5.REJEIÇÃO 3 parte mini HOT

— Oh! Como esta deliciosa, toda molhadinha!

Ouvia-o dizer num sussurro entre gemidos, enquanto lhe estocava com delicadeza com o dedo...

— Preciso. … De você… agora, por favor...! — contorcia-se implorando por ele com sofreguidão e urgência, ambos estavam com as respirações ofegantes.

— Por... Deus…eu não aguento mais…Lawrence…— chamou pelo nome dele com gemidos implorando para sentir-lo ainda mais.

De repente sentiu‐o se afastar interrompendo o toque, abriu os olhos que até então não notara estar fechado, o viu encara-la com o semblante entristecido.

— O qu que ouve? — indagou confusa, sentindo-o retirar o dedo, e sentira um vazio e um frio, sem o calor do corpo dele, ao mesmo tempo que não entendia o que fizera de errado. Ele tinha um olhar de culpa e até repudio, abaixando ele pegou o roupão ao seus pés e a cobriu, sem dizer uma única palavra pegou a camisa e a jaqueta vestindo-se rápido.

— O que está fazendo? O que eu fiz? — perguntou ainda atordoada pela excitação; Ele colocou as duas mãos na própria cabeça como que num gesto de desespero, pelo que fizeram ali.

— Olhe para mim! Veja o que estou fazendo com você… eu achei que estava mais forte… olha para mim! Prestes a deita na sua cama, seduzido pela sua beleza sensual, me deixando levar pela luxúria do prazer... Como pôde fazer isso comigo?

Olhou magoado para ela cheio de acusações, ele se sentia seduzido, se negava assumir sozinho sua imensa parcela de culpa. Aquela atitude a ofendeu, ele estava sendo um covarde, entendeu como se estivesse acusando-a de ter-lo obrigado a ceder aos desejos carnais

Não era justo.

— Eu? Fala serio? – Eduarda cruza os braços — Se você também não quisesse, não teríamos chegado esse ponto. E pelo que sei estava gostando e muito…ou era só eu que estava gemendo de prazer?

Ela rebateu fazendo com que abaixasse o olhar envergonhado de ter cedido aquele ato pecaminoso.

— Não se faça de santo, pois pude perceber que você sabia muito bem o que queria e o que fazia, quer mesmo que acredite que sou a eva daninha dessa historia? Por favor conta outra vai! – indignou-se.

Ela estava muito irritada, por ele culpa-la da sua desgraça, como se não tivesse contribuído e muito com a situação.

Continuou:

— Quer mesmo que acredite que estou te desencaminhando? Que nunca esteve com outra mulher antes?

Segurou o roupão e acabou de vestir-se, sua fisionomia havia alterado drasticamente.

— Não disse isso! Antes de ser padre, fui um homem comum, já me envolvi com mulheres na juventude…e mesmo como podre não sou santo, e nem quero ser, só Deus pode ser santo...mais eu afirmo que após vestir a batina isso jamais aconteceu, nunca deixei mulher alguma chegar tão perto, jamais duvidei da minha vocação, até esse momento, então reconheça a sua parcela de culpa também, quan....

— Ei! Para não vem me associar a uma serpente, não estou te desviando do seu objetivo, volte para seu o caminho da santidade pro seu paraíso! E, não trate-me como uma das suas fiéis, não estou a fim de sermões.

Ela o havia interrompido impaciente para que aquela humilhação acabasse, não pretendia ouvir‐lo se fazer de vítima.

Falou novamente:

— Vai da uma de pecador arrependido? Acho que é hora mesmo de você ir agora!— disse já entregando os seus pertences, abriu a porta a balançar a mão no ar para que saísse rápido.— Sai!!!

Sem questionamentos ele andou até a porta virou para olha-la de cima a baixo medindo-a, arqueou a sobrancelha quis dizer algo mais desistiu, saiu sem olhar para trás

Eduarda bateu a porta furiosa por se sentir rejeitada por duas vezes pelo mesmo homem.

— Cretino!!!

Só então desabou em lágrimas, ultrajada e infeliz, havia se apaixonado pela primeira vez e justo pela última pessoa que jamais imaginou, o seu coração era traiçoeiro, jamais voltaria a se apaixonar, prometeu a si mesma sentada no chão virando a garrafa de vinho na boca até está vazia.

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