Fim de Semana

Acordei sentindo alguém tocando em meu rosto, lentamente abri os olhos e me surpreendi ao ver Pietra sentada ao meu lado me observando. Sorri sem jeito e escondi o rosto no travesseiro.

— Acorda dorminhoca. Sabe que dia é hoje? — Sentei rapidamente ao lembrar do passeio, mas senti uma pontada na cabeça. Fiz uma careta de dor, sentindo ao mesmo tempo o estômago embrulhou.

— Como vou viajar assim? — me perguntei, passando as mãos no rosto.

— Toma. — Ela pegou um copo d'água e me entregou um comprimido. — Natasha ligou milhares de vezes, eu atendi na última e ela está desejando te matar.

— Por quê? O que eu fiz? — Ela sorrir baixando a cabeça.

— Sério que você não lembra? — Neguei, antes de tomar o remédio, quando ela começou a contar todos os absurdos que falei na passada anterior.

Ate me engasgei com a água. E meu desejo naquele momento era morrer engasgada mesmo, depois de ouvir aquilo.

— Meu Deus. — Entreguei o copo a ela, enquanto as lembranças vinham em minha mente. Levantrapidamente e além de sentir tudo rodar, me dei conta de que estava quase nua. — Estou de lingerie. — Fico extremamente vermelha. — Nós...?

— Não, claro que não.

Suspirei aliviada, vendo minha roupa sobre a cama. Peguei a calça e comecei a vestir.

— Eu tenho que pegar minhas coisas ou vamos perder o ônibus.

— Não vamos ao passeio. — Franzi o cenho. — Isso, se você aceitar.

— Como assim? — Sentei e visti a blusa.

— Minha mãe vai visitar meus avós, então pedi permissão para ficarmos aqui durante o fim de semana e ela aceitou. Ela entendeu que não acho que seria uma boa para você encarar todo mundo hoje.

Coloquei as mãos na boca, com os olhos arregalados.

— Você contou sobre minha bebedeira? — Ela confirmou e eu deitei novamente, encarando o teto. — Sua mãe deve achar que sou uma péssima influência. — Fechei os olhos lamentando, mas logo sorri ao imaginar passar o fim de semana com Pietra.. — Sua mãe não existe!

— Ela existe sim, até fez sermão por não irmos ao passeio da escola, mas no fim permitiu.

— Óbvio que eu aceito. — Sentei novamente. — De fato a última coisa que quero hoje é encarar todo mundo. — Mordi o lábio pensativa. — E ficar aqui trancada com você vai ser perfeito. — Ela sorriu me fazendo esquecer tudo.

...(...)...

Fui para casa sem ao menos tomar café, não estava com a melhor aparência para encarar minha sogra. Quando cheguei mamãe estava cheia de perguntas, mas dei a desculpa de que dormi na casa de Natasha.

Após um banho, me arrumei rápido, jogando tudo em uma bolsa enquanto ouvia mamãe em minha porta insistindo em ir me deixar no portão da escola. No final tive que ceder.

Assim que ela estacionou na escola já estava prestes a sair para falar com um responsável e óbvio tive que bancar a atriz enquanto inventava mil desculpas. Sai do carro e permaneci de pé observando-a sumir na rua. Como combinado, logo Pietra estava no outro lado da rua e sorrindo animada corri até lá.

— Sua mãe ainda está em casa? — perguntei assim que entro eu no carro e seguimos para nosso destino.

— Não, ela já saiu. — Ela me olhou. — A casa é toda nossa.

Sorri sentindo meu estômago revirar, mas não pela ressaca.

Quando chegamos me senti como se fosse a primeira vez que estava ali. Era estranho e ao mesmo tempo bom demais saber que estávamos sozinhas e poderíamos ter total intimidade finalmente. Ela falou para que deixasse minhas coisas no quarto e ficadsr a vontade, pois ia até a cozinha.

Após colocar minha mochila sobre o sofá, fiquei andando de um lado para o outro olhando o cômodo, listando mentalmente tudo que precisava para me sentir calma.

Primeiro, eu gosto muito dela, disso não tenho dúvidas. Segundo, estou desejando há dias. E terceiro, estou depilada!

Sorri com o pensamento e respirei fundo antes de descer novamente, caminhando pela casa até encontrar a cozinha onde Pietra estava de costas fazendo algo que pelo cheiro era café.

— Você cozinha? — Ela se assustou e sorri sentando em um banco, me encostando ao balcão.

— Não, apenas macarrão instantâneo e café. — Virou-se para mim. — O microondas é meu melhor amigo. — Sorriu trazendo duas xícaras e beijou meu rosto. — Quer? — Confirmei pegando a xícara, ela caminhou pela cozinha, pegou algumas torradas, geleia, pães. Apenas observoei até ve-la sentar ao meu lado.

— Não acho que consiga comer alguma coisa. — Fiz careta.

— Consegue sim.

Pietra pegou uma torrada, passou geleia e trouxe até minha boca. Mordi um pequeno pedaço vendo-a sorrir vitoriosa e então ficamos em silêncio por alguns minutos até acabarmos o café.

— Qual nossa programação para o fim de semana? — perguntei virando para ela que retirou a xícara da minha mão.

— Advinha. — Sorriu me olhando e baixei a cabeça, sem jeito.

— Não faço idéia. — Ela levanta e após colocar a louça na pia veio e me puxar até a porta dos fundos. Ao abrir vi uma imensa e linda piscina que nem imaginava ter ali. — Uau! — Soltei a mão dela e caminhei até a borda. — Eu não trouxe biquíni.

— Acha mesmo que vai precisar? — Fiquei sem jeito e com certeza vermelha. — Bem, temos filmes, vídeo game e tem eu, você pode se distrair comigo, afinal estou aqui para isso. — Deu uma piscadela me fazendo sorrir, voltei até onde estava e coloquri os braços ao redor de seu pescoço enquanto dava um selinho.

— Eu gostei da última opção. — Ela aproximou seu rosto e morde meu lábio inferior, em seguida me beija de forma lenta, empurrando meu corpo lentamente até encostar contra uma parede.

— Já falei que adoro quando ficar vermelha? — Neguei com as cabeça.

— Agora já sabe — sussurrou, roçando seus lábios aos meus. — Pretendo deixar também outras partes do seu corpo vermelhinhas — falou baixando o rosto para meu pescoço e logo senti sua boca chupando minha pele. Soltei um gemido baixinho e ela parou. — Vamos entrar. — Confirmei, sentindo um misto de nervosismo e excitação enquanto entrávamos em casa e ao subir a escada ela sorriu. — Lembra que ontem você queria descer escorregando pelo corrimão?

Pietra riu divertida e escondi o rosto com uma mão.

— Que vergonha, não lembra disso! — Ela riu mais ainda e abriu a porta do quarto.

- Sua mão está fria. - Solto a mão dela e caminho entrando no quarto.

— Estou nervosa, é como se fosse minha primeira vez. — Balancei a cabeça. — Na verdade é minha primeira vez né. — Ela me puxou para a cama e sentamos.

— É nossa primeira vez. Eu também estou nervosa e ansiosa, mas calma, se não quiser agora tudo bem — diz enquanto encaro seus intimidadores olhos.

— Nem parece que está nervosa. — Deslizei meus dedos contornando seu rosto. — Você é indecifrável. — Ela sorriu baixando a cabeça.

— E você me dá medo. — Franzi o cenho. — Parece que a qualquer momento pode mudar de idéia e me dispensar, fingir que nunca me viu.

— Que bobagem, eu jamais faria isso. — Aproximei um pouco mais e deitei a cabeça em seu ombro. — Não vou voltar atrás em nenhuma decisão que me trouxe até aqui. — Dei um leve beijo em seu pescoço, seguido de vários outros. Pietra afastou-se um pouco, colocando a mão em minha nuca e voltei a olhar em seus olhos, ela selou nossos lábios em um beijo calmo. Sua língua explorando minha boca lentamente, fazendo nossos corpos reagir de forma que logo o beijo tornou-se urgente e faminto.

Aos poucos fui deitando na cama e logo ela estva por cima de mim encaixando sua coxa entre minhas pernas. Seus lábios sugando os meus que deixavam escapar gemidos baixos ao sentir o movimento de seu corpo me provocando com aquele roçar entre minhas pernas, mesmo por cima de meu short. Minhas mãos ficaram inquietas, entre sua nuca e ombros, puxando-a para mim.

Ela paroh o beijo e ambas ofegantes começamos a nos livrar de nossas roupas, como se nossas vidas dependessem daquilo, como se nos despir e sentir a pele uma da outra fosse a última coisa que faríamos na vida. Seus olhos pararam em meus seios e logo também suas mãos estavam neles, apertando-os devagar. Fechei os olhos sentindo seu corpo nu que logo estava sobre o meu. Ela abocanhou meu seio chupando-o forte enquanto sua mão ia para entre minhas pernas. Era impossível conter os gemidos ao sentir seus dedos massageando meu clitóris.

Pietra começou a deslizar os dedos para minha entrada e iniciou movimentos lentos e torturantes de vai e vem com um único dedo, enquanto sua boca encaixava novamente a minha, abafando os gemidos.

— Deus, eu preciso de mais — murmurei entre gemidos e ela me olhou cheia de desejo e sorriu penetrando mais um dedo.

Fechei os olhos, gemendo ainda mais alto, ela manteve os movimentos de vai e vem enwuanto chupava minha pele desde os seios até o pescoço. Eu podia ouvir gemidos baixos escapando por seus lábios, me deixando ainda mais excitada, rebolando em seus dedos até sentir o prazer vir e tomar cada parte todo meu corpo que estremeceu em um orgasmo.

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Comments

Lenna Olady

Lenna Olady

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

2024-05-01

0

Silvia Galdino

Silvia Galdino

QUE CASAL MAIS LINDOOOOO

2023-02-10

2

Nataly Lopes

Nataly Lopes

meu casal

2023-02-03

2

Ver todos

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