Dia Perfeito

Após o ápice de meu prazer respirei fundo abrindo os olhos e encontrei os dela me observando atentamente.

— Fica ainda mais linda assim... — Ofegante puxei ela pela nuca e beijei sua boca sentindo seus dedos em mim, movimentando-os lentamente, em seguida os retirou e desliza por meu clitóris me fazendo gemer em sua boca. — Qual será o seu gosto? — Ela contornou meus lábios com a ponta sua língua.

— Prova — sussurrei e ela levou os dedos a própria boca, me deixando completamente boba ao ver aquela cena e também seu sorriso ao notar minha expressão de fascínio.

— Melhor do que imaginei. — Pietra inclinou-se e me beijou fazendo com que sentisse o gosto do prazer que ela me proporcionou.

E devagar começou a mover o próprio corpo, sua perna roçando entre as minhas e logo meu corpo estava movendo-se também. Mas ela parou o beijo e desceu distribuindo vários outros beijos por entre meus seios e barriga, onde sorri sentindo um misto de cócegas e excitação. Fechei os olhos na expectativa de sentir sua boca entre minhas pernas e quando chupou. Sua língua passeou pelos grandes lábios onde brincou com os dentes mordiscando levemente, me torturando, me fazendo desejar mais e ela não demorou a me dar o que desejava.

Abri os olhos e a observei ali entre minhas pernas, fazendo-me revirar os olhos de prazer. Ela desceu a boca para minha entrada deslizando sua língua e estimula meu clitóris com os dedos. Meus gemidos com certeza ecoavam pela casa inteira, até o orgasmo novamente me tomar e estremecer em sua boca que logo estava trilhando beijos de volta até minha, onde apenas chupou meus lábios e deitou-se ao meu lado.

Ofegante, tentei me acalmar, buscando minha voz.

Levantei um pouco para olhar seu corpo. Sentei na cama e ela arqueou uma sobrancelha me olhando de um jeito meio duvidoso

— Está duvidando do meu potencial? — perguntei.

— Claro que não.

— Não quer que eu faça nada? — Franzi o cenho. — Acha que não vou ser boa? A prática leva a perfeição, sabia? — Sorri.

— Não é isso…

— Eu não vou ficar com nojinho. – Sorri. —Cala a boca e me deixa praticar.

— Cadê aquela garota que fica vermelha apenas com algumas palavras minhas? — Ela sorriu, mas parecia diferente.

— Você à levou ao céu duas vezes e isso foi suficiente para ela sumir.

— Quero ver do que é capaz.

Sorriu deslizando a mão por minha coxa.

— Sou capaz de fazer loucuras. — Sorri ficando de quatro encima dela.

— Isso eu e muita gente já percebemos ontem à noite meu amor. — Revirei os olhos.

— Você entendeu em qual sentido. — Nos beijamos com calma.

Explorei sua boca com minha língua e mordisquei seus lábios descendo meu corpo sobre o dela e com nossas peles novamente em contato a excitação me tomava. Nosso beijo ficou urgente até nos faltar e eu ir para seu pescoço distribuindo beijos e sugando sua pele.

— É impressão minha ou você está se contendo? — murmurei e ela sorriu negando. — Eu acho que está — falei antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha. — Geme comigo. — Sussurrei antes de descer o rosto para os seios dela que eram pequenos e perfeitos. A essa altura não restava nada de vergonha em mim. Baixei o rosto até seus seios e prendi o mamilo entre meus labios, deslizei a ponta de minha língua por ele em seguida suguei o mesmo e como recompensa escutei seus gemidos

— Nunca imaginei que voltaria a mamar — falei e logo escutei seu riso.

Sem olhá-la desci até entre suas pernas, onde me inclinei e lentamente deslizei minha língua por seu ponto sensível. Sem dúvidas era a coisa mais excitante, gostosa e prazerosa que já havia feito na vida.

Ela se contorcia de prazer, seus gemidos ficavam cada vez mais audíveis, eu podia sentir minha boceta também encharcada. Permaneci chupando e sugando até sentir suas pernas prendendo minha cabeça e finalmente seu corpo estremecer em um orgasmo.

Deitei-me ao lado de Pietra e ela me puxou para junto ao seu corpo, fechei os olhos imaginando que não existiam palavras que descrevessem tudo aquilo para mim. Era o momento mais intenso, prazeroso e ao mesmo tempo romântico, incrível e até mesmo surreal, pois jamais na vida imaginei fazer tal coisa. Também jamais imaginei sentir-me tão apaixonada.

...(…)...

James batia na porta ameaçando arrombar, olhei para o lado e não vi Pietra. Gritando, ele jurava se vingar de mim que nervosa e com medo, me encolhi me encostando na cabeceira da cama, fechei os olhos e escutei um estrondo que me faz gritar.

Acordei assustada, Pietra me olhava preocupada enquanto sentava na cama e me puxava para abraçá-la. Fechei os olhos tentando esquecer a voz de James que ainda está em minha cabeça.

— Calma, foi apenas um pesadelo. — Suspiro. — Com o James. — Afastei rapidamente olhando para ela.

— Como você sabe? — perguntei assustada.

— Você falou o nome dele algumas vezes. — Escondo o rosto com mãos. — Eu sei sobre sua história com ele, a Mel me contou.

— Não, ela deve ter contado um monte de mentiras.

— Não importa, não me interessa seu passado. — Ela segurou em meu queixo e depositou um suave beijo em meus lábios, em seguida encostou a testa na minha. — Ainda é meio-dia, vamos tomar banho? — Confirmei e ela levantoh me fazendo ficar com cara de boba observando seu corpo.

— Pietra, você é muito gostosa. — Sorri me jogando de costas na cama, apoiando o corpo com o cotovelo para olhá-la. — Eu não imaginava que teria tudo isso por baixo daquelas roupas. — Ela riu se aproximando e estendeu a mão para que eu levantasse. — E muito menos que seria tão bom quando estivéssemos sem elas.

— Bom mesmo é que... — falou enquanto entramos no banheiro. — Passaram-se apenas algumas horas, ainda temos muito o que descobrir juntas. — Ela me encostou contra a parede fria do banheiro e sugou meu lábio inferior. Levei as mãos para sua nuca puxando os curtos cabelos, gemendo quando ela roçoh sua coxa entre minhas pernas. Pietra parou o beijo e devagar desceu ficando de joelhos, abri minhas pernas e ela levantou um pouco minha coxa, logo senti sua boca chupando e mordiscando meu clitóris até que eu estivesse completamente louca de prazer.

— Deus, como isso é bom. — Mantive os olhos fechados e a cabeça encostada na parede. — Muito bom. — Ela levantou e abri os olhos.

— Você que é uma delícia — murmurou em meus lábios, apertando minha cintura.

— Então não vamos parar! — Ela sorriu movendo um pouco o corpo e eu gritei assustada ao sentir a água caindo sobre nossos corpos de repente. — Sua louca!

Ela riu divertida e eu bati em seu braço.

— Calma esquentadinha, primeiro temos que comer alguma coisa.

— Ok. — Virei e costas fingindo estar chateadq, peguri o sabonete líquido derramei em minha mão e comecei a espalhar por meu corpo.

— Eu faço isso para você. — Aproximou-se, mas bati em sua mão.

— Não! Você só volta a encostar em mim depois que comer. — Empurrei ela com o bumbum.

— Quem manda aqui sou eu. Minha casa, minha mulher, minhas regras.

Sorri ouvindo suas palavras, mas minha boca se escancarou quando senti uma forte palmada em minha bunda.

— Ai, sua machista! — Virei para ela que me puxou e beijou meus lábios. — Me deixa te dar banho?

— Faça o seu melhor.

Peguei o sabonete derramei em minha mão e lentamente deslizei por entre seus seios, descendo para a barriga. Me aproximei abraçando-a, deslizando as mãos por suas costas e com a proximidade, logo sua boca está junto a minha.

Terminei o banho primeiro e sai do banheiro, ela permaneceu enquanto eu ia me vestir. Procurei uma roupa e percebi que joguei um vestido na mochila, sorri olhando a peça e fui até a porta do banheiro;

— Pi, se eu colocar um vestido sem usar calcinha, seria muita ousadia de minha parte? — Escutei sua gargalhada.

— Você é safada. — Retirei o roupão, em seguida comecei a me vestir. — Fica nua!

— Não, estou apenas te atiçando, não vou te dar de bandeja.

Enquanto penteava os cabelos fui surpreendida por suas mãos em volta de minha cintura e dei um gritinho ao sentir os pingos d’água que caiam de seus cabelos.

— Meu amor eu já estou bem acesa. — Mordeu o lóbulo de minha orelha fazendo-me arrepiar.

Eu suspirei observando ela que entrava no coser, o dia estava só começando e já parecia perfeito.

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