a beijei.

As mãos dela tremiam como as de uma virgem prestes a descobrir o prazer pela

primeira vez, entrei no quarto agarrado a ela puxando seus cabelos e mordendo

seus lábios deixando-os avermelhados.

Tranquei a porta e Vick foi caminhando lentamente até a cama, olhou para o

móvel onde eu havia pedido para que Karina colocasse um fondue de chocolate que

eu pretendia passar pelo meu corpo para que ela provasse.

– Parece não ter curtido a surpresa! – perguntei com cara de otário.

– Nada é capaz de tornar doce uma situação forçada Chacal.

– Eu não sou nenhum estuprador e se você está aqui no quarto é porque está

disposta a dar para mim, e esse foi o nosso acordo!

Ela começou a chorar e eu fiquei arrependido pelo que havia dito.

– Desculpa vai...eu quero ficar contigo de verdade, por que você é linda e

tem esse sabor tão doce que me faz perder o juízo.

Maria Victória

Eu tinha que evitar que mais mentiras saíssem da boca dele me deixando ainda

mais triste por estar fazendo isso, tirei o meu vestido rapidamente e eu joguei

no chão. Ele ficou me olhando encantado, estava usando aquela lingerie vermelha

e rendada.

Ele veio mais perto e se ajoelhou em frente a cama pegando um dos meus pés e

desabotoando a minha sandália, enquanto olhava arrebatado para todo o meu

corpo. Acariciou o meu pé e o levou vagarosamente até sua boca, chupou o meu

dedão e passou a introduzir sua língua entre cada um dos outros.

Comecei a ficar excitada e meu sexo começou a se contrair e relaxar, fui

subindo a sua boca através da minha perna até chegar entre as minhas pernas,

mordeu o tecido rendado da calcinha, mas não a retirou.

Deitei o meu corpo completamente naquela cama e abri os meus braços

...totalmente entregue, fechei os meus olhos e apenas deixei que ele fizesse o

que queria comigo, abriu o delicadamente as minhas pernas e começou a mordiscar

e lamber minha virilha.

Comecei a gemer, mas eu não queria que isso acontecesse e cobri a minha boca

com a mão direita.

– Eu quero te ouvir gozar! – disse ele, impedindo-me de cobrir a minha boca

e acabei gemendo.

Ele então puxou minha peça íntima para baixo retirando-a por completo,

repousou minhas coxas grossas em seus ombros onde haviam uma tatuagem de

escorpião.

Chacal

Ela era integralmente perfeita e sua intimidade parecia esculpida, colei os

meus lábios nos dela e com a minha língua passei a explorar cada pedaço.

Estiquei as minhas mãos e tirei um dos seios dela de dentro do sutiã,

massageando-o delicadamente.

Ela se contraria na cama e mesmo que não usasse palavras para dizer isso, eu

sei que pedia mais e eu estava dando a ela o oral mais longo e doce que eu já

havia feito.

[...]

Maria Victória nunca tinha chegado a gozar na boca de um homem, mas pela

primeira vez ela não pode resistir. Ele escalou todo o corpo dela passando a

língua até chegar na sua boca, os dois se beijaram longamente e ela arranhava as

suas costas de tesão.

Chacal se sentou na cama e tirou toda a sua roupa depois puxou o corpo dela

para que ficasse montada sobre seus quadris, Maria Victória começou a roçar

seus lábios vaginais no pênis dele até conseguir chegar ao orgasmo, antes mesmo

da penetração e ele sorriu.

– Tem camisinha? – Ela perguntou.

– Eu não preciso disso com você!

– Mas eu não confio em você e não farei isso sem preservativo.

Maria Victória queria desistir, mas ele a segurou em cima dele e então levou

seu órgão rígido até a entrada apertada e úmida, Maria Victória foi liberando

seu peso vagarosamente e o sentindo penetrar e preencher todo seu interior.

– Hmmm!

Dessa vez Chacal gemeu ao sentir o quanto ela era apertada. Os movimentos

começaram meio tímidos até que ela pudesse se adaptar a todo aquele tamanho por

dentro, mas logo começou a rebolar dando a ele muito prazer.

Chacal

Eu nunca tinha provado uma mulher tão quente quanto ela. Seu corpo era

perfeito em toda a dimensão da palavra, nenhuma havia me tragado desta forma

tão deliciosa, era quente e tão aconchegante que eu passaria a eternidade ali.

Se conseguisse eu segurar, mas o meu desejo de estar com ela era tão grande que

mesmo tendo me masturbando várias vezes naquele dia, para dar uma performance

melhor eu acabei finalizando em poucos minutos.

Antes que ela pudesse debochar na minha rapidez eu a beijei silenciando os

seus gemidos e ela me apertou por dentro procurando o próprio orgasmo e

molhando-me com o seu doce chá.

Ficamos ofegantes e acoplados por alguns minutos, sentindo os nossos

corações se acalmarem juntos, depois daquela descarga orgástica.

– Eu sabia minha joia, que contigo seria uma verdadeira loucura!

Maria Victória

O sorriso dele de satisfação acabou por ferir a minha honra, mesmo que eu

também estivesse satisfeita sexualmente, saí de cima das pernas dele.

– Para onde pensa que vai?

– Já paguei a dívida que eu tinha com você.

Ele sorriu e se levantou da cama vindo em minha direção, me agarrou pela

cintura de costas e eu senti que ele já estava duro de novo me encostou na

parede e com apenas uma investida, foi com tudo para dentro de mim mais uma

vez. Meu corpo pequeno estava sendo pressionado naquela parede e eu sentindo um

prazer indescritível ao senti-lo entrar e sair de mim projetando meu corpo para

cima e para baixo chegando a me tirar do chão.

Ele gemia a rente ao meu ouvido, mordia a minha orelha e passava a língua

pelas minhas costas, dessa vez aquela transa durou mais e foi perfeita.

– Goza mais uma vez, para me deixar ainda mais na tua!

As palavras dele me fizeram dar aquilo que ele queria em instantes. Ele

então liberou tudo mais uma vez dentro de mim, Chacal não me deixaria sair

daquele quarto. Não antes de se esbaldar durante toda aquela noite e foi isso

que ele fez fizemos na cama, no banheiro de pé. deitados e de todas as formas

possíveis fiquei até um pouco dolorida, mas dormi muito satisfeita assim como

ele. Lambuzados de nossos fluidos misturados aquele chocolate que passamos por

todo o nosso corpo, desbravando com as nossas bocas.

Karina ouviu os gemidos de ambos de dentro do seu quarto sentiu falta de

Luiz, mas estava feliz porque aparentemente Maria Victória também estava se

realizando naquele momento com Chacal e quem sabe alguém estava conseguindo

domar aquele homem feroz finalmente.

Ainda nus com as pernas entrelaçadas...

Chacal estava sendo muito mais carinhoso do que ela poderia imaginar era a

Mistura Perfeita de prazer e muita entrega, ele acariciou os braços dela até

tocar os seus dedos e os entrelaçar aos seus.

– Sei que você fica bolada de ficar o tempo inteiro aqui trancada princesa,

vou dar um jeito de te livrar desta clausura.

– Isso é impossível infelizmente eu não posso sair!

– Confie em mim, você pode fazer isso?

Ela assentiu e se acomodou sobre o peito másculo e forte dele cheio de belas

tatuagens, acelerado por estar junto ao seu.

Uma forte tempestade atingiu o morro naquela noite e muitos barracos haviam

sido destruídos e na manhã seguinte Chacal e os outros líderes do Morro teriam

muito trabalho para colocar aquela bagunça de volta no lugar e tudo o que ele

menos queria, era sair daquele sonho que estava vivendo.

Com muito trabalho para colocar aquela bagunça de volta no lugar e tudo o

que ele menos queria, era sair daquele sonho que estava vivendo.

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Comments

Anna Cristina

Anna Cristina

autora aonde eu encontro um chacal desse ./Facepalm/

2023-10-11

0

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