Mãe

Mais tarde, a casa estava cheia de uma energia contagiante. O clima de felicidade pairava no ar, e a razão era a novidade que, agora, todos estavam celebrando: Anya e Ken estavam oficialmente juntos. Todos estavam reunidos na sala, com risos e sorrisos espalhados por cada canto.

Sho, como sempre, estava na cozinha, focado em preparar um bolo delicioso para todos. Ele não era apenas o melhor cozinheiro da casa, mas também tinha um talento natural para fazer qualquer refeição se tornar especial, e aquele bolo não seria diferente. Ele havia escolhido uma receita simples, mas com o toque que só ele sabia dar. O aroma doce de chocolate e baunilha invadia o ambiente, tornando a atmosfera ainda mais aconchegante.

Hana estava sentada no sofá, rindo e conversando com Anya, enquanto Sho trazia o bolo para a sala. O bolo estava perfeito, com uma camada generosa de cobertura de chocolate por cima, adornado com pequenas frutas vermelhas que brilhavam sob a luz suave da sala. Sho colocou o bolo na mesa com um sorriso satisfeito, satisfeito por ver todos os amigos reunidos e felizes.

"Fiz isso especialmente para vocês comemorarem," Sho disse com um sorriso gentil, ao olhar para Anya e Ken, que estavam sentados próximos um do outro, ainda sorrindo timidamente. "Fico feliz que tudo tenha dado certo entre vocês."

Ken, que estava sentado ao lado de Anya, olhou para ela com um sorriso genuíno, sentindo-se imensamente feliz por ter tomado esse passo em sua vida. "Obrigado, Sho. O bolo está com uma cara incrível," Ken disse com um brilho nos olhos, e Anya assentiu em concordância, já imaginando o quão saboroso estava sendo o bolo.

Anya olhou para Sho, com os olhos brilhando. "Obrigado, Sho. Você sempre faz tudo ficar tão perfeito," disse ela com um sorriso caloroso.

Com todos acomodados, Sho cortou o bolo com precisão e serviu os pedaços generosamente. O momento foi marcado por risos e conversas animadas, enquanto os quatro se sentavam à mesa, cada um saboreando um pedaço do bolo que Sho havia feito com tanto carinho.

Hana, ao ver Ken e Anya juntos, não pôde deixar de se sentir um pouco emocionada. Ela olhou para o casal, com um sorriso no rosto. "Eu sabia que vocês dois iam acabar juntos. É bom ver que vocês são felizes," disse ela, brincando, mas também com uma ponta de afeto genuíno.

Anya sorriu timidamente e olhou para Ken, que a olhou de volta com um brilho especial nos olhos. "Eu não imaginava que as coisas seriam assim tão naturais, mas é... é bom. Muito bom," Anya disse, ainda um pouco surpresa com a rapidez com que as coisas haviam se encaixado entre eles.

Ken, ainda com um pouco de timidez, sorriu para ela e disse: "Eu também, Anya. Eu... eu não sabia que seria assim, mas agora que estamos juntos, sinto que tudo está no lugar certo."

Os quatro continuaram conversando e rindo, o som de suas vozes preenchendo a sala. O ambiente estava leve, cheio de carinho e compreensão, e todos pareciam se sentir acolhidos e felizes, como se estivessem vivendo um daqueles momentos perfeitos que não precisam de palavras para explicar.

Sho, sentado ao lado de Hana, olhou para eles e sorriu, feliz em ver todos tão bem. Ele, que sempre fora alguém que gostava de manter as coisas sob controle, sentia uma paz profunda ao ver seus amigos tão alegres e próximos. Era um momento simples, mas tão significativo para todos.

Com o tempo, os quatro ficaram ali, saboreando o bolo e desfrutando de uma tarde agradável. Conversas leves, risadas espontâneas, e o calor da amizade e do amor compartilhado preencheram a sala. Era o tipo de momento que faria todos se lembrar de como era bom ter uns aos outros.

O resto da tarde passou tranquilamente, e a felicidade continuava a preencher o ar. Depois de devorarem o bolo que Sho havia feito, eles se espalharam pela sala, trocando histórias e se divertindo juntos. A conexão entre eles era mais forte do que nunca, e parecia que aquele dia seria uma lembrança especial para todos.

Anya, ainda sentada ao lado de Ken, o olhou com um sorriso tímido. Embora houvesse uma leve tensão, uma tensão confortável, entre eles, ela estava contente por tudo estar finalmente se encaixando. Depois de tanta ansiedade, ela não sabia que tudo ficaria tão bem entre ela e Ken. Ela apertou sua mão, sentindo a confiança crescer a cada momento.

Ken, por sua vez, ainda se sentia um pouco tímido e nervoso, mas a presença de Anya ao seu lado dava-lhe uma sensação de conforto, como se tudo estivesse exatamente onde deveria estar. Ele olhou para ela e, sorrindo de maneira um tanto desajeitada, disse: "Eu... Eu realmente estou feliz por estarmos juntos. Eu nunca imaginei que tudo seria assim."

Anya, com um olhar suave, respondeu: "Eu também, Ken. Nunca pensei que poderia ser tão fácil e tão bom estar com alguém, especialmente com você."

Sho e Hana, ao perceberem a troca de olhares e palavras entre os dois, sorriram um para o outro, felizes por ver seus amigos finalmente se encontrando e conquistando sua própria felicidade. Hana, com seu jeito extrovertido, não pôde deixar de fazer uma brincadeira.

"Então, Ken," disse ela com um sorriso malicioso, "qual é o plano agora? Vocês vão sair para um encontro romântico?"

Ken ficou vermelho instantaneamente e olhou para Anya, sentindo-se um pouco desconfortável com a provocação. Mas, antes que ele pudesse responder, Anya interveio, rindo suavemente.

"Eu acho que não precisamos de algo grande. Acho que é só estar juntos, isso já é o suficiente," ela disse, apertando a mão de Ken.

Sho, que observava tudo em silêncio até aquele momento, se virou para os dois e falou com um sorriso. "Eu concordo com a Anya. Às vezes, o simples é o mais importante. Não precisa de grandes gestos para mostrar que se importa."

A conversa seguiu naturalmente, e o clima na casa se manteve leve e acolhedor. Os quatro estavam ali, confortáveis em sua própria companhia, aproveitando a simplicidade de estarem juntos, sem pressões ou expectativas. O amor e a amizade estavam claramente no ar, e todos sabiam que, não importa o que o futuro lhes reservasse, ter uns aos outros seria o suficiente.

A noite se aproximava, e a conversa foi se tornando mais relaxada. Enquanto a luz suave da tarde se desvanecia, todos se acomodaram no sofá. Hana recostou-se ao lado de Sho, enquanto Anya e Ken se aproximaram, mas com mais naturalidade, sem a tensão do começo. O vínculo deles se fortalecia a cada momento.

Sho olhou para todos com um sorriso satisfeito e, ao perceber o quão bem todos estavam, pensou consigo mesmo que aqueles momentos simples eram, de fato, os mais preciosos. E ele sabia que, naquele instante, eles estavam vivendo algo especial — algo que ele queria guardar para sempre.

"Vamos passar mais tempo assim, juntos, sem pressa de nada," Sho sugeriu, em um tom calmo e tranquilo. "A vida é curta, mas momentos como esses fazem tudo valer a pena."

Todos concordaram, e o resto da noite passou em um clima de amizade e carinho. Não havia necessidade de mais palavras, pois todos sabiam que estavam no lugar certo, cercados por pessoas que se importavam uns com os outros.

E assim, a noite foi se tornando uma memória dourada, uma daquelas noites que se guardam no coração, que definem uma etapa da vida e que, mais tarde, se lembram com um sorriso. Os quatro estavam juntos, e isso era o que mais importava.

Sho estava apreciando a brisa fresca da noite, sozinho no pequeno jardim atrás da casa, tentando absorver a tranquilidade que parecia ter voltado depois de todos os acontecimentos do dia. Os risos e a alegria dentro da casa eram reconfortantes, e ele estava decidido a manter o ambiente leve. Mas, ao pegar o celular e ver que era hora de dar uma boa notícia para sua mãe, Miku Arata, ele não esperava que sua vida fosse virar de cabeça para baixo.

Ele discou o número de sua mãe, com um sorriso bobo no rosto, já imaginando como ela ficaria feliz ao ouvir sobre o novo passo em sua vida. Mas, para sua surpresa, quem atendeu foi uma voz desconhecida.

— Alô? — disse o policial, sua voz grave e séria.

Sho, confuso, sentiu um calafrio na espinha ao ouvir o tom de voz do homem.

— Olá, quem está falando? — Sho perguntou, um pouco desconcertado, imaginando o que poderia ser.

— Aqui é o policial Kojima, da delegacia de Shibuya. Tenho uma notícia... Não muito boa — disse o policial, antes de fazer uma pausa. Sho sentiu o coração apertar.

— O que aconteceu? Onde está minha mãe? — Sho perguntou, o sorriso em seu rosto desaparecendo completamente. Ele já intuía que algo estava muito errado.

O policial suspirou antes de continuar.

— Sua mãe, Miku Arata, foi sequestrada há dois dias. Não temos muitos detalhes, mas encontramos o celular dela na estação Shibuya. Essa é a única pista que temos até agora. Ela desapareceu sem deixar rastros. Estamos fazendo tudo o que podemos para encontrá-la, mas precisávamos informá-lo.

Sho ficou paralisado por alguns segundos. O mundo ao seu redor parecia desaparecer enquanto ele processava as palavras do policial. A ideia de sua mãe, que sempre foi sua maior preocupação, estar em perigo o deixou sem palavras. Uma onda de raiva e preocupação se formou dentro dele, mas ele manteve a calma, tentando não se perder.

— Vocês têm alguma outra pista? Alguma ideia de quem poderia ter feito isso? — Sho perguntou, tentando manter a voz firme, apesar do tumulto dentro dele.

— Ainda estamos investigando, mas o fato de o celular dela ter sido encontrado na estação pode ser uma pista importante. A situação é delicada, mas continuaremos com as buscas. Vamos mantê-lo informado.

Sho engoliu seco.

— Ok, obrigado — disse ele, já com a mente a mil, pensando nas possibilidades e nas repercussões de sua briga com a gangue Bear. Ele se perguntava se isso tinha alguma relação com o desaparecimento de sua mãe, se a violência que ele havia causado aos membros daquela gangue tinha algo a ver com tudo aquilo.

O policial se despediu rapidamente, e Sho, com o celular ainda em mãos, ficou parado por alguns minutos, olhando para o céu estrelado, sem saber o que fazer. Seu corpo estava tenso, mas ele respirou fundo, tentando controlar as emoções. Ele sabia que não podia se perder agora, que precisava ser racional e agir rápido.

Com o semblante fechado e decidido, Sho entrou de volta na casa. Ele deu um sorriso fraco para Hana, Ken e Anya, que estavam sentados na sala.

— Eu vou até o mercado comprar sorvete para todos, ok? — ele disse, tentando soar casual, apesar do peso em seu peito. Ele não queria assustar Ken, nem mudar o clima alegre do dia, então decidiu esconder o que havia acabado de ouvir.

Anya, sempre atenta, percebeu a mudança no rosto de Sho, mas ele rapidamente desviou o olhar e foi para a cozinha pegar a chave da porta. Ela não disse nada, mas seus olhos estavam curiosos, e ela ficou um pouco desconfortável com a mudança repentina de atitude de Sho. Hana, do outro lado da sala, também notou algo estranho, mas manteve o silêncio, permitindo que ele saísse sem pressioná-lo.

Sho saiu de casa sem dar maiores explicações. Seus passos eram firmes, mas sua mente estava em turbilhão. Ele sabia que não podia ficar parado, que não poderia esperar que a polícia resolvesse a situação. Ele precisava agir por conta própria, investigar tudo o que pudesse sobre o desaparecimento de sua mãe e descobrir se a gangue Bear estava envolvida de alguma forma. A raiva de ter mexido com eles agora parecia ainda mais justificável.

Enquanto caminhava pela rua em direção ao mercado, a cada passo ele pensava em como poderia rastrear qualquer pista, o que mais poderia fazer além de confiar na polícia, e como poderia proteger sua família. Seu coração estava apertado, mas a determinação estava tomando conta dele. Ele não descansaria até que sua mãe fosse encontrada.

Sho não sabia o que estava por vir, mas algo dentro dele dizia que ele teria que lutar mais uma vez. E dessa vez, não seria apenas por sua própria vida.

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