A Filha De Zeus

A Filha De Zeus

Capitulo 1 ( Os alunos novos )

A voz estridente e aguda de Anna invadiu os ouvidos de Alana, a obrigando a sair de seus pensamentos. Ela olhou para a mesma com tédio.

— Oque foi desta vez? — Perguntou depois de suspirar.

Ela abriu um sorriso e foi andando até a sala dando pulinhos de alegria com o celular em mãos.

— Recebi o convite para a festa de arromba que a Melissa vai fazer! — Ela virou o celular para Alana, e lá estava o convite. A decoração dele era bem exagerada e estranhamente colorida. Exatamente como a dona da festa.

— A Melissa? Anna ela nunca gostou de nós, pelo contrário sempre humilhou a gente. 

Concerteza havia algo muito estranho naquela história. Desde que as duas colocaram os pés na universidade, ela começou a trata-las mal.

E até semana passada Melissa pegava no pé delas. Apenas pelo motivo ridículo, de serem órfãs e não terem uma boa renda como os amigos metidos dela.

Então, obviamente era estranho Melissa mandar um convite para Anna, sobre a festa enorme que ela fazia todos os meses. Sinceramente, Alana pensava que a verdadeira intenção de Melissa com aquele convite, era as humilhar na frente de todos, e as fazer de tontas.

— Alana pense bem, talvez seja uma oportunidade para sermos populares! — Exclama ela se sentando no sofá velho ao lado de Alana

— Eu não quero ser popular, eles são uns idiotas que humilham as pessoas por nada. Só porque possuem dinheiro. Eu prefiro morrer a ser tão babaca —

Anna bufou e desviou o olhar para o lado — Anna eu não quero que machuquem você. Tenta me entender um pouco.

Alana pegou na mão da garota, a fazendo olhar para ela.

Anna era a sua única amiga desde que ela se conhecia por gente. Elas fugiram do orfanato juntas quando chegaram a idade de dezesseis anos. E com o dinheiro suado que conseguiram juntar, alugaram um apartamentinho pequeno em São Francisco. Um apartamento minúsculo, mas delas.

Anna era muito mais do que uma amiga para Alana, era uma irmã mais nova.

Uma irmã muito ingênua.

Ela tinho sempre que ficar de vigia quando conversava com alguém que não conhecia. Pois, Anna parecia ver o bem em todos, e isso a tornava uma boba. Ela tinha um bom coração, e talvez fosse esse o problema.

— Alana, eu tô cansada de sofrer bullying. Eu quero algo amais. Estou farta de ter que fugir na hora do almoço para não ser atormentada. Estou cansada de ser uma zé ninguém.

Seus olhos estavam marejados e estava arrastando a voz.

Ah! Alana não podia acreditar nisso! Ela sempre fazia esse teatro para conseguir oque queria com facilidade. E o pior de tudo, é que sempre conseguia.

Alana se detestava por ser tão manipulável.

— Você só vai se eu for com você e ponto final. — Avisou ela já sedendo como sempre fazia. O rosto de Anna se iluminou tanto que Alana pensou que ficaria cega com tanto brilho.

— Alana, obrigada!

Ela a abraçou com força, Alana a abraçou de volta ainda com um receio grande apertando seu peito. Algo a dizia que essa festa não iria ser boa. Não mesmo. 

Mas, ela não podia prende-la, por mais que quisesse muito.

As duas acordaram cedo para pegar o ônibus das sete e meia. Anna mais parecia estar dormindo do que acordada. Como sempre, ela não havia se acostumado a acordar cedo.

Por outro lado, Alana mal conseguia pegar no sono, então sempre estava exausta. Ela ficou fitando seu reflexo no vidro do ônibus. A dá vontade de rir.

O cabelo estava uma zona, com preguiça ela apenas arranjou um elástico de cabelo, e fez um coque bagunçado. A única coisa que ela gostava em seu cabelo, era a dádiva de ser loiro.

As duas desembarcaram do ônibus e logo estávam de frente para o portão de grades polidas da universidade. Pessoas entravam e saiam com frequência, e algumas esbarravam nela e em Anna. Em seu interior, Alana tinha a pesarosa vontade de pisar nos que esbarravam nelas, com forçar por saber que faziam de propósito. Contudo, obviamente ela não o faria. A última coisa que queria era ter problemas.

A universidade simplesmente funcionava assim: Ou você era um popular que todos amavam e invejam, ou você era um zé ninguém excluído que dava pena. Não precisava ser um detetive para adivinhar onde as duas garotas se encaixavam. Se você pensou " Zé ninguém" Parabéns! Você acertou plausívelmente!

Ao entrarem no prédio todos destinaram seus olhares para Anna, oque era compreensível, porque ela sempre fora linda demais.

Seus cabelos pretos e ondulados brilhavam a luz do sol, seu corpo era ligeiramente magro, mas tinha curvas perfeitas, e seu rosto fazia com que parecesse uma modelo. E ela, também era vaidosa, cuidava da beleza que possuía. Oque só reforçava a ideia dela de ser popular. Porque ela acreditava que ao lado dos populares amados, era o seu lugar.

Em discordância , Alana, era invisível aos olhos de todos. Mesmo sendo loira, e com os olhos azuis desejados por muitas garotas. Isso certamente não a fazia ser uma gostosona, modelete. Ela não cuidava tanto da sua aparência e muito menos se importava com isso. Ela usava as roupas folgadas que comprava em bons brechós, e se sentia bem consigo mesma. Ela com toda a certeza, abominava o uso continuo e diário, de maquiagem. Só em pensar, em acordar cedo e se maquiar, já sentia sono.

Ela não se achava uma feiosa, e gostava da minha aparência. Ela só era apenas..ruim para as outras pessoas.

— Olha, se não são as minhas amigas, Anna e Alana. —

Se aproximou Melissa com seu grupo entediante de cobras naja. Ou amigas, oque dava no mesmo.

— Bom dia Melissa, fiquei feliz por ter me mandado o convite para sua festa. — Agradeceu Anna com um sorriso pra lá de gentil. Alana por outro lado, não foi tão amável assim ao perguntar:

— Quais são as suas intenções Melissa?

Perguntou com o cenho fechado. Ela reparou bem na expressão confusa no rosto da loira. Claramente era uma fingida.

— Como assim? Eu só chamei a Anna porque quero ser amiga dela, não é nada demais. — As amigas dela dão risinhos sonsos umas para as outras.

— Depois de tudo que fez e disse para nós? Eu duvido que-

— Esqueça isso Melissa, nós vamos sim na sua festa, agora temos que ir, obrigada.

Alana foi interrompida por Anna antes de terminar sua frase. Ela logo entrou na conversa.

Anna saiu a puxando junto com ela para longe do grupo de najas antes que Alana pudesse provocar uma guerra de veneno com elas. Anna sabia que sua amiga, iria fazer milhares de perguntas, e talvez alguns possíveis insultos á Melissa e o bando de cobras que ela tinha orgulhosamente como amigas.

Sem dizer uma só palavra, a duas se sentaram nas cadeiras de sempre na sala de aula fazia.

— Oque foi aquilo Alana? — Perguntou ela se virando para Alana com um olhar irritado.

— Eu queria perguntar umas coisas a ela, só isso. — Respondeu dando de ombros como se não fosse nada demais.

— Melissa poderia ter armado um barraco,ou então poderia ter me tirado a chance de ir para a festa.

Nossa, por que se importar tanto com uma festa? Gente bebendo, se pegando, se drogando entre outras coisas pateticamente burras que adolescentes desesperados por atenção faziam.

Pensava Alana tentada a transformar seus pensamento em palavras.

Todos que foram convidados para a festa em questão, eram mais os babacas da universidade. Como os caras do futebol americano. Não sabiam matemática básica, oque com certeza sabiam era correr atrás de uma bola como se fossem predadores atrás de um pedaço de carne ambulante.

— Esqueça isso, afinal você vai de qualquer jeito, não é? — Anna bufou e virou para frente dando as costas a Alana.

Meia hora depois, o professor de história entrou na sala com a maioria dos alunos atrás dele. Magno era o único professor que havia ganho o apresso e simpatia de Alana. Basicamente, dado ao fato de suas aulas sobre mitologia grega, sempre acalmarem Alana

Eram simplesmente perfeitas, mesmo ela não acreditando em uma só palavra, oque é óbvio, porque são apenas histórias antigas. Ela gostava muito de saber sobre os deuses e o olimpo. Talvez ela fosse uma enorme apreciadora de fantasia, apenas não descobrira isso.

— Bom dia a todos. E antes de pedir para que abram o livro da Odisseia dos deuses, que pedi para lerem no final de semana — Ninguém — Ninguém ao menos estava o dando ouvidos, estavam ocupados demais conversando e rindo alto — Quero que dêem as boas vindas, para os nossos novos alunos transferidos.

A porta de madeira com o número da turma, se abriu dando passagem para dois rapazes entrarem na sala de aula.

Todos ficaram quietos e certamente espantados. A explicação era mais do que simples, era porque os dois eram lindos.

Um deles foi presenteado com cabelos loiros bem amarelados como um sol, seus olhos eram um castanho muito claro, quase um amarelo. Ele sorriu carismático e acenou para a todos.

 

Já o outro rapaz, era o oposto, ele era um pouco mais alto, e seu cabelo era preto como carvão. Seus olhos, azuis não tão claros, e seu estilo de roupa era quase como um roqueiro. Ambos extremamente lindos.

— De onde esses gatos vieram? — Sussurrou Anna para Alana.

— De outro mundo com certeza, eu nunca vi garotos tão bonitos assim. — Respondeu ela no mesmo tom de Anna — Tenho certeza que Melissa vai convidá-los para a festa ridícula dela.

Disse Alana, percebendo que Melissa estava babando pelos garotos assim como as outras garotas da sala.

— Se apresentem por favor meninos — Pediu o professor.

— Olá, eu sou Ravi, e é um prazer conhece-los. — Diz o loiro com um sorriso simpático no rosto. Para Alana, ele não aparentava ser um idiota filhinho de papai. Havia nele uma aura iluminada e quente. E era estranhamente confortável.

— Sou Darcel. É melhor que não me encham o saco.

Ravi o loiro, o olhou como se estivesse o repreendendo, mas Darcel não pareceu se importar nem um pouco.

Ok, então Darcel era o idiota com certeza. Mas, isso não parecia ter afetado a boa impressão com as meninas, elas ainda estavam suspirantes, oque deixava Alana tão irritada ao ponto de fazê-la querer rir. Estava mais do que nítido, que Darcel era um perfeito babaca egocêntrico. Típico adolescente problemático, que tinha tudo e era revoltado porque seu pai trabalhava demais.

Alana riu sozinha por seus pensamentos tão depravados.

— Esse não vai durar muito na mão dos caras daqui. — sussurrou Alana para Anna, que como sua fiel cúmplice, riu junto com ela.

Entretanto, por um breve momento, Alana teve a sensação de que, Darcel tinha ouvido oque ela havia sussurrado a Anna. Pois seus olhos pararam em cima dela e não saíram mais.

Oque poucos sabiam, era que ela não era o tipo de garota que desviava o olhar por se deixar intimidar.

Ele havia acabado de a convidar inconscientemente para um desafio.

Começou a encara-lo também. Ela queria ver quem iria ceder primeiro.

Os olhos dele eram tão intensos, que por alguma razão, a causaram arrepios pela espinha.

— Er... ótimo procurem uma cadeira vazia para que se sentem.  — Disse o professor meio desajeitado. Ravi sorriu em agradecimento, e depois tocou o ombro de Darcel que o olhou.

— Ganhei.

Sussurrou Alana para si mesma como uma tonta. Era uma brincadeira de criança não era? Mas ela se sentia incrível.

Os dois garotos se sentaram perto de melissa e das amigas dela.

E enfim, para a felicidade de Alana, a aula começou bem como ela desejava. Mitologia grega.

O professor Magno começou a contar sobre os três principais reinos que comandavam o mundo. O céu, o mar e o submundo. E os seus governantes, Zeus, Poseidon e Hades. Que particularmente era o deus que Alana mais admirava.

— Os irmãos decidiram justamente quem governaria cada reino. Alguém pode me dizer como fizeram isso? — Perguntou o professor se virando para classe.

Ninguem estava prestando atenção como sempre. Algumas das meninas estão viradas para Ravi e Darcel, e outras faziam maquiagem umas nas outras. E entre os rapazes, alguns dormiam e outros conversam entre si.

Alana gostaria de dizer a resposta, porque afinal ela sabia a história. Mas, antes que ela pudesse levantar a sua mão, outro toma a iniciativa.

— Eu. — Levantou a mão e logo  todos os olhares estavam dele. Ah, era Darcel. Que droga, ela realmente gostaria de ter sido mais rápida.

— Ótimo senhor Darcel, conte-nos como tudo aconteceu. — O professor se apoiou em sua mesa e cruzou os braços olhando diretamente para o garoto.

— Logo depois de derrotarem Cronos, os três irmãos pegaram três pedras preciosas com diferentes cores para que representassem os três reinos. Depois as colocaram dentro de um jarro, e fizeram um sorteio. Então justamente, foi decidido qual deus governaria determinado reino.

Alana revirou os olhos ao ver um sorriso enorme aparecer no rosto marcado pela idade do professor. Todos bateram palmas para ele com sorrisos de admiração e até alguns assobios. Darcel olhou para Alana com um sorriso convencido na cara. Ela não sabia o por que dele ter prestado atenção nela, mas ele cometeu um erro, e ela faria questão de o corrigir.

— Está errado. — Disse. Todos olharam para ela, inclusive Darcel e o professor.

— Oque está errado senhorita Parker?

— Bem, de fato eles fizeram um sorteio, mas não foi justo.

— É claro que foi justo. — Darcel rebateu com desdém. Alana se lembrou e se virou para ele, que estava na outra fileira um pouco atrás dela.

— Não, não foi. Zeus e Poseidon trapacearam. — Melissa resmungou algo sobre o quão idiota Alana era, mas ela não deu a mínima.

— Pode nos explicar isso Alana? — Perguntou o professor se apoiando no quadro aparentemente interessado no que ela tinho a dizer.

— Posso sim — Ela respirou fundo ao ver que todos os olhares estavam em cima dela. Apertou os punhos e começou a falar — De fato eles fizeram um sorteio, mas não foi justo, porque Zeus nunca aceitaria nada menos do que o céu. Segundo o seu pensamento, era onde ele "merecia" governar. Então quando Zeus foi pegar uma das joias, ele olhou para dentro do jarro antes, para ter a certeza, de que pegaria a que se referia ao céu.  — Darcel soltou uma risada debochada como se Alana estivesse dizendo coisas sem sentido algum. Mas, Alana não se deixou provocar, ela continuou com sua explicação.

— Em seguida Poseidon, ele também queria um lugar do qual fosse digno, o fato é, nenhum dos três irmãos queria ficar com o submundo. Pois era um lugar triste e hediondo, e qualquer deus que governasse aquele lugar seria odiado por todos. Então, ele fez o mesmo que Zeus, antes de retirar a jóia, ele olhou dentro do jarro e a pegou. Hades sem escolha pegou a última jóia, que se referia era ao submundo. Percebendo que seus irmãos não estavam surpresos com o resultado, Hades soube que ambos haviam trapaceado, e ficou revoltado com isso. Contudo, ele não tinha provas para acusar seus irmãos, apenas suas palavras. Então, ele preferiu se calar e se contentar com a injustiça de ficar com o submundo.

Desta vez, quando ela concluiu seu raciocínio, ninguém a aplaudiu além de professor e Anna. Darcel a encarou como se fosse arrancar-lhe o pescoço. E ela para colocar sal na ferida dele, lhe devolveu o mesmo sorriso convencido que a dera a dois minutos atrás.

— Perfeito, é por isso que Alana é minha aluna preferida! Pessoal, tentem ser como ela, e então a vida de vocês vai decolar! — Ela sorriu meio envergonhada para o professor, e logo depois se encheu de desespero pelos olhares mortais direcionados a ela.

— Sentem-se vamos continuar a aula.

Por seguinte, no final da aula de matemática, Alana guardou seus materiais na mochila se preparando para sair da sala quase vazia. Anna havia saido antes dela, por ter se voluntariado para ajudar a professora de matemática com os enormes livros dela. Alana iria encontra- lá na cantina para o almoço como sempre sempre fazia.

Melissa e Darcel estavam aos beijos no canto da sala, e infelizmente apenas ela e eles sobraram ali. Alana os olhou de relance, e segurou o máximo que pôde a vontade de dizer "eca "

Eram perdidamente nojentos. Como aquele cara conseguia beijar alguém com tanto veneno interior? Isso apenas a fazia se lembrar o porque ele era tão idiota.

— É por isso que os homens vivem menos — Resmungou Alana, ganhando uma imensa vontade de rir por seu próprio comentário.

E quase chorando por não poder esquecer aquela cena de horrores, ela foi saindo de fininho da sala sem querer ser notada. Mas enquanto a beijava, Darcel tornou a encara-la.

Mas diferente da outra vez, ela não iria encara-lo novamente, estava envergonhada demais pela situação para fazer tal coisa.

Quando colocou os pés no refeitório, avistou Anna sentada em uma das mesas com duas bandejas de comida, enquanto olhava para o nada. Alana logo supôs que uma das bandejas estava o seu almoço. Não tardou a correr até sua amiga.

— Você não vai acreditar, o emo estava beijando a Melissa na sala de aula. — Fofocou antes de se sentar ao lado da morena.

— Emo? Você está falando do Darcel por acaso? — Alana concordou com a cabeça pronta para morder sua maçã. Anna gargalhou com o novo apelido dado a Darcel.

— Que nojo, ele bem podia ter bom gosto não é?

— Você diz isso, mas está louca para ir a festa dela. — Provocou-a arqueando uma sobrancelha — Quem tem mal gosto mesmo?

Em resposta Anna pôs língua.

— Eu só quero fazer uns amigos só isso.

Alana mordeu com força seu sanduíche, e a olhou com cara de tédio enquanto saboreava sua refeição.

— São idiotas, sabe disso não é?

— Ai, eu sei Alana! Bom, pode ser que alguns não sejam. Não generalize em — Alana deu de ombros.

— Olhe só para eles, são bonitos de se ver. Mal chegaram e já são populares.

Olhou para onde Anna estava olhando, e logo viu Ravi e Darcel cercados de garotas e garotos, e melissa estava comendo os dois com os olhos. Era engraçado, alguns tinham que ralar bastante para serem populares e outros simplesmente eram por terem sido abençoados com o dom da

beleza. Se é que isso poderia ser chamado de dom.

Mas, o que isso a importava? Darcel era um imbecil isso estava confirmado. E Ravi... Ela não sabia bem, ele parecia ser legal a princípio, mas, dado ao fato de estar envolvido com aquele maldito grupinho, com certeza era uma questão de tempo a mudar completamente.

— Esqueça eles, temos que focar no que vai usar hoje a noite para a tal festa. — A lembrou desviando o rumo da conversa, Anna abriu um sorriso e seus olhos brilham — Vamos ao shopping.

— Isso seria incrível mas...

Sua expressão ficou escura com a mesma rapidez de um fleche de luz.

— Qual o problema?

— Estamos sem dinheiro, lembra? Pagamos o aluguel essa semana, e duvido que meu chefe vá me dar um adiantamento. — Anna começoi a brincar com o ovo mexido em seu prato com o garfo. Suspirou Alana.

— Eu dou um jeito. Tenho dinheiro guardado.

Ela levantou a cabeça rapidamente e a olhou como se não acreditasse, com um gral de suspeita.

— Ei, é verdade tá? Não sou uma irresponsável e louca por compras como você — Anna gargalhou— vamos fazer o seguinte, eu vou ir trabalhar, e você vai ao shopping comprar seu vestido.

— Por mim tudo bem, fico feliz que pelo menos uma de nós consegue cuidar das economias. — Dou risada.  Como Alana sempre pensava, Anna não era muito responsável, e enquanto Alana tratava das economias e gastos, ela cuidava da casa. Elas eram uma ótima dupla, e ela agradecia aos céus por a ter encontrado. Por te-la consigo.

— Ei Alana. — Alana a olhou com a boca cheia de suco. Depois fez um sinal com a cabeça para que prosseguisse — Acho que você chamou a atenção de alguém em.

Ela afirmou sorrindo e apontando para trás. Depois de engolir rapidamente o suco, Alana sem disfarçar olhou para traz estranhando.

Não. Os olhos azuis de Darcel estavam sobre ela mais uma vez? Sério? Oque ele queria com ela? Alana continuou o encarando e ele não desviava o olhar por nada, mesmo com Melissa em seu cangote. Ele a causava arrepios pelo corpo. Não conseguia nem pensar no por que ele a dava um pouco de medo. Se Melissa estava em seu colo por que não olhava para ela?

Alana se virou novamente para Anna que tinha um sorriso bobo no rosto.

— Pare, nem comece a falar Anna.   A ameaçou apontando o garfo para a mesma que levantau as mãos como se estivesse se rendendo.

— Mas eu não disse nada.

— Mas ia dizer, olha para ele e olha para mim. Não tem nada haver. Ele gosta de patricinhas ricas e burras como a Melissa. E eu... gosto de caras inteligentes. — Sorriu orgulhosa de seu bom argumento.

— Ele é inteligente.

— Cale-se Anna.

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