Só dois dias depois, o casal de líderes celestiais, saíram da caverna. Durante aquele tempo, Luziel saía e se alimentava o suficiente, para voltar e alimentar sua fêmea. Aproveitaram aquele tempo para se conhecer melhor e testar seus poderes, além de se amarem muito. Todos que faziam parte do exercito de guardiões, esperavam a aparição do casal e quando eles surgiram na abertura da caverna, todos observaram-os, admirados pela beleza e luz que irradiava, clara e brilhante, dos dois.
Quando pararam a admiração, foi um festejo, com muitas palmas, gritos e assobios. Estavam felizes por finalmente seus lideres terem surgido. Passaram séculos esperando por eles e agora o exército celestial de guardiões, estava formado e a força dos líderes, traria de volta sua essência e glória, com a qual foram criados.
— O que é tudo isso, Luziel? — perguntou Ava.
— Comemoram a nossa chegada. Estão esperando a séculos e também sentiram a aproximação do infiel e só teriam uma chance de vencer, se nós aparecessemos.
— É interessante como tudo parece se encaixar no tempo e no espaço.
— É verdade e ainda tem mais, os dias que vivemos hoje, são bem menores do que antes do apocalipse.
— Como assim?
— Devido a tantas explosões e cataclismas, o eixo da terra mudou e os dias ficaram mais curtos.
— Mas pensei que os dias estavam mais longos que as noites.
— E estão, mas me refiro ao dia completo. Antes da guerra, o dia tinha 24 horas, agora só tem 20. São 12 horas de claridade e 8 horas noturnas.
— Entendi. Muito estranho tudo isso.
— Sim, é, mas é bom para nós que podemos viver bem nos dois horários.
— O infiel não pode?
— Não tenho certeza, mas acho que os ferimentos dele, causaram resistência a luz.
— Entendi, isso será bom para nós, poderemos usar nossa luz para ofuscá-lo e lutaremos melhor com a luz do dia.
— Sim e o tempo de escuridão, que poderão se mover melhor, é menor, o que é mais uma vantagem.
— Você sabe tudo, que bom.
— O povo está se posicionando para o juramento, olhe.
Ela não entendia o que era esse juramento, mas a visão era linda, tal a perfeição da perfilação de todos. De pé, com as asas cobrindo todo o corpo, pareciam fileiras de casulos, distantes um dos outros. Quando todos estavam posicionados, juntos abriram suas asas, mantendo-as esticadas para cima, unindo as pontas no alto e ajoelharam em uma perna so, curvando as cabeças e recitaram:
" Pelo dia e pela noite, pela vida até a morte, juramos servir e ostentar com nossas vidas, a glória da criação. Prometendo seguir nossos líderes de luz, com amor, raça e fidelidade, em prol de todas as espécies."
Ava se prostrou diante daquele exército magnânimo, disposto a morrer pelas vidas do planeta e reverenciou-os também, pois estavam juntos, lutando a mesma batalha, tendo o mesmo objetivo e não existiam maiores ou melhores, todos mereciam o mesmo respeito e consideração. Luziel segurou sua mão e puxou-a para subirem ao céu.
Suas imensas asas refletiam a luz do fim de tarde e ao chegarem a uma altura em que podiam ver todo o exército, espalhado pelos montes e planícies, Luziel parou e puxou-a para si.
— Está pronta para renovar nosso exército?
— Seja lá o que vamos fazer, estou pronta.
— Apenas deixe sair a energia de seu corpo, quando senti-la se expandir.
— Está bem.
Ele a beijou profundamente e a saliva dos dois misturada, tornou a unir os corpos e a magia se expandiu e Ava sentiu o que ele quis dizer, pois sentiu como se seu corpo fosse explodir e permitiu, irradiando suaves raios de luz, que foram aumentando e Luziel os direcionou, movendo suas asas suavemente e todo aquele poder mágico, percorreu por todo o exército e todos foram renovados e transformados, retornando a sua essência.
Logo havia uma horda de anjos sobrevoando o lugar, até que Luziel ordenou que fossem e criassem uma segurança, em todos os lugares onde havia vida no planeta. Logo o céu não estava mais tão povoado e Luziel pôde descer com Ava, que estava maravilhada com tudo que aconteceu.
Nas cidades onde os guardiões chegavam, os habitantes os recebiam com alegria. Em alguns lugares, eles verificaram a abdução de pessoas, principalmente mulheres, mas o povo não sabia dizer como aconteceu. O rastro deixado pelos comandados do Infiel, era claramente notado pelos guardiões e eles foram relatando para os companheiros e chegou até Luziel.
Luziel voltou a conversar com Ava, contando sobre o ocorrido.
— Houveram abduções de pessoas, nas cidades e os guardiões notaram a presença do inimigo. Isso significa que eles estão despertando e o Infiel está permitindo que cacem.
— Isso é caça, para eles? Diversão?
— Sim, eles não têm respeito pela vida, por nenhuma vida.
— O que fazem com os seres que pegam.
— São alimento e é melhor você não pensar muito nisso, só te contei, para que conheça a estratégia deles. Dessa vez, não foram muito, atacaram de surpresa, o que significa que ainda não iniciaram a guerra, propriamente.
— Como saberemos que iniciou?
— Quando eles pegarem muitos mais e principalmente homens, que transformarão em zumbis, para lutarem para eles.
— Por isso enviou os guardiões?
— Sim, eles criarão salvaguardas em cada cidade. Infelizmente não sabemos onde estão e como chegam.
— Os guardiões não têm como seguir o rastro deles, a partir dos locais de abdução?
— É o que estão fazendo, mas precisamos avisar aos nossos, pois os guardiões não os conhecem, nós é que teremos que cuidar da proteção deles.
Luziel falava e alisava sua fêmea, envolvendo-a com seus carinhos e preparando seu corpo para recebê-lo. Não se cansam um do outro, queriam estar sempre unidos e dando prazer ao companheiro. Ava se deixou levar e retribuiu, estava muito mais solta e retribuindo os carinhos dele, aprendendo sobre seus gostos e onde sentia mais prazer, para imitar o que ele lhe fazia, com mãos e boca.
Ouvir os gemidos do macho, deixava Ava inebriada, era como o som da satisfação e ela se orgulhava de si mesma por conseguir retribuir o prazer que ele lhe dava. Não tinham limites para se unirem e não resistiam em estar juntos. O prazer foi aumentando e ele completava ela, sendo recebido com tanta receptividade, pelo canal estreito, sedoso e quente, que o envolvia e drenava sua semente, dando aos dois, o maximo de prazer.
Adormeceram tranquilos, sabiam que teriam uma guerra pela frente, que o inimigo era ardiloso e não tinha honra ao guerrear, mas tinham um ao outro e isso os enchia de força e esperança na vitória.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Elenita Ferreira
Desculpa, escrevi seu nome errado 😔😔Deyse!!!!👏🏾👏🏾💕
2025-03-31
0
Elenita Ferreira
A história está linda Dayse!!!💕💕💕💕👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
2025-03-31
0
Joselia Freitas
Eles são maravilhosos juntos 👏👏👏💋❤️🌺🔥🔥🔥🔥🔥
2024-05-18
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