A festa estava impecável, tudo fora feito da forma que ela merecia, antes não me preocupava com nada, mas achei que ela era pelo menos amada pela família, vendo o que ela sofreu resolvi mudar tudo, queria o melhor para a minha rainha, ela teria tudo de mim e não precisaria de mais nada e nem de mais ninguém.
A Música envolvente preenchia o salão, um equilíbrio perfeito entre elegância e animação. O tilintar dos copos, as risadas dos convidados e o murmúrio constante de conversas davam vida à celebração.
Eu passeava entre os convidados, recebendo cumprimentos e palavras de lealdade. Era um momento de reafirmação do meu poder, mas minha atenção, inevitavelmente, voltava-se para a mulher sentada à mesa principal.
Fernanda.
Ela comia um doce com uma expressão satisfeita, a língua passando discretamente pelos lábios para capturar um restinho de açúcar. A cena, tão simples, me prendeu mais do que qualquer conversa que eu estivesse tendo.
— Fascinante, não é? — a voz do meu pai me tirou do transe.
Me virei para ele, cruzando os braços.
— Obrigado por não deixá-la entrar sozinha na igreja.
Ele sorriu com diversão e deu de ombros.
— Fiz com prazer. Sua mulher me ganhou quando atirou em você.
Revirei os olhos, bufando.
— Não precisa ficar repetindo isso.
— Ah, mas eu preciso. Foi icônico.
Antes que eu retrucasse, Fernanda me chamou, fazendo sinal com a mão para que eu fosse até ela.
— Preciso subir para trocar o vestido — disse com seus olhos brilhando de cansaço e algo mais.
Camille, que estava por perto, se ofereceu para ajudá-la.
— Eu posso subir com você.
— Não — cortei, firme.
Fernanda arqueou uma sobrancelha, mas não protestou. Apenas segurou minha mão enquanto eu a guiava pelo salão até a escadaria que levava ao segundo andar.
Assim que entramos no quarto, fechei a porta atrás de nós.
Ela se virou de costas, apontando para os botões do vestido.
— Me ajuda?
Respirei fundo. Eu deveria simplesmente ajudá-la e sair. Mas conforme meus dedos deslizavam pelos pequenos botões, soltando um a um, meu autocontrole começou a rachar.
A pele dela era quente sob meus toques, os fios soltos do cabelo espalhando um perfume viciante.
Quando o último botão foi desfeito, o vestido escorregou por seu corpo, revelando as costas nuas e a curva delicada de sua cintura.
Minha visão ficou nublada.
Desejo.
Bruto.
Afiado.
Eu precisava sair daquele quarto agora.
Mas Fernanda virou-se para mim, apenas de lingerie, e sorriu.
Eu sabia que deveria parar.
Mas quando ela se virou para mim, apenas de lingerie, sorrindo daquele jeito que parecia uma provocação, todo resquício de autocontrole evaporou.
Segurei seu rosto com firmeza e tomei sua boca num beijo que foi tudo, menos gentil. Ela correspondeu sem hesitação, as unhas cravando levemente em meus ombros enquanto eu a puxava ainda mais para mim.
Não havia recuo. Nenhuma barreira.
Segurei sua cintura e, sem esforço, a ergui nos braços, fazendo-a soltar um pequeno suspiro antes de sentá-la sobre o balcão do quarto.
Minhas mãos deslizaram por suas coxas, sentindo sua pele quente sob meus dedos. Fernanda inclinou o corpo para frente, colando nossos peitos, seus seios expostos eram medianos e deliciosos, ela não tinha vergonha de estar assim, estava tão receptiva e entregue que aquilo era apenas um detalhe, quando me puxou para mais um beijo, eu soube que ela queria aquilo tanto quanto eu.
O clima estava prestes a explodir...
Até que uma batida irritante na porta nos arrancou daquele transe.
— Fernanda? Você já trocou? — a voz de Camille soou do outro lado, inocente e irritante.
Fernanda soltou um riso ofegante contra meus lábios, e eu fechei os olhos, respirando fundo para não xingar em alto e bom som.
— Vai se vestir — murmurei contra sua boca, minha voz ainda tomada pelo desejo. — Antes que o meu controle vá para o pau de vez.
Ela mordeu o lábio, deslizando do balcão com uma expressão divertida. Pegou o vestido e o vestiu, fechando o zíper sozinha.
Quando se virou para mim, franzi o cenho ao ver a peça cobrindo seu corpo.
— Não — neguei de imediato. — Escolhe outro.
Ela arqueou uma sobrancelha, então sorriu de um jeito perigoso.
Antes que eu pudesse reagir, seus dedos deslizaram até minha virilha, tocando-me com uma ousadia absurda. Inclinei a cabeça para trás, soltando um rosnado baixo.
— Quanto mais lutar e brigar, mais vai demorar para ir aos finalmente — sussurrou com os olhos brilhando de malícia e provocação, ela queria assumir o controle e nesse momento, só nesse momento ela o teria.
Fechei os olhos por um instante, mal acreditando no que acabara de ouvir.
— Você é muito malandra... — murmurei, segurando seu pulso e afastando sua mão. — Mas dessa vez venceu.
Ela sorriu vitoriosa, como se tivesse acabado de me dobrar. E talvez tivesse mesmo.
Sem mais demora, saímos do quarto, ignorando completamente Camille, que estava ali perto com uma expressão curiosa.
Enquanto descíamos, mantive Fernanda perto de mim e baixei o tom de voz para que só ela ouvisse:
— Não confio em Camille e Flora. Não quero você perto delas.
Ela assentiu sem discutir, apenas segurando minha mão mais forte.
Ela sabia que eu não falava por ciúme.
Falava por proteção.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 43
Comments
Maria Aparecida Nascimento
Acho que a flora não queria que o Luigi ser casasse com a Fernanda o interesse dela que o Luigi ficasse interessado na filha dela a Camille
2025-04-06
2
Arlete Fernandes
Ele já matou a charada das duas víboras e essa cobra não tinha nada que ir atrás dela xeretar inconveniente!!
2025-04-08
0
Maria Helena Macedo e Silva
a Flora queria que ele desprezasse a Fernanda para ficar com a sua filha Camille.
2025-04-05
0