CONTINUAÇÃO: OUTRO LADO DA MOEDA

— Entao veio se refugiar aqui, bem que mi disseram! — Lawrence se aproximou da sacada.

— Sim aqui estou! E você?

Ele franzio o senho, mais sabia bem a quer a mulher referia‐se.

— Estarei aonde Deus quiser que eu esteje...

Virando-se para ela segurou seu rosto por entre as mãos, fazendo

com que o encarasse.

— Mais nesse momento estou aqui com você...

— Sim, está mais até quando? – ela procurou em seus olhos alguma segurança.

— Não se preocupe com isso meu bem, o que tiver que ser será!

Disse beijando sua testa, e depois a ponta do nariz gelado pelo vento frio da noite

— E titia?

Se preocupou com aquela aproximidade, estavam sendo descuidados

— Ela se retirou para descansar um pouco! E me mandou vir a sua procura.

— Talvez eu devesse ir ver-la... — disse segurando as mãos quentes dele, afastando do seu rosto.

— Não se preocupe ela está bem! A moça que insistiu que ela devia descansar, ela não queria mim deixar sozinho, falávamos de sua chegada a cidade, pude perceber a forma carinhosa quando fala seu nome, — falou entendendo a forte ligação que existia entre elas

— Depois a acompanhei até o quarto, e li um pouco da bíblia, ela pediu que eu falasse sobre a fé de Sara, a mulher que não podia ter filhos, e Deus lhe concedeu um milagre... — ele queria dar detalhes, mais ela balançou a cabeça dando a entender que conhecia aquela passagem da bíblia, se mostrando não tão inguinorante quanto parecia. Então ele voltou a falar da senhora — ... Em poucos minutos ela estava dormindo como anjo.

Sorriu ao falar de Adelaide com carinho, depois a fitou sério, ao se lembrar do beijo que Eduarda dera em outro homem naquele mesmo lugar, havia ficado com tanto ciúmes, que saira logo dali, inventara uma desculpa qualquer para a anfitriã e sentira mau por isso, pois nunca fizera coisa parecida, a senhora que fora tão gentil em lhes convidar para um almoço em família. A verdade que ela havia insistido para que ele e o frei Algustine conhecesse a sua querida sobrinha, dissera que à moça precisava de alguém como "ele" para conversar, não entendera o modo como ela falou, mais concordara acreditando que se tratava de uma jovem rebelde que precisava de conselhos, uma direção espiritual, viera preparado para aquilo, mais faltara palavras quando à viu naquela sala ainda mais linda do que se lembrava, se é que em algum momento lhe esquecera... estava acompanhada de um brutamontes, que fora apresentado como "namorado dela" disfarçando o quanto aquilo lhe encomodava, achou melhor fingir que não se conhecíam, percebia que ela também se incomodara muito com sua presença, quando todos conversavam distraídos na sala após o almoço, dera um jeito de procura-la pela casa inteira, e a encontrando refugiada na varanda, enquanto se aproximava inalava seu cheiro bom, as mãos quase tocaram seus cabelos involutariamente, precisando de muito esforço divino para se conter. Agora ambos estavam ali, e haviam estado juntos intimamente, pior é que não sabia como parar de desejar aquela mulher, seria mais uma provação que Deus estava impondo para testar sua fé e devoção? Se fosse, havia fracassado estava consciente daquilo, estava concio que tinha uma conta a pagar, Deus lhe castigaria.

— Porque você o beijou daquele jeito?

A pergunta a pegou de surpresa

— O que?? — ele estava olhando fixamente em seus olhos, então se dera conta do que se referia, fizera aquilo para provocar, para se vingar, e para atiçar o interesse, sentia que ele lhe queria talvez tanto quanto ela o quería, mas ele se contia, queria que perdesse o controle, mas ele fora embora sem dizer uma única palavra, lhe deixara furiosa.

— Esquece, por favor esquece!

— É difícil, fiquei dias revivendo aquela sena na minha cabeça, não conseguia mim concentrar em nada! E odiava a me a você, e mais ainda aquele homem!

Estava claro o ciúmes que ele sentira, suas palavras saiam pesadas como se revivesse a cena naquele momento. Eduarda lhe acariciou o rosto como se pedisse desculpas, agora estáva certa que partilhavam o mesmo desejo desenfreado.

— Não vai mais acontecer, se você quiser, eu não o verei mais....

— Não posso te pedir nada desse tipo, e você sabe disso!

— Como assim? — Disse arregalando os olhos

— Não pode mim ver como o seu homem! Sou padre, comprometido com Deus com minha fé, com a igreja...

Ele soltou as mãos que segurava, lançando um olhar incrédulo

— Você não esta acreditando que irei abandonar a batina para ficar com você, não é mesmo?

— Porque não? Nos damos bem, você mim quer, e não diz que foi um erro coisa de uma vez, que não vai se repetir...não minta pra você mesmo!

Ela disse com a voz alterada, vendo a verdade no seu olhar

— Sim, foi erro não devia ter acontecido, e não pode mais acontecer... jamais deixarei a igreja, em nem um momento te disse isso não, não trairei meu Deus!!

— Então você não vai mim querer mais...foi um erro?

Sua voz agora não passava de um sussurro carregado, percebendo que à magoava tocou‐lhe os ombros.

— Sinto muito, não podemos continuar como dois amantes, não quero, e nem vou perder a batina, não enquanto puder controlar os desejos da carne, só pesso que não se magoe tanto assim, e não me odei, achei que você se satisfizesse com uma noite...

— Nem eu nem você! Achei que havia sido bom para você também?

— E foi bom, foi melhor do que eu esperava...mas as coisas não são tão simples assim!

— Porque não? — ela sabia a resposta, mais não queria aceitar

— Fiz uma escolha, e nunca tive dúvida que era a correta, vivi bem até aqui, preciso continuar a jornada, por mais dura que seje mim afastar de você, é o melhor para ambos!

— Então está mim dizendo que não nos veremos mais?

Acho melhor, é mais seguro para mim!

— Você não quer correr riscos...ok! — estava chateada não esperava que acabaria assim, parecia insensível da parte dele — Não estou pedindo para se casar com migo, mais acho que deveria nos dar uma chance, Deus pode está te mostrando um outro caminho, que seu trabalho como padre está concluído!

— As coisas não podem ser assim, Deus não mim mostraria dessa forma, pecaminosa, fui mais fraco do que eu gostaria de ter cido...

Fez uma pausa sem desviar o olhar do seu rosto.

— Por tudo isso não posso te pedir que se afaste do Marcello, ele deve ser bom para você, caso contrario não o apresentaria a sua tia, sinto dizer isso, mais fique com quem te faz bem, e não insista comigo!

Parecia tão fácil para ele falar — pensou sentido vontade de esbofetear‐lo, ele era como todos os homens, sentia ‐se usada e cuspida.

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Comments

Queen B.

Queen B.

Padre, perdão, mas vai tomar no c*. Que raiva desse homem

2024-03-20

0

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Vixiagora melou o.romance

2023-11-15

0

Ione barbosa

Ione barbosa

afasta_ se dos dois e pelo jeito a tira vai morrer não vai demorar e aí vc refaz a sua vida com um homem bem lindo e gostoso e esfrega na cara dele ou vai embora

2023-09-18

1

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