Quando Emília assinou o contrato, Augusto sentiu um certo alívio, mas só estaria completamente confiante, quando obtivesse os resultados dos exames da Emília em mãos, e a confirmação de que ela poderia carregar seu filho. Gostou da ousadia da menina, exigindo ver a criança. Embora não queria criar vínculos com a mãe de seu filho, não achou ruim que fosse Emília essa pessoa, e ter um pouco dela em sua criança, era uma grande contribuição, pois a garota tinha beleza e ternura natural, e invejável.
— Me diga, como pago os agiotas?— Augusto perguntou.
— Eles me encontrarão a qualquer momento. Nunca os procurei. Nem saberia por onde começar. Espero por eles, e quando vierem, aviso o senhor.— Emília falou.
— Como a mulher que carregará meu filho, quero que fique em segurança. Pode voltar para casa da sua tia, mas meus seguranças vão vigiá-la e protegê-la, caso eles queiram repetir as atrocidades cometidas contra a senhorita.— Augusto afirmou sério.
Emília assentiu.
Augusto designou dois seguranças armados, para acompanhar Emília, e pediu para avisá-lo sobre qualquer movimento.
A noite custou a passar, Augusto não conseguia dormir, e isso encompridava a madrugada. Passava das 3 horas da madrugada, quando Augusto recebeu uma chamada de seu segurança, se levantou rapidamente e pegando seus documentos, saiu apressado. Seu motorista estava sonolento, mas quando viu a expressão apreensiva e cheia de ódio no rosto do chefe, despertou e foi ligeiro.
Assim que entrou naquela casa humilde, deu de cara com um homem bem vestido e polido. Acompanhado de dois capangas grosseiros. Nenhum deles era os que estava no quarto, não seriam idiotas a tanto.
Seus segurança tomaram uma postura de alerta e proteção, junto dos dois que já estavam na casa.
— Finalmente chegou meu pagamento.— o homem polido falou.
— Um horário nada apropriado para negócios, senhor...
— Matias Santos Touro. Tenho um vôo ainda essa manhã. Sou um homem ocupado.— Matias interrompeu.
Augusto olhou para Emília, a garota estava de olhos arregalados, e encolhida num canto, respirando ofegante. Claramente aterrorizada.
Retirou a carteira do bolso, e assinou um cheque de 100 mil euros. Queria garantir que aqueles homens não infernizassem a vida de Emília. Destacou o cheque, e entregou para Matias, o encarando com desdém.
Matias olhou o cheque sem interesse, e rasgou o papel. Deixando Augusto louco de raiva.
— Sabe que a garota vale mais que 100 mil. Por isso me paga sua dívida, tendo a garota como prêmio, podendo lucrar milhões depois. Não sou idiota Augusto Coimbra da Gama. Quero 5 milhões de euros pela moça.— Matias falou descaradamente.
Augusto rangeu os dentes e cerrou os punhos.
— Como ousa?! Acha que estou aqui para negociar uma pessoa? Não sou do seu tipo, desgraçado!— Augusto vociferou.
— Não se pinte de santo, amigo! Ia pagar a dívida da garota sem nada em troca? Acha que sou idiota o bastante para acreditar em papai noel?— Matias respondeu no mesmo tom.
— Eu jamais faria algo contra a vontade dela! Você e seus capangas violentaram essa garota! Jamais faria isso com ela, ou qualquer mulher! Isso me torna completamente diferente de você.— Augusto respondeu irado.
— Se engana, amigo. Nunca violentei uma mulher. Posso dizer de consciência tranquila. E que provas tem de que essa moça foi violentada? Não vi ninguém sendo preso. Será que não foi mútuo?— Matias provocou.
Augusto havia chegado ao limite. Como aquele homem podia ser tão cínico?
— O que foi? 5 milhões é um preço alto pela garota, não é mesmo? Prove para mim, para si mesmo, e para a pobre infeliz, que não existe altruísmo em homens ricos e negociantes. Somos iguais, Augusto.— Matias insistiu.
Com o coração a ponto de sair pela boca, uma raiva imensa daquela situação, ele olhou para a menina encolhida no canto. Não a conhecia o suficiente, mas o que aquela moça fez para merecer tudo isso?
Seu coração se encheu de compaixão, o que era 5 milhões para ele? Nada!
E sinceramente, ele pagaria mais se fosse preciso, tudo nele o impelia a cuidar daquela menina, e nesse momento, nem se importava com barriga de aluguel, se sentia responsável por ela.
Voltou o olhos para Matias, e colocou uma expressão ameaçadora no rosto.
— Se eu pagar os 5 milhões, que garantias eu vou ter que não vai voltar a atormentar essa garota?— Augusto perguntou impaciente.
— Nenhuma. Apenas minha palavra de honra.— Matias respondeu.
— Sua palavra não vale nada pra mim! Que honra possui?— Augusto falou esnobando.
— Estou sendo generoso, Sr. Coimbra. Me dê os cinco milhões e retorno para o Brasil, e não voltarei a cobrar mais nada. Pode achar que minha palavra não vale, mas não brinco em negócios.— Matias falou sério.
— Eu vou pagar o preço— Augusto segurou o colarinho de Matias, e olhou nos olhos do crápula— mas se um dia, sonhar em voltar para cá, eu juro pela minha vida, que vou infernizar sua vida, com todo tipo de processo, e não vou sossegar, até ver você arruinado, sem nada, e para completar, atrás das grades, onde é o seu lugar!
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Atualizado até capítulo 91
Comments
Solange Maria Martins
nojeto esse agista pai dela tambem era u. verme ferou a vida filha por piga e jogos que amor tinha pela essa filha nem um amor
2025-03-16
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Tânia Principe Dos Santos
anão devia era pagar nada. esse Matias devia ser preso para sempre. é um monstro que deixou violarem Emília e ainda ficou vendo
2025-02-26
0
Anny
acho que não deveria pagar e sim dá um sumisso no velhote e nos capangas deles!!!
2025-01-11
2