8. O outro part 3

Sentia meio que deslocada ali, podia sentir o olhar dele sobre si, enquanto servia se de vinho, não sentia nada bem naquela situação, andou até a varanda do apartamento e sentou na poltrona vermelha que tinha ali, aquele era o lugar onde castumava sentar para ler a bliblia para a tia, o livro ainda ficava ali em cima da mesa de vidro, pegou o livro para ler, mais apenas ficou segurando, e imaginando que se abrisse em qualquer versiculo Deus falaria com ela, dando uma luz para caminhar sem tropeços, não soube quanto tempo avia ficado assim até ouvi uma voz baixa e tão suave que gostava tanto.

— O que você faz aqui sozinha? E que bom saber que ler a bliblia!

— Não sou ateu! E nem tão pouco estou só.

Disse seca sem precisar se virar para olha-lo, não escondeu seu mau-humor.

— É verdade! Ninguém esta só, á não ser que queira!

— Não é o meu caso!

— Eu acredito que não! E o rapaz?

— O Marcello?

Sem entender a pergunta ela se virou para olha-lo e persebeu que ele estava perto de mais.

— Sim, o Marcello, vocês estão...juntos?

-

— NÃO!!! Ele é so um...um ... — ela quase gritou pondo se de pé.

— Amigo? — ele mesmo completou a frase encarando-a.

— Quase isso! — falou sem deixar escapar que haviam saindo, não queria que soubesse que estava com outro em tão pouco tempo que avia estado se jogando em seus braços vergonhosamente.

"Mais porque não? — se perguntou, irritada com sigo mesma por ainda deseja-lo tão intensamente, quando o viu ali atrás da tia, suas pernas tremeram, e lembrara da noite que esteve em seus braços...os beijos quentes, o cheiro dele, as mãos lhe acariciando...àh! e a rejeição...

Se lembrar daquela parte lhe avia ascendido uma furia em seus olhos que ela lançou sobre ele.

— Amigo? Não foi bem o que ouvir sua tia dizer de boca cheia! — disse demostrando uma certa acusação no tom de voz.

— Titia é exajerada e bricanhona!

— Mais por que faz deferença para vocé? — disse com rapidez, desconcertando-o, ele andou até d?3uma das poltronas e sentou-se arrumou o colarinho branco do pescoço que a fazia lembrar que ele era um padre e não poderia ser dela.

— Não faz diferença para mim, mas lembrei do seu comportamento aquela noite na pousada...

Eduarda viu o olhar que lhe lançava era acusador.

— Não é nada disso! Eu ainda não estava com ele...eu não tinha ninguem... não sou essa pessoa que ...ah meu Deus!

Tentou se defender, mais o olhar não mudou, ele não acreditava nela, por um bom tempo ele apenas a olhou fixamente, sabia que não tinha nada que explicar mas aquele silencio estava lhe matando não queria que pensasse aquilo dela.

— Escuta, estou saindo com ele só a alguns dias, depois que voltei de viagem, ja nos conhemos a algum tempo, mas só agora eu aceitei sai com ele, e estou descobrindo que ele é um cara muito legal, estamos nos dando bem! — mentiu exagerando para não sentir inferior

— É ? E porque só agora? Já que é o senhor maravilhoso?

— Na verdade porque você não mim quiz! — disse evitando o olhar dele, falara aquilo sem intenção, as palavras saíram sem pensar

— Isso seria montivo, para você se deitar com o primeiro troglodita que te chama de gostosa e te leva para sair? Não diga besteiras!

Ele disse com voz baixa, mas dava para notar claramente que forçava para se manter com o tom de voz calmo, para não chamar a atenção dos outros no interior da casa.

— Não mim deitei com ele, só saimos, eu queria esquecer o que aconteceu aquela noite, não conseguia tirar você da cabeça, achei que era a solução — não entendia por que estava dando explicações, só não queria que ele a visse como uma vadia, como parecia naquele olhar acusador.

Ele deu um riso ironico

— Serio isso? Quer que acredite que não dormiu com ele? Se tenho boa memoria você quase pegara fogo em meus braços, não creio que com os outros seja diferente.

— Outros? — Quase gritou se sentindo humilhada, não precisava daquilo não mesmo!

Só então se dera conta que estava ajoelhada diante dele segurando suas maos improrando que lhe escutasse.

Sentiu raiva de si mesma por ser tão tola, sentiu vondade de bater nele até lhe pedir perdão de joelhos assim como ela estava agora. Deu um longo suspiro para se controlar, e disse com a voz embargada de angustia.

— Você é um padre indiota medíocres e cruel!!!

— Ah! Ai esta você!

Eduarda se pôs de pé ao ouvir passos se aproximar, era o Marcello que veio a sua procura. Por sorte não percebera o clima tenso, até mesmo porque não tivera tempo, Eduarda lhe beijou a boca com um daqueles desentupidor de pia, tão logo o viu parar a sua frente. — Se o padre não a queria e nem a respeitava, tinha quem queria, e não seria sacrificio nem um para ela mostrar isso pra ele. — Pensou enquanto o Marcello retribuia o beijo ferosmente passando o braço em sua cintura puchando-a para mais perto, decidiu que já era hora de parar com a demonstração gratuita do que ele jamais teria novamente, o padre já havia visto o que estava perdendo, se afastou dos braços fortes de Marcello, olhou para trás onde imaginava que o outro estaria assustado com a cena, mas teve uma decepção, ele não estava mais lá, nem percebeu quando ele saira, se soubesse não tinha deixado o beijo demorar tanto.

— Chega Marcello! — ele abraçou‐a por trás e beijou o pescoço deixando-a brava, ela o enpurrou e saiu, estava furiosa com ambos.

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Comments

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Tá ficando dificil para os dois esconder o quê sente um pelo outro

2023-11-15

2

SilvanaGouveia-SG _Gouveia

SilvanaGouveia-SG _Gouveia

Esse padre é uma tentação em pessoa

2023-06-04

1

Keula Serra

Keula Serra

ela parece meio chatinha

2023-05-12

1

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