HELENA FAETT,
Acordei pela manhã com o barulho vindo do lado de fora. Parece que as meninas estavam brigando por causa de um homem, e não era um qualquer, era o Duran.
Assisti à cena, revirei os olhos e pensei: Como pode haver mulheres que brigam por um cafajeste? Sim, considero o Duran um cafajeste e mulherengo, sempre se aproveitando das oportunidades. Algum tempo depois, os seguranças e o Demetrio tiveram que intervir para separar as duas mulheres que brigavam, puxando cabelos e trocando tapas que marcaram seus rostos. Quando tudo se acalmou, finalmente, tomamos nosso cafe da manhã.
Tomei café na companhia das meninas e, em seguida, cada uma foi fazer sua parte na limpeza.
Passei o dia inteiro lá, conhecendo mais do lugar. Demetrio me ajudou a organizar algumas coisas e me ensinou o que eu deveria ou não fazer. Fui encarregada de atender os clientes, servir bebidas e qualquer outra coisa que pedissem. Além disso, Demetrio me alertou para não aceitar se algum dos homens me convidasse para o quarto.
A noite chegou, as meninas estavam se arrumando e eu já estava pronta para assumir meu posto. Caminhei pelo corredor até que alguém agarrou meus cabelos.
— Está dormindo no quarto do meu homem, que sorte a tua, novata. Mas essa tua maldita sorte acabará.
— Me solta, sua galinha.
Consegui tirar as mãos dela do meu cabelo enquanto a encarava com raiva.
— Da próxima vez que puxar meus cabelos, vou quebrar os dedos da sua mão, sua vadia.
Avisando, desafiei a mulher parada à minha frente. Saí dali e me coloquei à disposição das meninas, que me passaram alguns pedidos para entregar aos clientes. Peguei a bandeja com os pedidos e saí para entregá-los, mas acabei esbarrando em um homem alto e forte que estava na minha frente.
A bandeja caiu das minhas mãos no chão, e todos me olharam com medo. Olhei para aquele homem e vi que seu terno estava todo molhado.
— Está cega ou o quê? — segurou meu braço com força.
— Desculpe-me, moço, eu não o vi. O que posso fazer para me desculpar com você? — perguntei, com medo.
— Está tudo bem, Dylan? Helena não o viu. — Demetrio interveio por mim.
— Não se meta, Demetrio. — Falou. — Quero uma noite com você, e assim, eu te desculpo. — Falou, encarando-me com olhos sombrios.
— Eu não… — Helena foi interrompida por Demetrio.
— Ela não pode, não é empregada daqui, é exclusiva do Duran. — Demetrio segurou meus braços, colocando-me atrás dele.
— Duran. — Dylan Sussurrou. — Vamos dizer que ela é uma das exclusivas de Duran, porque ele não tem mulher e sim mulheres. — Vamos logo, não me faça perder tempo. — Aquele homem pegou minhas mãos e saiu, puxando-me.
Demetrio me olhou e pediu para que eu me acalmasse. Vi ele digitar algo rapidamente no celular e colocá-lo no ouvido, enquanto mandava os curiosos voltarem ao trabalho.
Entramos por uma porta e ele a trancou, olhando-me fixamente enquanto se despiu por completo. O homem era atraente, mas bruto e arrogante.
— Vá tomar banho e venha me servir. Quero você aqui na minha cama em poucos minutos. — Falou, abrindo uma garrafa de vinho.
— Por favor, eu não o conheço, estou com muito medo e...
— Cale a boca, mulher, e faça o que eu mando. — Disse, agarrando minha garganta.
Ele me soltou e aproveitei para correr até o chuveiro, liguei a água e me sentei na tampa do vaso, fazendo de conta que estava tomando banho. Alguns segundos se passaram até que ouvi batidas na porta do banheiro.
— Desmaiou, querida? Não me faça esperar, puttana. Estou ficando impaciente.
Meu coração disparou, levantei-me e comecei a roer as unhas. O medo me consumia, comecei a andar de um lado para o outro no pequeno banheiro, esperando que o medo passasse logo.
— O que faço? — Sussurrei, baixinho.
— Vamos, garota, tem medo de pau é?
Aquelas palavras me assustaram. Entrei debaixo do chuveiro, me lavei e só então saí. O vapor do chuveiro me cobria, mas não impediu aquele homem de me ver, agarrando-me pelo braço e jogando-me na cama.
— Não, por favor…
Supliquei para que ele me soltasse. Mas a única coisa que ele fez foi tapar minha boca com a dele, pude sentir o gosto de vinho enquanto ele me forçava a abrir as pernas.
Senti sua língua brincar com o bico dos meus seios e, em seguida, descer até a minha intimidade. Chorei baixinho e senti sua língua morna brincando com meu clitóris.
— Puttana deliciosa, aposto que o Duran adora te possuir. Mas serei o seu favorito, vou te foder tanto que nunca mais quererá sentir a mão dele em você.
Ele subiu novamente, sua mão apalpava minhas nádegas. Comecei a chorar baixinho e senti seus dedos em minha parte íntima. Novamente ele me beijou, e eu mordi com força seus lábios, sentindo o gosto de sangue na minha boca. Levantei-me, destranquei a porta e saí correndo pelo corredor.
Não me importei se estava apenas de roupão, só queria sair dali. Agora, ainda mais, sabendo que aquele homem estava furioso comigo. Senti mãos fortes puxando meu cabelo e tapando minha boca. Mordi e quando mordi a mão dele, senti um tapa arder em meu rosto. Ele ia dar outro, mas uma voz o fez parar.
— Se eu fosse você, não tentaria novamente, maldito. — Duran apontou uma arma para o homem, que o olhou com fúria.
Saí correndo dali e, sem saber o que estava fazendo, me abracei ao corpo forte de Duran.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
MARIA LUZINETE DIAS SILVA
Pensei que Demétrio tivesse mais autoridade, pensei que fosse defender Helena, que ódio desse Duran, porque ela não fala logo pra ele que é virgem, que é uma professora de dança e não uma dançarina de cabaré
Essa falta de diálogo é ridícula
Duran é um nojento, vou ler o livro pois adoro livros de mafiosos, mas um mafioso que faz tráfico humano é nojento.
2025-03-04
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Conceição Freire
o Demétrio era responsável por ela. mas foi fraco entregou de bandeja pro outro, e ela é tão valentona com Duran e com o cara ela fez tudo como ele quis, até mamou enfiou os dedos nela, eu queria que o cara tivesse terminado, só pra ver até onde vão sua valentia com quem quer ela, eu gosto do Duran
2025-03-19
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Marcia Cristina Carneiro
mais que merda porque esse subordinado não feis nada deixou ela passar pôr essa violência 10/03/25/
2025-03-10
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