As mãos de Alana tremiam e a cabeça dela parecia estar prestes a explodir a qualquer instante. Seu coração estava acelerado e parecia que ia sair do peito.
— Alana, eu sei que tudo está acontecendo muito rápido. E pode acreditar que nós não planejamos assim. — Disse Ravi de forma suave enquanto dirigia.
— Eu não entendo...como posso ser filha de Zeus? Eu pensei que fossem só história. — Rebateu Alana se segurando fortemente nos bancos do carro. Ravi estava quase batendo com o carro de tão rápido que está correndo com o mesmo.
— Deve ser por isso que você gosta tanto de mitologia grega. — Se pronunciou Darcel em um tom de pura arrogância.
— E você que é filho de Hades, não sabe como seu pai se tornou o rei do submundo.
Rebate ela no mesmo tom dele.
— Tsk! Cale a boca. Eu não me importo nem um pouco com oque aquele velho faz.
— Qual é o seu problema? Hades é incrível, ele é um deus justo e de paciência muito conhecida
Alana o defendeu do próprio filho com voracidade. E Darcel por sua vez empreendeu-se a começa a rir debochando dela.
— Olha você não o conhece, espere para vê-lo. É o ser mais irritante do Olimpo.
Ela revirou os olhos.
— Você é o ser mais irritante. — Murmurou baixo, e ainda assim, ela percebeu que Darcel havia escutado. Ele de virou para encara-la com enfuriamento.
— Olha aqui sua...
— Chega de brigas, não viemos aqui para isso, Darcel.
Ravi o cortou antes mesmo que terminasse de proferir suas ofensas. Darcel, arquejou e se acomodou mais no banco da frente. Alana mentalmente agradeceu a Ravi por sua intromissão, porque, por mais que ela estivesse com vontade de brigar com um certo babaca roqueiro, ela não tinha forçar o suficiente para fazer tal coisa.
Então oque restava a ela fazer, era pensar em tudo o que havia acontecido, no que estava acontecendo, e no que iria acontecer.
— Vocês vieram atrás de mim não é? Tudo foi uma atuação, ser alunos novos e estudar na mesma universidade que eu?
Insinuou ela sua linha de raciocínio.
— Está correto, é exatamente isso. Fomos enviados a você.
Então realmente tinha os enviado para que fossem atrás dela.
Mas...quem? E se desde o começo tinham ciência da localização dela, por que não o fizeram antes? Por que agora?
Tentava ela entender alguma coisa, mesmo estando no repleto raso das informações. Contudo, a história toda ainda era insana demais para qualquer um acreditar.
— Quem os enviou a mim? — Ravi olhou para Darcel, como se conversassem algo apenas pelo olhar um do outro. E ela, ainda estava esperando uma resposta. Ravi olhou novamente para a estrada antes de abrir a boca para responde-la.
— Nós não sabemos — Alana soltou um " oque? " fazendo com que os dois se sentissem tolos inexperientes — Uma mensagem foi entregue a nós de repente. E ela nos explicava onde a filha de Zeus estava, como era, e que devíamos nos apressar para trazê-la até o Olimpo.
O Olimpo...era mesmo real? Tudo era realmente verdade de fato? Deuses, mensagem, poderes. Alana recostou-se no banco de trás, e respirou fundo duas, três, quarto vezes, para tentar manter seu coração sossegado.
Tentativa estupidamente falha.
Determinados minutos depois, que se passaram com o completo silêncio, Ravi a garantiu que responderia todas as suas perguntas depois que chegassem no lugar onde tudo havia começado. E Alana estava cada segundo mais ansiosa apenas em pensar no Olimpo.
Pararam o carro no ponto mais alto de São Francisco, Twin peaks. Ela se perguntava oque estavam fazendo ali? Eles desceram do carro e ficaram bem no meio do alto morro.
— Oque estamos fazendo aqui? — Perguntou Alana sentindo a brisa fresca passar por seu corpo.
— Vamos para o Olimpo é óbvio— Respondeu Darcel com indiferença.
— Se preparem, precisamos fazer isso rápido. — Alertou Ravi.
Em seguida, ele retirou algo de dentro da camisa vermelha que vestia. Era uma corrente dourada com uma pequena esfera brilhosa como pingente.
— Oque vai fazer com isso? — Perguntou Alana olhando para o objetivo que brilhava anormalmente.
— Não temos permissão para usar nossos poderes no mundo humano, então oque posso fazer é abrir um portal com a esfera que Nix me deu no meu décimo oitavo aniversário. — Respondeu Ravi com um pequeno sorriso na face. Alana entendeu que aquele era de fato um presente particularmente importante para ele.
— É melhor ficar perto pirralha, se não pode ficar para trás e despencar do céu, oque particularmente não é uma ideia tão ruim aos meus olhos
Darcel a alerta com um sorriso mais do que provocante no rosto. Com um certo gral de medo, Alana se aproximou mais de Ravi. De longe, parecia mesmo que desejava que ela despencasse do céu.
— Pode segurar em mim Alana? Preciso que fique perto. — Disse Ravi, antes de arremessar a o colar no chão.
— Por que tenho que segurar em você? — Darcel a olhou sorrindo e afirmou:
— Por que você vai desmaiar pirralha.
— Eu não vou desmaiar!
— Abra — Ravi mandou, e depois a pedra se empreendeu a ter um brilho novo. Um brilho violeta profusamente forte. O vento mudou e ficando mais gélido veloz. E como um forte estouro, uma luz pálida e forte se formou, indo de encontro ao céu, formando um campo de força largo, como se ligasse o céu e a terra.
Alana não conseguia parar de olhar a beleza daquela coisa. Ela nunca tinha visto algo do assim, era o tipo de coisa que só se via em filmes. Mas, na vida real, era para ser impossível.
— Vamos! — Gritou Ravi. Alana saindo do transe que sua mente a impusera, ela agarrou o braço dele com um certo pavor. Darcel a olhou por um tempo e depois entrou dentro do túnel mágico. E quando ela entrou com Ravi naquela coisa, sentiu a cabeça começar a rodar.
Os corpos deles estavam flutuando sobre aquela luz pálida e rotativa. Era um trabalho árduo para Alana, se manter lúcida e acordada. Sua cabeça estava ficando pesada. E a última coisa que ela pôde ver, foi o sorriso convencido de Darcel.
E de repente, tudo ficou repleto de escuridão.
— Eu disse que ela ia desmaiar. — Darcel negou com a cabeça cruzando os braços.
— Você devia parar de provoca-la, sabe que ela pode te fritar inteiro com apenas um estalar de dedos. — Darcel cerriu os punhos com fúria. Ele sabia disso, sabia o quão forte Alana era, mas saber e aceitar eram coisas completamente diferentes.
— Ela não merece...
— Darcel pare. Não comece com isso de novo. — Repreendeu-o Ravi com Alana desmaiada em seu colo. Darcel a encarava com mil coisas passando por sua cabeça.
Droga, a cabeça dela estava pesada....E seu corpo formigava. Ela tentou abrir os olhos devagarinho, mas a claridade não facilitava esse trabalho.
E assim, que conseguiu abrir os olhos com esforço, percebeu que estava sentada em cima de um sofá enorme. Era preto e punhado de almofadas coloridas como flores.
Ai...o estômago dela não parecia estar nada bem. Alana olhou ao redor, e aparentava estar em uma mansão enorme. Haviam flores e a maioria dos móveis eram escuros, com cores amargas. Ali era um pouco quente, e passava uma sensação estranha.
— Alana, finalmente acordou, eu estava ficando preocupado. — Ela seu olhar se focou em Ravi, com o mesmo sorriso de sempre. Ele sempre estava brilhando.
— Como se sente?
— Eu acho que eu vou....
— Três...dois...um. — Brevemente ela viu que Darcel estava contando nos dedos com um sorriso no rosto.
Alana sentiu algo subir em sua garganta, e rapidamente virou sua cabeça para traz do sofá, e colocou tudo que tinha no estômago para fora
Ficou com nojo de si mesma, destrava vomitar, daquele vez não havia conseguido segurar o enjoou. Fora inevitável.
Ela limpou boca com o antebraço e voltou a olhar para eles, ainda se sentindo meio estranha.
— Eu sabia, ganhei a aposta.
Falou Darcel com animação na voz. Ravi revirou os olhos depois de arquejar.
Ela não prestou muito atenção no que estavam fazendo, ela estava assustada demais com a aparência deles para pensar em outra coisa.
Ravi estava com os olhos amarelos, e o cabelo loiro estava mais loiro ainda. Darcel chamava o dobro da atenção, seu cabelo antes preto agora estava azul escuro. Seus olhos estavam azuis, mais eram um azul turquesa. Completamente diferente de como era.
— Oque ouve com...vocês? — Perguntou ela os olhando estranho. Ravi deixou escapar um risinho meio sem jeito. Darcel estava sentado em uma poltrona de frente para ela assim como Ravi estava.
— Você devia se olhar no espelho garota. — Ela franziu o cenho.
— Oque?
Alana levantou-se um pouco tonta ainda, mas por sorte, conseguia se manter de pé. Ela foi até um tipo de varanda que havia na casa, que possuía uma pequena fonte, oque a deixou ligeiramente surpresa. Quem tinha uma fonte em casa?
E nessa fonte de pedras escuras, havia uma cascata incrivelmente bonito, por seu formato bem esculpido de caveira. Alana abaixou-se, e quando olhou para seu reflexo, ficou tão assustada que do faltava gritar.
— O-Oque aconteceu comigo?! —
A pele dela estava reluzente de tão limpa, e pálida. Seus lábios muito mais rubros e desenhados, além do cabelo, que havia ficado completamente rosa. E por fim os olhos dela, seus olhos azuis foram substituídos, por um verde claro. Pareciam duas esmeraldas.
Ela não estava entendendo nada.
— Bem, aqui você fica na sua forma verdadeira. Então é assim que você é de verdade Alana. — Explicou Ravi. Alana se levantou e correu para dentro da sala, parando de frente para ele.
— Vocês precisam me explicar algumas coisas. — Séria ela disse agarrando seus cabelos com as duas mãos.
Darcel revirou os olhos, ele claramente não estava disposto a explicar nada a Alana. Ainda que fosse uma obrigação dele a explicar muitas coisas.
— Claro, sente-se vou explicar tudo oque quiser. — Ravi levou a mão até o sofá que ela havia saído a menos de dois minutos. Alana foi até lá, sento-se novamente e encarou Ravi.
— Então, eu sou uma semi deusa. É tudo que sei até agora. — Darcel arqueou uma sobrancelha assim como Ravi.
— Quem disse que você é uma semi deusa?
— Mas... vocês disseram que eu era filha de Zeus.
— Alana, sim você é filha de Zeus. Mas, sua mãe não é uma mortal — Ele parou e respirou fundo, como se a próxima coisa que ia dizer fosse scatastrófica — Sua mãe é Afrodite.
Ela acabou engasgando com sua própria saliva. Ele realmente tinha falado algo catastrófico, e também, algo insano.
O olhou como se fosse louco.
— Está brincando comigo? Afrodite é filha de Zeus, como posso ser filha dos dois? — Ravi suspirou e se aproximou um pouco dela.
— Ele abusou de sua mãe, Alana. Zeus é um babaca egocêntrico. Ele não liga para nada a não ser seu maior prazer. — Ele parou de falar assim que notou a expressão perturbada que estava sobre o rosto dela — Eu...sinto muito, Alana.
Ela pôs a mão sobre a boca, com os olhos arregalados de horror.
Alana sempre teve a curiosidade de saber quem eram realmente seus pais. Ela queria saber suas origens, de onde ela era, e se seus pais sentiam sua falta. Ou pelo menos, se carregavam algum arrependimento no peito, por a terem abandonado na varanda de um orfanato como se ela fosse uma decepção. Um erro que devia ter sido apagado.
Agora...fruto de um estupro? Ela não acreditava, não podia acreditar, ele não *queria* acreditar. E ela se negava a chorar, se negava a permitir que uma lágrima se quer rolasse por seu rosto. E a garganta formava um bolo doloroso, por estar prendendo tanto as lágrimas.
Ela lia sobre as histórias gregas, e Zeus era o deus que ela mais abominava. Suas ações eram baseadas apenas em prazer e benefício próprio. Era cruel, argiloso, egocêntrico. E agora, ela estava ciente de que ele era seu pai, e que sua mãe foi mais uma vítima dele. E Alana não se surpreenderia se ela a odiasse. Por mais que doesse, ela iria entender.
— Então ele é verdadeiramente um monstro... — confirmou ela com a voz tremula.
— E você também pode ser, já que é verdadeiramente filha dele. — Disse Darcel.
— Cala boca Darcel! — Gritou Ravi pronto para avançar em cima dele. Mas, Alana se levantou e caminhou para ficar na frente dele.
— Eu nunca vou ser como ele, assim como não serei como Afrodite. Farei as coisas da minha forma, da minha maneira. — Darcel se levantou, e Alana percebeu instantaneamente o quão alto ele era.
— Você sempre vai ser uma bastarda abandonada. — Ele disse com um sorriso na cara. Alana rangeu os dentes, sentindo o sangue ferver. Sentindo novamente um onda elétrica percorrer seu corpo. E doía, doía como da última vez.
— Alana, espera, se acalma por favor — Pediu Ravi se aproximando dos dois.
— É Alana, faz oque o Ravi está mandando — Ele abaixou ficando com seu rosto a centímetros do dela e sussurrou — Encolhe as garrinhas.
"Respira Alana, calma. Ele não pode te tirar do sério. E você ainda precisa entender o por que você está aqui"
Pensou ela respirando fundo. Alana deu as costas para ele, e foi se sentar novamente no sofá, com um fraco aperto no peito.
— Ravi, quero que me explique realmente a razão de eu estar aqui— Pediu ele tentando se manter o mais calma possível. Ravi olhou mais uma vez para Darcel que revirou os olhos e depois se sentou onde estava antes. Ele arquejou e voltou-se para Alana.
— Ah uma profecia Alana que foi decretada pela mãe de todos os deuses. Antes de você nascer, Gaia, a deusa da terra, percebeu todas as atrocidades que Zeus estava cometendo, e toda a crueldade que havia consumido o coração dele. E ela notou que ele não estava sendo diferente de seu pai. Então, ela foi até ele, e o alertou, dizendo que seu último herdeiro o destronaria e tomaria seu lugar como o verdadeiro deus dos céus. E adivinha quem é o deus? ou melhor a deusa. — Ele abriu um pequeno sorriso para Alana como se esperasse sua resposta.
— Sou eu... — Respondeu ela automaticamente, com um olhar vago.
— Tsk. — Darcel bufou e olhou para o lado.
— Sim Alana é você.
— Mas então por que eu fui mandada para o mundo mortal? Oque aconteceu?
— Seu pai, Zeus pensou em mata-la. Mas, como deuses não podem morrem, Zeus ordenou que a jogassem nas profundezas do tártaro — ela engoliu seco apenas em pensar naquele lugar — Mas, Atena e sua mãe te protegeram. Atena ajudou vocês duas a fugirem e as abrigou em sua fortaleza escondida. Perséfone com seu bom coração, e por ser muito amiga de Afrodite, ajudou também a acobertar vocês . Mas, quando você fez 7 anos, Zeus descobriu e então-
Antes que Ravi pudesse continuar, Darcel se levantou bruscamente e se aproximou de Alana com uma cara não muito boa.
— E então o seu paizinho descobriu que minha mãe protegia você, e sabe oque ele fez? Ele simplesmente aprisionou ela em algum lugar, e meu pai não pode fazer nada! Porque Zeus poderia acabar com ele também. Eu tive que ver minha mãe sendo arrastada pelos cabelos enquanto gritava ao meu pai para que me protegesse.
Ela claramente podia ver a dor nos olhos dele enquanto gritava com ela. Seu peito subia e descia puxando o ar que faltava em seus pulmões. Agora ela entendia o por que de Darcel a detestar tanto...
— Darcel eu sinto mu-
— Você não sente. Você não faz ideia do que eu tô sentindo. Você não deveria ao menos ter nascido. — Ravi estava prestes a avançar para falar algo, mas ela fez um sinal com a mão para que ele parasse. Darcel a encarou fulminantemente mais uma vez. Alana não o responderia, ela não gritaria com ele, ou então o xingaria. Porque ele tinha razão em pelo menos uma coisa. Ela não sabia oque ele estava sentindo.
Darcel resmungou, e depois saiu andando a deixando sozinha com Ravi. E com isso, um clima tenso e quase constrangedor pairou no ar. Isso até Ravi quebrar o gelo.
— Desculpe o Darcel Alana.
— Não Ravi. Não é culpa dele também não é sua. — Suspirou ela pesadamente.
— Nem sua Alana. Mas se você não tomar seu lugar por direito, Zeus vai continuar cometendo seus delitos e continuando em pune. O sofrimento vai continuar...
— Eu não sei se posso fazer isso Ravi. Eu entendo toda essa história e sei que vocês sofreram, mas eu sou só uma adolescente que trabalha em um restaurante caído, e é invisível na escola. — Explicou ela preocupada com toda a situação em si.
— Mas dentro dessa adolescente tem uma deusa. A deusa mais poderosa do Olimpo. — Ele a deu um sorriso reconfortante. No meio de tanta dor, e bagunça, existia o Ravi. Alguém gentil e com um espírito forte.
— Eu posso pensar?
— Pode sim Alana, mas preciso de sua resposta o quanto antes. — Ele começou a seguir o mesmo caminho que Darcel usou para sair da sala, mas antes virou-se para Alana— Ah, e não saia da mansão ok?
— Por que? Onde estamos?
— Estamos no submundo, e...O Hades está no trabalho. Ele está de mau humor.
— E quando isso vai acabar?
Ravi deu de ombros.
— Desde que Perséfone foi embora ele entrou em uma profunda fúria e amargura. Fechou os Campos Elísios e se tornou cruel.
Então, suponho que o mau humor dele só vai acabar quando Perséfone voltar.
Ela assentiu com a cabeça, Ravi seguiu seu caminho e foi embora a deixando só.
— Não acredito...Eu nunca tive tanto ódio de alguém como estou de Zeus.
Como alguém podia ser tão sem coração assim? Era um monstro terrível. Ela não culpava Ravi, não culpava Darcel, nem Perséfone, nem Afrodite, e por mais que desejasse, ela não podia culpar a ela mesma.
Zeus...ele era o único culpado de toda a desgraça que estava recaindo sobre os ombros de pessoas inocentes.
E ela iria acabar com ele. Poderia ser uma atitude precipitada, mas como podia dar as costas assim para todos que estavam sofrendo?
Ela faria tudo que estivesse em seu alcance para ajudar a todos, e cumprir com seu dever.
Treinaria como uma louca até seus ossos doerem o suficiente a ponto de se quebrarem sem muito esforço.
Alana não podia desistir, ela iria dominar seu poder, e então acabaria com o reinado do maldito Zeus, onde a impunidade era a sua lei.
Seria um caminho difícil, e ela sabia disso, mas desistir não era mais uma opção.
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Atualizado até capítulo 19
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