Capítulo

No dia seguinte, não vi nem falei com a Brenda, vontade não me faltou de ligar pra danada. Mas não tive coragem. Jurava que ela tava p… da vida comigo. Fui pra casa depois do serviço. Assim que cheguei no meu cafofo, achei até bom que ia poder ter uma noite inteira de sono.

Como estava super cansado da farra da noite anterior, cai na cama e dormi rapidamente, só que lá pela madrugada acordei morrendo de sede e fui beber água. Bebi metade de uma garrafa d'água e me atirei novamente na cama. Porém, nem deu tempo de pegar outra vez no sono, pois meu telefone começou a tocar e vi que era uma chamada da Brenda. Eu queria e não queria atendê-la. Mas no fim a vontade de falar com ela acabou vencendo. Atendi a louquinha para ver o que ela queria.

Diferente do que imaginei, Brenda nem falou sobre a mancada que cometi contra ela. Ao invés disso, parecia super animada em falar comigo. Depois de perguntar como eu tava, direta, disse logo o que queria.

A endiabrada queria curtir a noite novamente comigo. Falei que não poderia, já que teria que trabalhar no dia seguinte. A mina não desistiu, e prometeu que depois da balada teria uma grande surpresa pra mim.

– Poxa! Faz isso comigo não, Dominic! Vamos lá, curtir essa noite juntos. Prometo que não vai se arrepender. Isso porque uma enorme surpresa te espera.

Dominado pela curiosidade, não resisti ao convite e fui me encontrar com ela. Passei meu endereço pra ela. E em poucos minutos a motogirl já se encontrava na minha área. Subi em sua garupa e fomos bater numa outra balada. Bebemos e dançamos até a balada se encerrar. Dessa vez a Brenda tava mais contida, bebeu menos e só ficou comigo.

Assim que acabou a diversão na boate, deixamos o local e seguimos para outro lugar.

Chegamos a um bairro totalmente diferente da área onde eu morava. Em certo momento, Brenda diminuiu a velocidade da sua "máquina" e fez meia volta bem diante da entrada de um prédio residencial. Com certeza era moradora do edifício, já que o porteira liberou sua entrada em dois tempos.

No estacionamento, Brenda disse que subiríamos para que eu conhecesse seu apartamento.

Essa era a surpresa que ela disse que tinha pra mim. "Legal"!, pensei. Só que eu tava enganado, não era essa a surpresa que a maluquinha tinha me prometido. Ao entrarmos no seu apê, fiquei um pouco embasbacado com o espaço. Brenda merecia todo meu respeito, era uma mina muito da zika. Isso porque ela, com seus vinte e um anos, apenas, morava sozinha e era totalmente independente.

Brenda pediu pra que eu ficasse à vontade, ela pôs uma música no seu tocador de vinil, depois foi até a copa e pegou algumas bebidas e petiscos. Voltou e nos sentamos, juntos, sobre o tapete.

Bebemos e batemos um bom papo. Momentos depois, sem que eu esperasse, Brenda me agarrou e começamos a nos pegar. A mina tava um braseiro. E eu, com a minha falta de experiência com mulheres - isso mesmo, por incrível que pareça, em plena maioridade - ainda não tinha levado nenhuma garota pra cama. Tentei fugir das "investidas" da Brenda, mas aí ela jogou na minha cara, que aquela era a grande surpresa que tinha reservado pra mim.

Era impossível escapar, pois a mina praticamente rasgou a minha roupa e me dominou.

Após transarmos, ela acendeu dois cigarros, um pra ela e um pra. Mesmo sem nunca ter fumado, aceitei o tabaco, e comecei a tragar lentamente. Ela terminou logo o dela, daí pegou o cigarro que tava comigo, deu um trago, olhou pro teto e colocou um sorriso nos lábios.

Naquele instante, seu semblante parecia ser de satisfação.

Brenda pegou suas roupas, levantou-se e foi até o banheiro; enquanto que eu vesti a minha roupa de baixo e também a calça. Brenda voltou logo, sendo que usava um robe preto. Sentou ao meu lado e me beijou o rosto. Em seguida sorriu pra mim e perguntou como eu me sentia. Eu disse que me sentia ótimo. Foi aí então que ela falou que tinha percebido que aquela havia sido minha primeira vez. Apesar de achar que ela me zoaria, confessei que sim. Que aquela era a minha primeira transa. Brenda, porém, não tirou onda com a minha cara. Achou até fofo, assim como também me disse que se eu quisesse, poderíamos transar todos os dias.

– Esse será o nosso acordo, Dominic! Bateu aquela vontade, pode vir matá-la aqui comigo. Combinado!

– Combinado! – exclamei desconcertado.

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