3. DOR DA REJEIÇÃO 1 Parte

"Oi! "

"Poderia vir me ver?"

Eduarda enviou a mensagem do celular assim que abriu a porta deixando a bolsa na cama, depois andou até o frigobar procurando algo para beber, não era algo que fazia sempre mais aquela noite não poderia terminar sem uma comemoração. Não tinha com quem sair, então se lembrara dele, afinal de contas tudo dera certo graças a sua ajuda, por sorte e puro interesse, havia agendado o número de quando ligara no outro dia.

Pegou uma cerveja, abriu a garrafa e dando um grande gole na bebida que estava extremamente gelada, fez uma careta. Fechou a porta do frigobar, sentada no pequeno sofá de canto, olhou a tela do celular que marcava 23:40 da noite, de repente um som de alerta de nova mensagem aparece na tela, ela abriu ansiosa.

"Oi!"

"Está tudo bem com você?"

Era ele, que não demorou para responder

"Sim, é que preciso te ver, pode? "— digitou com dedos ágeis

O silêncio ficou no ar por alguns instantes, para ela, parecera uma eternidade

"Sabe que horas são?"

— ele respondeu com um emoji sonolento no final da interrogação, depois digitou novamente ‐

"Por que eu acabo de chegar, e não tenho intenção de sair, então se não for urgente, passo pela manhã para te ver..."

Ele ainda estava a escrever quando ela o interrompeu com a sua mensagem

"É urgente! "

"Sei que mal nos conhecemos, é que não tenho mais ninguém em quem contar no momento..."

Eduarda enviou uma carinha de emoji triste, quase que implorando.

"É sério isso? "

"Sabe o que você está fazendo comigo? Eu,eu..." no final da mensagem uma carinha confuso, mas ela insiste.

"Por favor..."

Agora ela realmente implorava, percebera que ele não pretendia ceder, e aquilo parecia vergonhoso demais está ali pedindo pela presença de um homem que nem se quer conhecia.

Dando o último gole da bebida, pensou se já seria o efeito da bebida subindo para a cabeça? Sempre fora fraca para bebidas alcoólicas, balançou a cabeça incrédula "Não, não, avia tomado apenas duas taças de vinho no evento e um coquetel de frutas com um pouquinho de vodka, agora aquela cerveja e não era para tanto, não se sentia nem um pouco alterada, apenas animadinha!

Abaixou um pouco e tirou os sapatos, podendo sentir o alívio e o piso fresco em seus pés. Acabara de voltar do evento após conseguir convencer o Sr. Rudolf a Investir no projeto, o que acreditou que seria mas difícil, por isso bebera um pouco para fazer social, fora apresentada a algumas pessoas pelo homem e depois se despedira, não havia mais nada a fazer naquele lugar, só pensava em vê-lo agradecer e comemorar, então foi que fizera. O seu coração acelerou quando ele respondera, mas agora sabia que ele não viria, e porque viria? Que idiota pensar ao contrário.— ela recriminou-se sentia como idiota.

(— Ta, mim, desculpe em te incomodar essa hora, eu devo ter excedido na bebida um pouco, é que ...obrigada você já me ajudou muito… foi como um anjo!

Ela desligou o aparelho tão logo enviou aquele áudio antes que parecesse mais ridícula. Levantou‐se tirou o vestido, sentia precisar de um banho antes de dormir com a sensação de dever cumprido, e objetivo alcançado.

Abrindo o zíper do vestido, sentiu a peça de roupa escorregar pelo seu corpo caindo sobre o tapete macio, do quarto, em seguida da lingerie de renda preta, ligou o spotify do celular para ouvir as músicas do grupo "Roupa nova", que tanto amava, deixando o aparelho sobre o sofá caminhou para o banheiro, ligou as torneiras e deixou encher a banheira enquanto adicionava sais de banho e outras essências, quando pronta, ela entrou no banho e deliciou-se com a água quase morna, mergulhou de corpo todo na banheira, relaxada, ficando assim por alguns segundo até perceber batidas insistentes em sua porta. Saiu da banheira confusa, pegou o roupão e o vestiu às pressas. — Quem seria àquela hora? — se perguntou com passos apressados para atender a porta.

— Você? O que faz aqui?

Ela não pode conter a surpresa por ver Lawrence na sua porta. Ele vestia uma jaqueta marrom de couro, trazia um capacete em uma das mãos, a calça jeans e ténis lhe caiam como uma luva, — Pensou notando os cabelos bagunçados pelo capacete, dele emanava um perfume amadeirado muito bom.

— Como assim? Você me pediu que viesse ... — ele olhou-a confuso percebendo a forma em que ela se encontrava vestida inapropriada para receber visita

— Sim, mas disse que não viria. — ela tentou apertar mais o roupão na sua cintura, percebendo o desconforto dele mudando a direção do olhar.

— Não foi bem assim, mas fiquei preocupado, pela forma que desligou, supus que não estivesse se sentindo bem. O que ouvi?

Ele disse com ar de preocupação. Ela sorriu admirando-o e abriu espaço para que ele pudesse passar

— Venha entre!

— Acho melhor voltar outro dia, então conversaremos, pois, pelo que vejo, Parece estar bem!

Ele falou, bem sério

— Estava no banho, não estava-lhe esperando… não mais.

Ela faz uma pausa e pegou-lhe a mão puxando-o para dentro meio que lhe forçando a entrar, percebendo que ele hesitava, ela fechou a porta atrás de si.

— Como pode ver, estou bem, e você está ótimo também.

Ela disse a apontar para sua roupa de motoqueiro selvagem. Ele deu um meio sorriso encabulado com o jeito que ela lhe examina a demonstrar interesse.

— Sente-se, aceita uma bebida? Eu tomava cerveja...

Ela pegou o capacete das suas mãos e deixou sobre o sofá, aproveitando para diminuir o volume da música

— Roupa nova? É o que curte?

— Sim, você não gosta? Quer que desligue?

— Não, gosto sim! Só não esperava que fosse seu estilo!

— É? E qual seria o meu estilo?

Ela diz se aproximando com olhar penetrante provocado‐o, parando diante dele que ainda estava em pé próximo da porta.

— Não sei dizer exatamente! — ele deu um passo para trás, ao sentir o aroma agradável do pós banho da mulher.

— Realmente quer descobrir o meu estilo? — ela estava muito perto, tanto que podia tocar-lo, e foi o que fez.

Ela estendeu a mão e tocou as mãos másculas dele, acariciando-as.

— Você tem uma moto?

— Sim, tenho, você gosta?

Disse tentando afastar as mãos, aquele toque pareceu uma descarga elétrica, espalhando calafrios, pelas reações em suas faces, parecia que ambos haviam sentido.

— Sim, mas não sei pilotar, ou melhor , tenho medo — fez uma pausa para olha-lo, voltou a falar — Você está um charme hoje! — ela lhe tocara o rosto carinhosamente, acariciou o queixo e também os seus lábios circulando o seu polegar sobre eles, desejando desesperadamente poder cobri-lo com os seus, parece que ele leu os seus pensamentos, pigarreando afastou-se um pouco mais antes que ela o agisse.

— Então, o que você queria mesmo?

— ele sentou-se na poltrona olhando-a fixamente.

— Realmente não quer uma bebida? – Ela pergunta outra vez.

— Não, obrigada! Você foi ao evento? – para afastar seu olhar, e seus pensamentos, passou o olhar pelo ambiente, enquanto falava. Sua intenção era focar em qualquer coisa que não fosse a mulher.

Ele notara o vestido jogado no chão do quarto, sua mente criou a cena dela deixando a peça escorregar pelo corpo devagar,...

Arrependido logo mudou o olhar de direção novamente, seus olhos negros parou justamente nas peças intima largada sobre o tapete, " Tenha misericórdia, Deus!!!" puxou a gola da camisa com certa agonia, rezando para ser livrado daquele pecado. Bloqueando os maus pensamentos.

Vendo o olhar do homem, ela agiu rápido envergonhada recolhera as peças as guardou no banheiro.

— Ah sim! Era sobre isso que queria te falar..., mas antes disso, como chegou aqui tão rápido? – falou ao retornar para perto dele.

— Não moro longe daqui, e vim de moto, que era bem mais rápida que esperar por um táxi... pensei que fosse mesmo uma emergência... – sentiu se enganado.

— Muito bem! Vou pegar algo para você beber, assim posso te contar como foi o evento. – não gostava da ideia de beber sozinha, queria brindar ao sucesso, graças a ele.

Eduarda foi até a pequena adega que ficava ao lado do criado mudo.

Voltou logo com duas taças e uma garrafa de vinho, serviu-o mesmo ele insistindo não querer, ela estendeu a taça na mão, deu um passo à frente tropeçando em seguida nos próprios sapatos deixados ao chão, quase que deixara cai a taça, mas ele a segurou antes, um pouco do líquido ainda derramou sobre o jeans dele.

— Oh mim, perdoe! — se desculpou pelo desastre correndo para pegar algo para limpá-lo.

— Calma! Está tudo bem, contudo não quero beber.– ele não poderia, tinha receio do que poderia pensar a respeito dela caso ficasse um pouco mais, sóbrio já era difícil controlar a sanidade, não queria pó a culpa de qualquer pecado no álcool.

— Desculpe, sou meia desastrada. – diz sorrindo com vergonha, não queria que pensasse que estivesse já bêbada, "talvez só um pouquinho...", reconheceu.

Quando retornou do banheiro com um pano úmido, sem pensar no que vestia, se ajoelhou diante dele, e, pois se esfregou rápido para não arriscar manchar o tecido.

— Ahh! ... Prefiro eu mesmo fazer isso...– abalado afastou os olhos do pouco que lhe foi permitido visualizar.

Ele tocou-lhe a mão para que ela desse o pano, só então que ela levantou a cabeça para olhar-lo, e percebera qual próxima estava da virilha dele, numa posição, vamos dizer que, insinuante, a sua mão estava a estocar aquela parte da roupa para limpar o tecido, nem notara aquele fato, ela voltou o olhar para aquela parte protuberante que estava bem diante dos seus olhos, salivou maliciosa, por um momento não conseguiu desviar o olhar, engolindo em seco, pois era um belo pacote, corou só de pensar no volume a sua frente e poder tocar-lo, sentindo um comichão no baixo ventre revelando assim o seu desejo sexual em ser saciada por aquele homem, não raciocinou direito apenas seguiu os seus instintos, se pós de pé e o agarrou pelo pescoço, puxando-o para si, o beijou fortemente nos lábios, antes mesmo que pudesse saborear o gosto, ele se desvencilhou empurrando‐a, fazendo com que caisse sentada, pelo mau jeito, o seu roupão abriu a parte de cima, revelando completamente assim os seios pequenos e firmes.

— Mais o que pensa que está fazendo?

Ele esfregou os lábios com as costas da mão, desviando o olhar ao ver os seios dela expostos tão descaradamente.

CONTINUA.....

.............

Mais populares

Comments

Mary

Mary

ué mulher, você não chamou ele?

2023-12-06

1

Mary

Mary

para pessoas que são fracas pra bebidas, isso que vc bebeu é mais que suficiente pra derrubar lkkkkkkk

2023-12-06

1

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Caracas e eu achando que ele era gaykkkk

2023-11-15

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!