CONTINUAÇÃO: HUMANO DEMAIS CONTEM TEMA SENSÍVEL

Eduarda olhou no relógio mais uma vez, aquela era aquinta, em menos de 10 minutos, estava anciosa.

— Ele não vem! Já é quase oito da noite!

Lawrence não lhe respondera a mensagem que mandou cedo. Havia trabalhado anciosa para ver‐lo, acreditou que ele apareceria mesmo assim. Havia comprado comida pronta, para ter tempo de se preparar para ele, queria surpreende-lo, aproveitou e passou em um sex shop comprou lingeries sexy e alguns produtinhos que as vendedoras lhe indicara para apimentar, " como se precisasse " – pensou. Nunca antes tivera coragem de entrar em um lugar como aquele e se surpreendeu com a variedade de produtos e brinquedos para o momento intimo, queria surpreende-lo, ele jamais esqueceria.

— "Cader você? Estou com saudades, te esperando...estou só de lingerie vermelha, sabor de morango...vem tirar com o dente..."

Mandou uma última mensagem mais apimentada com esperança de uma resposta que não veio, desanimada deixou-se cair no pequeno sofa da sala, tirou o sapato de salto fino e o jogou longe, agora estava muito irritada, por ter gasto seu tempo pranejando cada detalhe para ter uma noite perfeita, caso ele aparecesse não iria mais fazer a festinha que lhe prometera, iria mandá-lo embora. Mau pensara e a campainha tocou, levantou em um pulo e correu para abrir a porta com um largo sorriso nos labios — Eu sabia! Ele não ia resistir! – pensou ao abrir a porta.

— Eu achei que não viria!

— Estava mim esperando?

— Ma ....Marcello? Oque..?

Se lembrara do que vestia pois ele avaliava todo seu corpo praticamente nu, o robe que vestia por cima era de renda e completamente transparente, ele dera um passo a frente e fechou a porta atras de si, sem tirar os olhos do seu corpo lhe deixando desconfortavel, e nervosa. Deu um passo para trás para manter um pouco de distância, tentando se cobrir.

— Vou mim vestir!

Foi para o quarto, abriu o guarda roupa e se assustou ao ver-lo através do espelho que ficava na porta daquele móvel.

— Por favor, mim aguarda lá que já vou!

Ele sorriu andando até ela.

— Você não estava mim esperando?

Ele se aproximou tocando seu queixo com o polegar Eduarda gaguejou constrangida com o olhar de desejo que lhe olhava, percebeu que não estava se sentindo segura com ele.

— Eu ...eu esperava uma amiga!

— Vestida assim? — Ele riu alto

"Havia dito bobagem, precisava se livrar dele" — pensou dando um passo para se afastar mas acabara dando de costa no guarda‐roupa

— Estava esperando o padre? — ele colocou os braços um de cada lado pretendo a no meio, encurralada.

— O quer??

Se assustou quando ele dissera aquele nome torcendo a boca num gesto repulsivo.

— Fala Eduarda! Era ele não era? – falou alto assustando a

— Não! Você está louco! – só lhe restava negar

— Acha que sou louco?

Ele segurou seus braços e os pressionou com força contra o Madeira.

— O que você está fazendo? Está mim machucando...— quis se libertar puchando o pulso preso com as mãos grandes, ele apertou mais ainda, lhe causando dor, e gemidos

— Estou é? Você não viu nada!

— Do que está falando Marcello?– ele estava lhe deixando apavorada

— Tenho algo para você! Não anda fogozinha? Trasando com qualquer um? Enquanto tenho que ficar na reserva esperando, eu cheio das boas intenções...

— Está louco não diga besteira!

A voz, o olhar dele era ameaçador, agora estava com medo.

— Acha que não sei que aquele padre de mérda anda te comendo?

"Como ele soubera disso?"— pensou assustada.

— Escutei um pouco da conversa aquela noite! – disse lendo seus pensamentos.

— Então eu paguei alguém para te vigiar, queria ter certeza das minhas suspeita, até mesmo precisava de provas para denunciar aquele merdinha, falso profeta que se diz homem de Deus!

— Oh meu Deus! Você mim seguiu esses dias todos?

— Exatamente! Sei cada passo seu!

"Ele só podia está mentindo...não era verdade, não podia ser..."

— Sim é verdade!

Lera seus pensamento novamente.

— Sei que foi você que o procurou na igreja, e o trouxe para cá, onde fizeram sexo!

— Oh não!!! — era verdade, ele sabia de tudo!— fez uma careta sem saber o que ele pretendia afinal.

Como aquele homem estivera ao seu lado esse tempo sem demostrar nada? Só agora percebia o grau do perigo que corria estava ficando apavorada, tentou se soltar chutando-o nas potes baixas, sem exitar ele pegara em seu pescoço e apertou imobilizado-a, ameaçou estrangular caso não parasse, ela sentiu a mão apertar mais seu pescoço, quase lhe deixando sem ar.

— Mim solta! Ele vai chegar á qualquer instante! — gritou rezando para que fosse realmente verdade, que Deus a livrasse do que estivesse na mente daquele lunático.

Ele gargalhou alto seguro de si

— É mesmo? Eu não tenho certeza não, acho que te deu um bolo. Ou acho coisa melhor, já conseguiu o que queria de você, sua tola!

— Do que está falando?

— Ele não virá, seu amante está agora em uma festa de aniversário, está bem entretido com uma certa loira, atraente pronta para seduzi-lo!

— Loira?Como assim?

— Já se esqueceu daquela loira maravilhosa? A qual quase lhe fez roer as ulhas? Ela o levou para a festa com desculpas de fazer doação para a igreja, as creches carentes que esse medíocre diz ajudar. Ele cairá como um pato!

— Como vou saber se é verdade o que diz?— indagou incrédula, mais se lembrara do tal aniversário e como poderia esquecer a tal loira.

Tirando o celular do bolso lhe mostrara fotos em que Lawrence aparecia de braços dado com a tal mulher, e era a mesma que vira na igreja. "Não podia acreditar, ele deixara esperando a noite toda, pra sair com aquela mulher? Agora estava ali, nas garras daquele louco!"

— O que você que? Vai denunciar o padre? E o fazer perder a batina?

— Não, por enquanto! — Lançou um olhar pelo seu corpo, ela enrijeceu, já imaginando o que ele queria.

— Não!!! — voltou a se espernear, era o que podia fazer, por causa da força e o tamanho dele. Cuprindo a ameaça ele lhe apertou o pescoço com muita força, deixando-a inconsciente.

Quando voltou em si percebera que estava deitada na cama compretamente nua, suas mãos estavam amarradas na cabeceira da cama, seu pescoço doía quase lhe impedindo de engolir a saliva.

— Pensei em te amordaçar, mais eu decidir que quero ouvi seus gemidos de prazer! Vai conhecer um homem de verdade, sua cadela!

Levantara a cabeça um pouco e o viu sentado do outro lado da cama, sem roupa pronto para lhe abusar. Ela entendia que não teria ajuda, Deus lhe abandonara.

— Estava ti esperando acordar, que graça teria te comer apagada?

Ela falava como se fosse algo casual, e não tinha sinal de dúvidas do que queria fazer.

Não era sonho estava realmente acontecendo!

— Por favor Marcello! Não faça isso comigo! – implorou

— Eu tentei ser legal com você, e veja o que mim fez, um palhaço!

Então vou fazer tudo que eu tenho direito e você vai se comportar como a boa cadela que é!

Voltara se espernear gritando por socorro, mesmo que ele lhe quebrasse o pescoço, preferia morrer, do que ser violentada. Ele se debruçou sobre seu corpo lhe esbofeteando no rosto com força. Sentira o rosto arder e um gosto salgado de sangue na boca.

— Você deve se comportar ou terei que te dopar! Isso eu não quero, prefiro que esteje lúcida, receba isso como cartigo divino por se envolver com um padre!

Ela chorou baixinho, sim, era um castigo só podia ser...estava sendo punida.

— Vai se comportar?

Dissera que sim, com a cabeça, não queria ser drogada, iria deixar que ele fizesse o que queria assim aquele pesadelo acabaria logo.

Virou a cabeça para o outro lado, evitando olhar‐lo enquanto se ajeitava entre suas pernas, Eduarda fechou os olhos com força, sentia lhe invadindo com força, gemeu de dor e suas lágrimas rolaram.

Depois de está satisfeito com sua maldade, e fazer o que quis rolou para o lado e se vestiu, depois a desamarrou. Seus pulsos estavam vermelhos levemente feridos

— Tem uma coisa! Não vai abrir o bico do que aconteceu aqui! Se falar eu te mato, depois acabo com a vida daquele imbecil, também tem aquela simpática senhorinha, entendeu?

Meneou a cabeça que sim, por mais que estava magoado não queria que ele fosse exposto e perdesse a batina que tanto amava, mesmo por parte acreditava que a culpa era dele, se em vez de ter saído com outra mulher, estivesse lhe respondido a mansagem, não teria aberto a porta e não teria cido abusada daquele jeito! Agora estava certa que ele não lhe amava, apenas era desejo, algo que poderia sentir por outras. E sua tia Adelaide, jamais permitiria que por culpa do seu erro, algo lhe acontecesse. Se encolhera ficando na posição fetal se abraçou e só então desabou em planto quando ouviu a porta bater tendo a certeza que ele fora embora. Se levantou dolorida e trancou a porta, fora ao banheiro, ligou o chuveiro e deixou a água levar toda aquela dor de ser abandonada, agredida, usada e violentada...

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Comments

Geane Fernandes

Geane Fernandes

Vamos sair da bolinha! São realidades que acontece todo momento. E o padre não tinha como saber.

2024-05-06

1

Zoleide Aquiles

Zoleide Aquiles

não gostei dessa parte,o padre poderia ter salvo ela desse estrupador

2024-04-26

1

Queen B.

Queen B.

/Angry//Angry//Angry//Angry/

2024-03-20

0

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