VITOR DURAN,
Minha vida não poderia estar mais complicada. Devido à minha obsessão pela maldita garota, tive que lutar com meu sócio, que agora se tornou meu arqui-inimigo, e ainda por cima iniciei uma tremenda guerra com outra máfia.
Determinei que meus seguranças a levassem para a mansão, onde estaria segura, mas toda essa confusão terá um preço, e farei com que ela pague caro, muito caro. Após a negociação com Dylan, tive que devolver o valor que ele pagou por ela no leilão. Dylan não pegou isso de bom grado, mas foi obrigado por conta de um acordo que fizemos.
Já era bastante tarde quando eu ainda estava na casa noturna, conversando com Demetrio enquanto tomávamos alguns drinques. Depois, entrei em meu carro e segui para a mansão, pois teria que viajar no dia seguinte para uma reunião de negócios em toscana.
O carro estacionou na frente da mansão, desci e entrei. Tudo estava em silêncio. Caminhei até a cozinha para pegar um copo de água e acabei esbarrando em um corpo pequeno.
Automaticamente, minhas mãos pousaram em sua cintura, segurando-a para que não caísse.
— Que diabos está fazendo aqui?
— Não deveria ser você a fazer essa pergunta, já que foram seus “armários” que me trouxeram até aqui.
— Eu sei, estou perguntando… — fiz uma pausa. — Deixa para lá. — a soltei, peguei uma jarra de água e me servi.
— Vim na cozinha um pouco, não estava com sono.
— Se não está com sono, por que não foi um pouco para o jardim? Talvez esteja com fome, não me engane.
— Não. — mentiu.
Repus o copo seco sobre o balcão, fui até a geladeira, peguei um bolo e suco, colocando-os sobre o balcão para que Helena se servisse, o que ela fez. Fiquei observando-a e percebi comer como se nunca tivesse comido na vida.
— Depois disse que não estava com fome, imagina se estivesse. — falei, fazendo-a corar. — Não tenha vergonha em dizer que está com fome. Quando você chegou, não comeu nada?
— Não. Eu estava me sentindo muito cansada e com muito sono, então optei por tomar um banho e descansar, e só agora a barriga começou a fazer confusão. — disse envergonhada.
— Não se preocupe, vamos dormir, já está tarde. Amanhã temos uma conversa pendente. — Caminhei até a escada e Helena veio logo atrás.
Observei Helena entrar no quarto dela, e logo depois entrei no meu. Tomei um banho e deitei; a dor de cabeça estava me perturbando e acabei dormindo rapidamente.
****************
Acordei cedo, fiz minha higiene matinal e tomei meu café da manhã. Tranquei-me no escritório, resolvendo alguns assuntos. Liguei para meu advogado pessoal e pedi que preparasse um contrato de casamento. Dei todas as informações necessárias para que Helena cumprisse à risca, e esperei.
Continuei no escritório trabalhando até que Leda entrou, anunciando que meu advogado havia chegado. Dei ordens para que o deixasse entrar, e assim foi feito.
— Bom dia, senhor Duran. Aqui está o que me pediu. — disse ainda em pé.
— Ótimo! Sente-se, por favor! — falei vendo-o sentar-se sobre a cadeira e em seguida me entregar uma pasta. — Está tudo aqui como eu pedi? Os prazos corretos? Não quero que cometa nenhum erro.
— Tudo conforme solicitado, senhor Duran. Só achei um pouco severo, mantê-la aqui contra a vontade. — falou.
— Não pedi sua opinião sobre esse assunto, Morales. Minhas ordens devem ser cumpridas, não questionadas nem reclamadas. Se terminou, pode se retirar.
— Perdão! Sim, senhor. — Morales levantou-se e foi embora.
Os documentos estavam perfeitos, tudo que pedi estava no lugar certo. Isso não compensava o dinheiro que perdi para Dylan, o dinheiro que tive que devolver. Mas farei com que Helena tenha uma vida sem paz ao meu lado, apenas para que ela não me desobedeça. Pedi que ela ficasse fora desse leilão e, por sua teimosia, ela não me obedeceu e agora uma guerra está prestes a começar, porque Dylan não ficará quieto. Eu o conheço.
Peguei uma caneta e o contrato, e caminhei até o quarto de Helena. Entrei sem bater na porta; o banheiro exalava um cheiro ótimo de sabonete, mas ela não estava ali. Sentei na cama, esperando que ela aparecesse, e finalmente ela surgiu, envolta em uma toalha branca.
— Ai, que susto. — levou as mãos ao coração. — Por que não bateu na porta? Já entra assim nos quartos alheios?
— Esta é minha mansão. Portanto, entro quando tiver vontade, querida.
— Mas não é assim que funciona. Enfim, o que você quer? — Helena perguntou, cruzando os braços na altura do peito enquanto me olhava com atenção.
— Preciso que assine este documento. É um contrato entre mim e você. — falei, entregando a ela a caneta e o contrato.
— Mas me explique o que tem nesse contrato, não vou sair assinando assim. — disse, surpresa.
— Para encurtarmos a conversa, este contrato é uma dívida que você tem comigo. Por sua causa, tive que devolver o valor que Dylan iria pagar por você. Dinheiro devolvido, regra quebrada. E em minha casa noturna, nunca aconteceu isso.
— Não vou assinar nada. Não pedi para você me livrar, porque eu teria ido com ele com todo o gosto. — falou.
— Ótimo! Queria morar com um canalha sádico que adora ver o sofrimento das garotas virgens. — falei, levantando-me da cama, ficando de frente para Helena. — Escuta, Helena, se tivesse ido com Dylan, uma hora dessas você estaria servindo como uma boneca sexual para todos os amigos dele, acredite. — falei, vendo ela me olhar nos olhos; sua respiração estava pesada, ela sentia medo.
— Me fale sobre esse contrato.
— Você, ao assinar, aceitará se casar comigo e terá que fazer tudo o que pedir, mas há um prazo, para o casamento acabar.
— Quantos?
— Cinco meses. Se cumprir direitinho, eu a deixarei livre para voltar à sua cidade.
— Tudo bem. — falou, assinando o documento.
— Só para lembrar a você, terá que fingir estar apaixonada por mim em todos os eventos que envolverem a sociedade. E outra coisa, não se apaixone por mim, é um aviso.
— Eu? Me apaixonar por você? Não se preocupe, isso não é um problema.
— Ótimo.
Assim que Helena me entregou o documento, peguei e saí dali, com alguma dificuldade, pois queria vê-la trocar-se. Agora tenho controle sobre ela, mesmo que por cinco meses. Muitas coisas vão acontecer e eu tirarei vantagem disso.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Anita Alves
ele vai ficar de 4 por ela aí ela vai acabar se acostumando com ele /Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue/
2025-03-10
5
MARIA LUZINETE DIAS SILVA
Que prejuízo ele teve com ela?
Nenhum, pois ele simplesmente devolveu o dinheiro da mercadoria que o tal sócio não levou
2025-03-04
1
Solange Alves Lucio
Será que ele é idiota, e nem percebeu que tirou a virgindade dela??🤔🤔
2025-03-09
0