VITOR DURAN,
Demetrio estava quase dormindo, um pouco embriagado por beber bastante. Na verdade, ele sempre foi fraco para bebidas, enquanto eu, por outro lado, posso tomar todas as bebidas do mundo sem me embriagar facilmente.
Ele pediu licença e foi deitar. No fundo do avião, havia uma pequena cama para descanso. Fiquei por ali, continuando a observar a garota que, mesmo lutando contra o sono, acabou encostando a cabeça para trás e dormindo.
Pensei em pegá-la e colocá-la sobre a cama, mas a ideia de colocá-la com Demetrio não me agradou em nada. Deixei-a do jeito que estava, apenas me aproximei e me sentei na poltrona à sua frente.
Peguei uma revista Playboy e comecei a folheá-la. Havia várias atrizes ali, a maioria das quais eu já havia passado uma noite em hotéis diferentes. Para mim, eram apenas brinquedos, usados por uma noite e depois descartados no mesmo dia.
Algumas delas não aceitavam isso e às vezes tentavam me prejudicar. Já fingiram estar grávidas, mas não conseguiam me enganar, pois sempre usei preservativos. Talvez tenham pensado que, por eu beber muito, estaria bêbado no momento do ato. Como já disse, não me embriago fácil.
Helena começou a resmungar e, no meio de tudo, falou o nome de Demetrio, em seguida começou a gemer. Comecei a rir baixinho, chamando Demetrio de safado, pois parecia que os dois tinham tido algo enquanto ela esteve com ele na mansão.
Dei atenção à minha revista, mas aquela cena toda estava me distraindo. Larguei a revista de lado e fiquei observando cada movimento dela, o modo como falava e gemia. Percebi que Demetrio não era o principal em seu sonho, mas sim eu. Aquilo me deixou bem excitado, e desejei realizar aquele sonho. As suas bochechas estavam bem vermelhas.
Quando Henri anunciou sobre colocar o cinto, ela acordou, aproveitei para falar, e então ela me olhou. A princípio, pensei em dizer para ela conferir se estava molhadinha, pois o sonho foi bem erótico e para ela parecia real.
Dei graças a Deus por chegar em casa logo. Estava me sentindo bastante exausto, e, além disso, estava com um tesão fora do comum. Não posso viver com essa mulher no mesmo teto. Ordenei a Demetrio que a levasse para a casa noturna, que a mantivesse ocupada, sem a deixar se envolver com nenhum homem. E eu pagaria a ela pelos serviços prestados. Ficou responsável somente para limpar as mesas e limpar o chão.
Vi o momento em que Demetrio saiu com ela, e ela me olhou assustada. Acho que pensou que ficaria aqui, mas nem doido deixaria isso acontecer. Entrei em meu escritório e comecei a trabalhar um pouco, esperando o sono vir. Mas não aconteceu.
Fechei meu notebook, caminhei até meu quarto, me despi e tomei um banho. Assim que terminei, peguei um litro de vodca, meus cigarros e fiz uma ligação para uma dos meus contatos. Estava precisando me aliviar e tirar um pouco do estresse. Caminhei até o terraço, me deitei sobre uma espreguiçadeira. Tudo estava escuro, eu havia apagado as luzes. Apenas a luz da lua me iluminava naquela noite escura.
A silhueta de uma mulher apareceu, e eu sabia que era uma dos meus contatos que havia chamado. Ela se abaixou em minha frente, desamarrou meu roupão, e abocanhou meu membro, colocando tudo em sua boca, fazendo garganta profunda. Agarrei em seus cabelos me empurrando mais fundo. Porém, o mais louco que aconteceu foi ter visto a praga da Helena no lugar daquela mulher, e isso me deu ainda mais tesão.
Me levantei e prendi aquela mulher em minha cintura, coloquei-a na cama, abri a gaveta do criado-mudo, peguei uma embalagem de camisinha, abri e coloquei em meu membro, me posicionei em cima dela, penetrando-a com força enquanto a enforcava. Os seus gemidos audíveis me fizeram lembrar os gemidos de Helena no avião. Pela primeira vez em toda minha vida, não atingi o ápice, porque meu corpo sabia que eu pensava em Helena, e aquela mulher em minha frente não era ela.
Sai de dentro da mulher, e me vesti com um roupão novamente. Ela me olhou com aqueles olhos estreitos, e confusos.
— O que houve? Fiz alguma coisa de errado?
— Não!!! O problema sou eu. Pegue seu dinheiro e saia daqui.
Joguei o dinheiro sobre ela, para pagar a ida dela até minha casa. A vi se vestir e ir embora. Todo aquele prazer acabou rápido ao me lembrar daquela desgraçada.
Passei minhas mãos por meus cabelos, bagunçando-os, e sem controle, soquei o vidro da porta do terraço.
O que essa mulher pensará? O que contará para as amigas? O temido senhor Vitor Duran, broxou na hora H, que grande notícia. Digno mesmo de estar até no jornal. Porque pela primeira vez aconteceu isso comigo, por pensar em quem não devia.
Tomei outro banho, e um remédio para a dor de cabeça, e fui dormir um pouco. Já pela madrugada, meu celular tocou em cima do criado-mudo. Peguei e atendi sem olhar no visor. Era Demetrio me avisando que as cargas de drogas haviam chegado. Eu precisava estar lá para assinar os documentos.
Me levantei, fiz minha higiene e me vesti. Peguei celular, carteira e chaves do meu carro, desci e entrei no mesmo, dirigindo até a sede da máfia. Assim que cheguei, Demetrio estava contando as mercadorias. Eu apenas assinei a papelada e eles foram embora.
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Maria Aparecida Monteiro Firmino Cida
digam aí que situação kkkkkkkkkkkl
2025-03-24
1
loh
kkkkk
2025-03-29
0
Elizabeth Fernandes
A mafioso brochou kkkkkk
2025-03-14
1