Maria Victória conversou com Karina sobre as atribuições dela na casa a
partir daquele dia, esperava que juntas elas conseguissem dar conta de todo o
serviço daquela grande mansão. Ela pediu que Chacal telefonasse para o hospital
e pedisse informações sobre Luíz e ele fez isso.
Ela ainda permanecia na mesma situação e não havia manifestado nenhuma
melhora.
Chacal foi até a Fundação para avisar a eles que Luiz não poderia estar de
volta para cuidar daqueles assuntos e que deveriam atribuir para outra pessoa
cuidar disso a partir de agora.
Ele trabalhou durante todo o dia por lá, voltou para casa e encontrou Maria
Victória muito triste sentada próximo a varanda da casa.
Chacal
Não gosto de ver a novinha desse jeito, acho que se o tivesse preso naquele
dia eu me sentiria muito mal com isso. Me aproximei dela e passei a mão em seus
cabelos e ela se assustou.
– Fica fria minha joia, sou eu!
Ela apenas ficou me olhando com aqueles olhos amendoados e tão lindos que me
deixavam sem palavras. Falei para ela que havia tido notícias do irmão e
infelizmente ele permanecia na mesma.
– Eu manterei a minha esperança intacta, enquanto ele ainda estiver vivo
acreditarei que poderá voltar para casa.
– Gosto de te ouvir falar assim, com otimismo.
– Eu percebo que assim como o meu irmão, você força no sotaque e as gírias
que muitas vezes se esquece de falar, diga-me Chacal, de onde você é na
verdade?
Me afastei dela, não quero que se sinta no direito de perguntar coisas sobre
o meu passado e isso seria muito arriscado não admito qu ela chegue a descobrir
a nossa ligação anterior.
Antes que eu saísse ela tocou minha mão e eu voltei.
– Não sei se fiz bem, mas simplesmente cedi a Karina o quarto que era de
Luiz, até que ele se recupere.
– Por mim tá beleza, desde que cumpra a sua parte do nosso acordo.
– Eu cumprirei, só peço a você que espere...
– Por quanto tempo?
Ela ficou constrangida e relutante, mas sabia que cedo ou tarde eu iria
perguntar sobre isso.
– Apenas mais dois dias!
Agora eu tinha uma data exata de quando ela poderia ser minha.
[...]
Chacal foi até o escritório e depois Karina foi conversar com Maria
Victória.
– Me perdoe pela real que vou mandar a você, mas acho que está no caminho
certo para conseguir se tornar a primeira dama da quebrada.
– Isso não importa e nem nunca importou para mim Karina, tudo o que eu quero
é poder ir embora daqui, não estamos neste lugar como visitas ou hóspedes de
Chacal, mas sim porque estamos aprisionados.
– Eu nunca quis saber de verdade o que estava acontecendo, pois aqui no
morro quem sabe demais acaba rodando. Mas pelo modo como ele olha para você,
achei que estava rolando um lance bacana de verdade!
– Não, e ele nunca me tocou como mulher!
– Difícil acreditar em uma parada como essa, linda como você é, certamente
ele já tentou dar uma aproveitada.
– Sou uma mulher movida a paixão, nunca me entreguei para homem algum, a
quem não sentisse amor. Mas o que aconteceu com Luíz me colocou nas mãos dele e
eu terei que cumprir a promessa em troca de seu tratamento. Vou me tornar
escrava sexual deste homem!
Maria não conseguiu segurar as lágrimas e Karina a abraçou.
– Eu não podia imaginar que algo assim estava acontecendo, achei que de
alguma forma você também estivesse amarrada na dele. Mesmo que fosse, apenas por
vaidade ou poder.
– Eu não amo e sei que será um grande sacrifício para mim, ter que fazer
isso, mas não posso ficar pensando o tempo inteiro neste momento.
Karina tentou distraí-la e ambas foram cuidar no jantar.
No Hospital, Luiz não apresentava ainda qualquer melhor em seu quadro
permanecia estável. Com o objetivo de protegê-lo contra um ataque da CAM,
Chacal conseguiu para ele um novo documento de identidade para proteger quem
ele de algum tipo de represália. Desse modo, impediriam que algum daqueles homens
fossem até lá para terminar com o serviço durante a noite.
Maria Victória entrou em seu quarto depois do jantar e foi verificar suas
lingeries, pensou em como passaria a noite com aquele homem, sem ter nada de
bom para usar.
Maria Victória
Conversarei amanhã com Karina, pelo menos, uma camisola decente eu preciso
usar quando for ficar com ele, eu prometi uma noite e nada mais e eu espero que
ela passe muito rápido.
O Baratão foi até a casa de Chacal para saber se ele realmente permaneceu
pagando o tratamento de Luíz, mesmo ele sendo o seu pior inimigo. Ele estava
muito pensativo, pois percebia o quanto aquilo havia mexido com o coração
de Maria Victória.
– E aí chefia, é verdade que tu está bancando o hospital para salvar a vida
daquele idiota?
– Primeiro de tudo, eu não sou tuas negas pra falar desse jeito comigo, o
que eu faço com a porra do meu dinheiro é problema meu!
– Fica frio meu chegado, eu só perguntei isso porque está na boca de geral,
que a Maria Victória é a mais nova dono do Morro do Éden. E que consegue
manipular de maneira muito fácil todas as suas atitudes...
– Que se dane o que eles pensam sobre mim, nenhuma mina me domina e muito
menos ela, que é a última com quem eu poderia me envolver de verdade!
– Então se aceita meu humilde conselho, tira essa novinha de dentro da sua
casa, ela é mais perigosa do que o senhor pensava.
Chacal começou a rir dar insinuação dele, enxergar como perigosa alguém que
era tão doce quanto Maria.
Chacal
Depois despejar aquele monte de besteiras, Baratão saiu vazado e mandei que
ele a partir daquele momento, pegasse para si a função que era de Luíz até que
ele se recupere...
No dia seguinte, acordei bem cedo para retomar as minhas atividades,
inteligente Maria Victória e Karina já estavam cuidando das coisas da casa
feito duas escravas.
– Algumas coisas estão faltando, posso sair mais tarde para compra-las com
Karina?
Parece que nem todas as lições que ela vem recebendo desde que chegou aqui,
foram suficientes para mostrar que neste lugar ninguém está de brincadeira.
– Se quer dar um rolê, por que não espera para fazer isso comigo?
Ela ficou visivelmente chateada por não poder ir com Karina ou sair sem um
esquadrão de seguranças como ele sempre fazia, dei dinheiro para ela comprar
algumas coisas que estavam faltando, mas Maria não pode ficar saindo o tempo
inteiro e se expondo a perigos.
Maria Victória
Depois que Chacal saiu para fazer seus servicinhos por aí, Karina se
aprontou para ir comprar as coisas que faltavam na casa, como eu gostaria de
poder sair também e me sentir livre outra vez. Quem sabe, ir até o hospital e
ter informações atualizadas sobre o estado de saúde de Luíz já que sempre que
preciso saber sobre o assunto eu preciso ficar perguntando cara por chacal.
Karina saiu para comprar as coisas, algumas horas depois, voltou para casa e
eu havia pedido a ela que comprasse algo especial para mim.
– Eu não sei se isso te agradará, mas eu escolhi um look sexy para combinar
com aquela camisola!
– Sou bem mais simples do que você imagina, mas não sei que tipo de peças
agradariam a esse homem.
– Ele tá amarradão na sua, acho que qualquer peça a deixaria perfeita para
ele.
Ela havia trazido uma lingerie rendada de cor vermelha, pedi para que
comprasse esta peça com uma de suas economias, para que não fosse registrada
junto ao valor da compra.
Algumas horas depois, chegou carregando algumas caixas para dentro de uma
das salas que viviam sempre trancadas, e sequer podíamos ter acesso para
limpar. Ele pediu para que nos sentássemos todos juntos para fazermos as
refeições a partir daquele dia, Karina foi se deitar o estava indisposta
sentindo um pouco de dor de cabeça, então eu fui encarregada de lavar a louça
daquele jantar.
Enquanto eu ensaboava os corpos, senti alguém envolver delicadamente minha
cintura acariciando minha barriga e sentindo o meu piercing de umbigo.
Encaixou-se entre as minhas nádegas, apertando-as contra o seu corpo e eu pude
sentir que ele crescia em sua calça.
– Por que não antecipamos? – disse ele, metendo o seu rosto no meio dos meus
cabelos e me apertando com toda a força contra o seu corpo quente.
– Apenas mais um dia, Chacal!
– Então me deixa pelo menos, provar essa boca gostosa mais uma vez hmm.
Entre virou o meu corpo de repente e colamos os nossos lábios, o beijo ardeu
por longos minutos em que ele chupava a minha língua e a sugava para dentro da
sua boca. Fiquei quase entregue à vontade que eu tinha de que aquilo
acontecesse, a abstinência sexual estava me tornando vulnerável às investidas
dele. De repente, ele adentrou minhas pernas com seus dedos acariciando-me
sobre a calcinha de renda e eu projetei minha cabeça para trás...
Antes que eu chegasse ao ápice do prazer naquele instante, afastei-me dele o
mais rápido que pude descendo minha saia. Vi nos olhos dele que não havia
ficado nada satisfeito com a minha recusa, mais de qualquer forma, amanhã eu
não terei qualquer desculpa que o faça mudar de ideia.
[...]
Maria Victória saiu da cozinha, mesmo antes de ter terminado com seus
afazeres, não queria ficar perambulando pela casa e à mercê dos toques sexuais
dele. Ambos foram para os seus quartos, tocaram-se pensando um no outro...
A verdade é que cada um deles nutria um medo enorme do que aconteceria
depois da cama, pois ele temia o grande amor que já estava sentindo por ela e
Maria Victória temia o quanto poderia ceder de si mesma para um homem que até
aquele momento, havia se mostrado indigno do seu amor.
Ainda no hospital, Luiz gemia na cama e os médicos haviam quase o
desenganado, pois a quantidade de veneno que havia sido depositada em seu
organismo, seria capaz de matar qualquer outra pessoa e mesmo um jovem saudável
como ele.
– Acho que é o melhor que podemos fazer, é avisar que este rapaz não vai ter
jeito!
– Mas este caso a recuperação dele, seria quase impossível.
Até que uma das enfermeiras que estava de plantão...chegou correndo para
comunica-los.
– Eu o ouvi gemer na cama, acho que está tentando reagir.
Os médicos foram imediatamente para lá, mas o encontraram da mesma forma e
sem manifestar quaisquer reações mesmo após fazerem alguns testes.
– Acho que falta pouco para atestarmos uma morte cerebral.
– É lamentável!
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Natalia Maia
ele vai escapar com vida e ficar com a karina
2024-04-24
1
🌹
coitado do Luiz
2024-03-26
0