Após comermos e conversarmos por um tempo, Amir se levantou, fez um gesto para que todos os seguranças se retirassem e, então, estendeu a mão para mim.
Eu hesitei.
Podia sentir meu coração martelando contra as costelas. Cada fibra do meu ser gritava para que eu fugisse, para que não aceitasse aquela mão estendida. Mas fugir não era uma opção. A ameaça de Khalida ainda ecoava em minha mente.
Eu engoli em seco. Respirei fundo. E aceitei sua mão.
Sua pele estava quente contra a minha, sua presença avassaladora. Amir me guiou para fora da tenda, caminhando lentamente até a margem da lagoa. O silêncio ao nosso redor era quase ensurdecedor, interrompido apenas pelo som suave da água tocando as pedras e pelo farfalhar das palmeiras ao vento.
Ele parou, virando-se para mim. Seu olhar era tão intenso que me queimava.
— Layla — sua voz soou grave, firme, mas carregada de algo que eu não conseguia decifrar —, quero que saiba que, mesmo que nosso casamento seja temporário, eu serei um bom marido para você.
Minha garganta se apertou.
— Vou protegê-la de tudo. Vou tratá-la como merece, como minha esposa.
Minha respiração ficou presa.
— E quando esse acordo terminar… não pense que eu a deixarei desamparada. Você poderá contar comigo sempre.
Eu queria rir, queria questionar, queria dizer que ele não sabia nada sobre mim e que essa proteção não me interessava. Mas minha voz falhou. Algo na sinceridade crua de suas palavras me desarmou.
Foi então que ele retirou algo do bolso. Um colar.
Os diamantes e o ouro brilharam sob a luz das lanternas e da lua, refletindo-se na água como estrelas.
— Isso é… — minha voz saiu baixa, trêmula.
— Um presente — Amir respondeu, aproximando-se.
Antes que eu pudesse protestar, ele se posicionou atrás de mim, seus dedos deslizando até a barra do meu hijab. Com delicadeza, ele o retirou, libertando meus cabelos, que caíram em ondas suaves sobre minhas costas.
Eu me arrepiei.
Ele passou o colar em volta do meu pescoço, sua pele roçando levemente contra a minha. O toque de seus dedos era quase reverente, como se cada fio de cabelo fosse precioso demais para ser tratado com descuido.
Minhas mãos tremiam quando toquei a joia sobre minha clavícula.
— Agora sim… — Amir murmurou, baixinho, tão perto que senti seu hálito quente contra minha pele. — Você está perfeita.
Eu engoli em seco, sentindo o peso daquele momento.
Ele se moveu novamente, colocando-se à minha frente. Seus olhos desceram para meus lábios, queimando cada centímetro meu.
E então, sem aviso, ele me beijou.
Sua boca esmagou a minha, faminta, intensa. Não havia hesitação, apenas desejo bruto, cru. Suas mãos me puxaram pela cintura, segurando-me firme contra ele.
Eu me perdi.
Não sei quando levei as mãos ao seu peito. Não sei quando meu corpo cedeu, abrindo espaço para que ele aprofundasse o beijo. Mas aconteceu.
E foi devastador.
Quando ele se afastou, suas pupilas estavam dilatadas. Sua testa tocou a minha, e ele fechou os olhos, ofegante.
— Se não quiser… se não se sentir pronta… ainda podemos voltar.
Minha mente girava.
Uma parte de mim queria correr. Mas eu não podia. Eu não tinha escolha.
Pensei por um longo segundo antes de responder.
— Eu quero
Menti.
Amir abriu os olhos, surpreso, mas não questionou. Apenas tomou minha boca novamente, ainda mais intenso, mais faminto. Seus braços me ergueram com facilidade, e eu ofeguei, assustada.
Ele me carregou até a tenda luxuosa preparada para nós, onde uma grande cama de tecidos refinados nos aguardava. Amir me colocou no chão, seus olhos percorrendo cada detalhe meu, como se tentasse gravar minha imagem na mente.
Lentamente, ele retirou o keffiyeh da cabeça e o colocou sobre um cabideiro. Em seguida, se aproximou, deslizando os dedos pelo meu rosto, descendo até o tecido do meu vestido. Seus olhos encontraram os meus, pedindo permissão silenciosamente antes de puxá-lo para baixo.
Meu corpo tremia quando o tecido deslizou até o chão. Fiquei ali, vulnerável, enquanto ele me olhava… não com desejo vulgar, mas com algo mais profundo. Como se eu fosse uma obra-prima.
Ele estendeu a mão, tocando minha pele nua, traçando um caminho lento até minha cintura.
— Você é… linda, Layla.
Minha respiração ficou irregular. Sua boca encontrou a minha mais uma vez, e seus lábios quentes exploraram os meus, enquanto suas mãos percorriam meu corpo com uma reverência que me deixava ainda mais nervosa.
Quando Amir se afastou para tirar a kandura branca, meu coração disparou. Ele ficou ali, despido diante de mim, e um calor estranho subiu pelo meu corpo. Meu olhar percorreu seus músculos definidos, sua pele bronzeada.
Por Alá… ele era lindo.
Mas me senti pecadora por pensar isso.
Ele se aproximou e eu já não tinha mais fôlego. Sua pele nua encostou na minha, quente e firme, fazendo-me estremecer. Amir me beijou novamente, dando passos lentos até a cama, onde me deitou com cuidado.
Sua boca deslizou pelo meu pescoço, pressionando beijos ardentes enquanto sua mão descia pelas minhas costas, soltando meu sutiã. Um gemido baixo escapou de meus lábios quando senti sua mão apertar meu seio.
Ele se afastou apenas por um instante para me olhar, os olhos carregados de desejo contido.
— Layla…
Ele tomou minha boca mais uma vez, suas mãos traçando caminhos que faziam meu corpo reagir contra minha vontade. Eu estava perdida em sensações novas, desconhecidas, até que senti algo pressionando contra minha fenda.
Eu não sabia o que era, mas meu corpo soube.
Ele me beijou ainda mais profundo, como se tentasse me distrair, mas quando começou a entrar em mim, uma dor aguda rasgou meu ventre.
Um grito assustado escapou dos meus lábios.
Amir parou imediatamente, seus olhos preocupados encontrando os meus.
— Layla… Olhe para mim… Está tudo bem. Eu não vou machucá-la.
Ele me beijou com mais suavidade desta vez, acariciando meu rosto, me dando tempo para me acostumar.
Quando relaxei um pouco, ele se moveu novamente, entrando mais fundo. Eu ofeguei, sentindo a pequena barreira se romper dentro de mim, um ardor intenso tomando conta da minha intimidade.
Outro gemido escapou, mas dessa vez ele silenciou com seus lábios, como se quisesse absorver minha dor.
Seus movimentos eram lentos no início, cuidadosos, mas logo tornaram-se mais firmes. Suas mãos deslizaram pela minha pele, enquanto sua respiração ficava cada vez mais irregular.
Olhei para ele e vi seu rosto contorcido de prazer, os olhos fechados, os lábios entreabertos de puro êxtase.
— Amir... — Gritei seu nome enquanto sensações prazerosas me invadiam.
Um gemido rouco escapou dele enquanto se movia mais rápido.
Minutos depois, senti algo quente e úmido dentro de mim, e ele permaneceu imóvel por alguns instantes, ainda enterrado em meu corpo.
Ele respirava com dificuldade, o peito subindo e descendo. Então, inclinou-se e beijou meus lábios mais uma vez, um beijo lento, quase terno.
Ele permaneceu sobre mim por mais um momento, depois me puxou para seus braços, como se quisesse manter-me perto.
— Descanse, Galiyah (querida)… — sua voz era um sussurro rouco. — Eu estou aqui.
Repousei meu rosto em seu peito, seu coração batia acelerado. Algo me dizia que essa noite mudaria tudo.
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Atualizado até capítulo 52
Comments
Beatriz Ferraz
Não vou mentir ,eu ADOREI!!!!!kkkkkk,desejando que ela engravide.logo de gêmeos!!!E desde já, sigo com raiva da outra esposa que ainda nem acordou !!!!!!
2025-02-21
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Eliana Fazano
esperava mais desse hot 🤔massss ....ele só beijou e tocou o seio com a mão e já tava entrando,,cadê pelo menos os beijos pelo corpo e seios que só ele está tocando 🤔
2025-03-18
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Fatima Azevedo
gostei muito do geito que ele tratou ela eu acho que vão se apaixonar ele já gosta dela. 🥰
2025-03-16
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