Capítulo 11 – A Noite de Núpcias

O silêncio entre eles era carregado de tensão. Evelyn estava ali, nua diante de seu marido, seu coração martelando dentro do peito, mas seus olhos nunca desviaram dos dele. Ela sabia que Alexander a desejava, mesmo que tentasse negar.

Ela sentiu no modo como os olhos dele a devoravam. No modo como seus punhos estavam cerrados ao lado do corpo, como se lutasse contra si mesmo.

— Diga-me para parar. — Evelyn sussurrou, a voz firme, mas baixa.

Alexander permaneceu imóvel, seu olhar escuro fixo nela.

Então, como se uma corrente tivesse se rompido dentro dele, ele avançou.

Seus braços fortes envolveram Evelyn pela cintura, puxando-a contra si. O choque da pele quente contra a dele fez com que ela arfasse, mas não recuou.

Os lábios de Alexander tomaram os dela com uma fome que ele não conseguia mais controlar. O beijo foi intenso, ardente, roubando-lhe o fôlego e fazendo suas pernas fraquejarem.

Evelyn agarrou-se aos ombros dele, sentindo a firmeza dos músculos sob seus dedos. Seu corpo inteiro parecia em chamas, um calor desconhecido tomando conta dela.

— Você não sabe o que está pedindo. — Ele murmurou contra seus lábios, sua respiração quente contra sua pele.

— Então me ensine. — Ela respondeu, sua voz tremendo levemente, mas sem hesitação.

Alexander segurou seu rosto entre as mãos, seus olhos cravados nos dela.

— Não há volta depois disso.

Evelyn sorriu suavemente.

— Eu nunca quis voltar atrás.

A Primeira Vez

Ele a carregou até a cama, deitando-a delicadamente sobre os lençóis macios. Seu olhar percorreu cada curva de seu corpo, como se quisesse memorizá-la.

Evelyn se sentiu exposta, vulnerável… mas também desejada.

Quando Alexander deslizou o corpo sobre o dela, ela sentiu seu coração acelerar ainda mais. O peso dele era uma âncora, uma presença forte e inescapável.

Os lábios dele traçaram um caminho quente por seu pescoço, seus ombros, seus seios. Evelyn arquejou, um som suave que parecia incendiar Alexander ainda mais.

Ele a explorou com calma, aprendendo os pontos que a faziam suspirar, os toques que arrancavam gemidos involuntários.

— Relaxe. — Ele murmurou contra sua pele. — Deixe-me guiá-la.

Evelyn obedeceu, entregando-se ao toque dele. Suas mãos deslizaram sobre o peito largo de Alexander, sentindo sua respiração pesada contra sua pele.

Quando ele finalmente se posicionou entre suas pernas, seus olhos encontraram os dela uma última vez, como se estivesse lhe dando a chance de desistir.

Mas Evelyn apenas assentiu.

O momento seguinte foi de dor e prazer entrelaçados.

Ela sentiu o rompimento de sua inocência, um pequeno gemido escapando de seus lábios. Alexander congelou, os músculos rígidos enquanto esperava que ela se ajustasse a ele.

— Estou bem. — Ela sussurrou, sua voz trêmula.

Ele beijou sua testa, um gesto inesperadamente terno, antes de se mover novamente.

E então a dor começou a ceder, dando lugar a algo novo. Algo intenso, quente e arrebatador.

Evelyn agarrou-se a ele, suas unhas cravando-se nos ombros largos enquanto se deixava levar pelo ritmo lento e firme de Alexander.

A noite se alongou, marcada por gemidos e sussurros abafados.

Quando ambos chegaram ao ápice, Alexander sussurrou o nome dela contra sua pele, como se estivesse gravando-a dentro de si.

E, pela primeira vez, Evelyn sentiu que talvez… apenas talvez… ele finalmente começasse a vê-la.

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