HUMANO DEMAIS

"A momentos em nossas vidas no qual nos perguntamos pela manhã logo ao levantarmos se seremos capazes de vencer o dia, de fazer tudo dereito, a resposta é automática "vou tentar"e realmente nos tentamos..."

..........

Sabia desde o primeiro momento que o vira, que o queria e muito, reencontra‐lo, quando havia aceitado que nunca o teria, foi como se fosse segunda chance...mais não queria ser novamente rejeitada, não iria mais insistir, então aquela noite, ele mostrara qual tanto a desejava, a tomando em seus braços sem exitar um instante, e fora maravilhoso, nunca em sua parada vida sexual havia sentido e dado tanto prazer, se entregara sem reservas, vira nos olhos dele o súbito prazer ao invadir seu corpo...e quando rolara por cima dele para cavalgar‐lo, dominando-o, queria estudar cada expressão enquanto lhe dava prazer, aquele que tanto havia negado a ambos.

Fora uma noite longa, foram tantas posições, um dominando o outro, mostrando quem tinha mais domínio, até se abandonarem de exaustão e satisfação, se amaram como se o mundo fosse se acabar, então teve certeza, nunca se cansaria daquilo... — olhava admirada enquanto ele estava de olhos fechados com o corpo relaxado.

Agora estando ali parados, ouvindo falar daquele jeito, parecia tão indiferente, se perguntava, "e ele estaria satisfeito com apenas uma noite? — Esperava que não – Pensou enlaçandos os braços em volta do seu pescoço colando seus corpos, percebeu seu corpo másculo retensar, levantou um pouco ate ficar nas pontas dos pés, e lhe beijou os labios, acreditando que ele se afastaria quando não ouvi resposta do beijo, não iria insisti talvez estivesse enganada quanto aos sentimentos dele, os quais acreditava ser como os seus.

Afrouxou os braços e interrompeu o beijo, antes que se afastasse totalmente, ele elançou sua cintura e a apertou com força contra o corpo lhe invadindo a boca com a língua, não conseguiu dizer não, apenas se entregou ao momento, pois está naqueles braços era tudo que importava naquele instante, não entendia por que se derretia com um simples toque daquele homem, estava sempre receptiva ao seu toque, precisava mostrar para ele que deviam ficar juntos, estava disposta a lutar por aquilo que sentia, não estava disposta deixa-lo sair da sua vida, não sem antes lutar com as armas que possuía. O medo de perde-lo lhe fez interromper o beijo, segurou em suas mãos e o fez segui até o seu antigo quarto, que por coincidência estava destrancado, limpo e arejado.

" Deus! Como era difícil dizer aquilo! Quando todo o seu corpo tinha consciência da presença dela, como à desejava! Sentir seus corpos tão perto, seu cheiro...quando ela lhe beijara e roçara os seios em seu peito, sentira os batimento do seu coração junto ao dela, pareciam um só, não gostava da ideia de deixa-la, então a beijara com desespero ela correspondera como sempre com o mesmo ardor, quando ela lhe segurou a mão seguiu sem exitar, só percebeu onde estavam quando ouvira o crick da porta se fechar atrás de si, olhando ao redor se viu está diante de uma cama enorme de casal, ela ascendera o abajur que ficava ao lado da cabeceira, dando assim um pouco de luz ao ambiente, viu a parar próximo a cama fixando o olhar onde estava, retirava peça por peça vagarosamente, despia‐se, meu desejo crescia mais apenas à observei, adimirando seu corpo.

Havia estado com poucas mulheres antes de se tornar padre era muito jovem, mais nunca estivera tão encantado como agora, nunca sentira tanto prazer, como na noite em que fizera amor arduamente...oh!...— gemeu antecipadamente, sentiu seu membro enrijecer dentro das calças, ao relembrar aquele momento íntimo o quanto ela gemera de prazer em seu ouvido, deixando-o louco de tesao, não queria que aquele momento acabasse...

Sem muito controle sobre seus desejos não resistiu se aproximou e puxou a para si, fazendo com que percebesse o quanto ele lhe queria, roçou o membro duro em sua cintura, ela levantou a cabeça, olhondo com ar de puro desejo.

"Não podia se negar a mais um pouco de prazer, só dessa vez..." – pensou enquanto a levantava em seus braços  levando a para cama.

Dessa vez fizeram amor lentamente saboreou  cada pedacinho do seu corpo, sentiu está nas nuvens ao vê-la estremecer de prazer, chamando seu nome.

***

Horas depois não percebera que já era tão tarde, rolara Eduarda para o lado com cuidado para não a  acordar, vestiu-se rápido, evitando fazer qualquer ruido, antes de sair debruçou sobre ela e a beijou no rosto.

— Eu te amo Lawrence! Não mim deixe!

Ouviu a dizer sonolenta de olhos ainda fechados

— Preciso ir, mim desculpe minha querida Duda!

Sabia que ela estava dormindo, também sabia que aquela seria talvez a última vez que a veria.

Minutos atrás enquanto ela dormia em seu peito, decidira parti daquela cidade o quanto antes, se ficasse, sabia que não resistiria, e sabe lá Deus quantas vezes mais cederia a aquele cálice de luxuria, era humano demais para resistir à tanto desejo, não iria por a fé em risco. Olhou para ela por longos segundos depois fechou a porta devagar com aquelas palavras repetindo em sua mente:

— Eu te amo Lawrence! Não mim, deixe!

— Eu sinto que também te amo, Maria Eduarda! Mais amo mais à Deus! Fiz minhas escolhas por isso não posso ficar! – disse em voz baixa pra si mesmo, antes de parti.

Na manhã seguinte acordara com um longo sorriso, lembrava de cada momento que tivera na noite passada, estava sem roupa alguma e pelo fato de ter o cheiro dele em todo o corpo e nos lençóis, podia ter certeza que não fora um sonho.

— Bom dia! tia!

Beijou à na testa antes de sentar para tomar café.

— Bom dia filha!

— Bom dia Maria como vai? Que dia lindo hoje não é mesmo?

A mulher serviu a com café

— Bom dia Eduarda! É impressão minha, ou você está mais animada que de costume?

As três mulheres riram ao mesmo tempo.

— É verdade! Eu notei…Parece que viu passarinho verde.

Adelaide fez um ar  pensativa

— E o padre Gabriel?

— Ham? Oque?

Quase se engasgou com a pergunta da tia

— Você está bem?

Eduarda bebericou o café preto evitando o olhar da tia, que podia sentir que lhe observava.

— Estou bem tia!

— E o padre?

sua tia insistiu

— O que tem ele tia? – falou o mais natural possível

— Não o vi parti ontem, mim sinto envergonhada, queria descansar um pouco e dormi.

— Ahh!!!

suspirou aliviada — Não se preocupe com isso!

— Quando o ver, peça desculpa por mim, explica que esse novo remédio mim deixa sonolenta!

Outro dia conversaria melhor com a tia, precisava passar em casa para se trocar e ir para a crinica.

— Tia eu preciso ir trabalhar, tenho que ver o Dr. Andrés agora cedo!

Se lembrara já se levantando

— Sim filha! Obrigada por ter ficado!

— Oh! titia! — Beijou-lhe os cabelos e abraçou com carinho, precisava de tempo com a tia mais agora realmente precisava ir.

Antes de sair para a crinica o celular tocará, correu para atender, na esperança de ser o seu amante para lhe desejar bom dia, e inflar o seu ego lembrando da noite maravilhosa. Quando viu que era o Marcello recusou imediatamente, e ouviu o telefone tocar com insistência, até ele desistir e lhe enviar uma mensagem.

"Eduarda aconteceu algo? Porque está mim, evitando? Liguei ontem, seu telefone estava desligado...passei na casa da sua tia quando não te encontrei em casa...ela mim disse que não estava lá, então te esperei até tarde da noite na frente do seu portão, e você não apareceu...precisamos conversar! Posso te pegar depois do expediente hoje?

Sim, precisava falar com ele, antes de mágoa-lo, ele não merecia aquilo que estava fazendo...— falou pensativa e guardou o celular sem responder, não tinha certeza se queria ver-lo aquele diá, não depois da noite que tivera com outro.

Sentiu um arrepio só de pensar em Lawrence, logo que acordaram aquela manhã sentindo o cheiro dele em todo o ambiente, deixara uma mensagem de bom dia e deixara claro o quanto queria repetir a dose – riu ao lembrar da frase final "Te espero em casa pro jantar, com direito à sobremesa, " Eu " !?

Com pontos de exclamação esperava anciosa a resposta.

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